quinta-feira, 13 de março de 2008

Navios estrangeiros; um quebra-cabeças


O " Hilary " em Lisboa


Esta imagem pertence ao colega e amigo Rui Amaro, que ele guardou dum calendário de 1951, da companhia armadora a Booth Line, de Liverpool. É uma gravura muito bonita, melhorada pela tentativa de recrear o rio Tejo e a cidade de Lisboa no início do século XX. Só que tem um erro, (grave e grosseiro), que o Rui descobriu e que eu deixo à análise e perspicácia dos habituais comentadores para tentarem descobrir. Ajudo dizendo que esse tipo de erro acontece ocasionalmente, dando direito a multa porquanto essa situação está prevista na legislação.

7 comentários:

Luis Filipe Morazzo disse...

Acredito que o tal erro que o Rui descobriu, poderá estar relacionado com o número de guaritas que circundam o famoso Terraço do Baluarte, na realidade são seis e aqui só estão visíveis cinco.

Um abraço do amigo

Luis Filipe Morazzo

reimar disse...

Caro Sr. Morazzo !
Acabou de descobrir outro erro, mas esse não dá direito a multa, conforme previsto na legislação.
O erro em questão é tão óbvio que chega a ser insultuoso.
Mais não posso dizer...
Um grande abraço, Reimar

reimar disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Laurus nobilis disse...

É o facto de ser a bandeira brasileira que está içada! Deveria ter a bandeira nacional visivel, já que está no Tejo...

Luis Filipe Morazzo disse...

Caro Reimar

Não entendo a razão de todo esse seu secretismo, ao não querer desvendar o que está errado, em relação a uma simples pintura com cerca de 56 anos. A ditadura já lá vai há muito tempo, e como você sabe muito bem, vivemos num país em que quase todos os dias acontecem situações de extrema gravidade, e ninguém é responsabilizado por nada. Como a curiosidade matou o gato, só lhe peço é que abra o jogo e deixe lá a rapaziada ficar a saber esse tão terrível segredo

Um abraço amigo

Luis Filipe Morazzo

reimar disse...

Caro Sr Laurus Nobilis !

Como se costuma dizer " bingo "...
Vivi de perto situações reais deste tipo, onde era trocada a bandeira Portuguesa pela Espanhola, dada a proximidade do país vizinho e a confusão que isso originava. Outras vezes pura distracção, pelo que a Polícia Marítima impunha a urgente correcção e a respectiva multa.
Neste caso é pior, porque o pintor consegue estragar uma belíssima imagem por saber muito pouco de geografia.
Um grande abraço, Reimar

Luis Filipe Morazzo disse...

Com o consentimento do amigo Reimar, gostaria de aproveitar esta oportunidade, para endereçar os meus sinceros parabéns ao companheiro de viagem Laurus Nobilis, pois com o seu verdadeiro olho de lince, descobriu a tal tremenda falha que, um ignorante (besta) pintor dos meados do século XX cometera. A tal curiosidade que mata o gato, obrigou-me a consultar as minhas cábulas, e caso não aborreça muito a rapaziada, aqui vai um pouco mais da história deste navio: construído em 1931 em Birkenhead, com um deslocamento bruto a rondar as 7400 toneladas, era considerado no início da II Guerra, o navio almirante da frota da Booth Line, sendo um dos poucos da frota que conseguiu sobreviver a este conflito, uma vez que dos 9 navios que iniciaram este conflito, só 3 é que conseguiram chegar aos sucateiros. A seguir à guerra, fazia habitualmente a rota Liverpool para o Brasil com escala em Lisboa, sendo somente abatido para demolição em 1959, depois de uma longa e frutuosa carreira ao serviço da única companhia que conheceu, a Booth Line.

Um abraço amigo

Luis Morazzo