O H.M.S. “ Vidal “
O navio hidrográfico da Armada Real Britânica H.M.S. “ Vidal “, esteve em Leixões, em visita de cortesia, no passado dia 15 de Outubro de 1963, tendo entrado no porto pelas 08.30 horas, ficando atracado no cais da doca Nº 2. Saíu no dia 21. Veio sob o comando do Capitão de Mar-e-Guerra G.S. Ritchie.
O navio tinha um deslocamento de 2.150 toneladas, mede 313 pés de comprimento, 40 pés de largura e apresentava 12,5 pés de calado. Tinha um complemento de 14 oficiais e 150 praças, trazendo a bordo, também, 5 cientistas que vieram procedendo a observações cientificas.
O H.M.S. “Vidal” foi o primeiro navio da Armada Real Britânica desenhado e concebido para observações hidrográficas. Trazia a bordo aparelhagem e equipamento electrónico do mais aperfeiçoado e tinha, também, um helicóptero.
A sua missão primária, naquela ocasião, era fazer observações no Atlântico Norte, mas, antes de iniciar essa longa viagem, trazia a incumbência especial de, em nome do Contra-Almirante Irving, do serviço hidrográfico da Armada Real, entregar ao Professor Dr. Armando Cortesão, conhecido Historiador e Cartógrafo da Universidade de Coimbra, uma série de Cartas do Almirantado para uso do Departamento de Estudos de Cartografia Antiga dessa Universidade.
Do programa organizado na visita do navio constou essencialmente do seguinte; na manhã do dia da chegada, o Comandante Ritchie, acompanhado pelo Cônsul Geral Britânico e pelo Adido Naval junto da Embaixada Britânica em Lisboa, apresentaram cumprimentos às diversas Autoridades locais. A retribuição de cumprimentos efectuou-se a bordo, à tarde e, entre as 17 e as 18 horas o Comandante recebeu os representantes da Imprensa. Às 18.30 horas desse dia o Cônsul Geral Britânico deu uma recepção na sua residência. No dia seguinte, 16, o Comandante e oficiais deram uma recepção à noitinha, a bordo do navio. Na quinta-feira 17, o Comandante Ritchie seguiu de automóvel para Coimbra onde fez a entrega das Cartas à Universidade, no Átrio do Senado, na presença do Reitor da Universidade, do Professor Cortesão e de outros Catedráticos e do Director da Casa de Inglaterra, em Coimbra. À cerimónia seguiu-se uma visita pela Universidade, e, depois foi servido um almoço no Buçaco, oferecido pelo Cônsul Geral Britânico às Autoridades convidadas e que estiveram presentes na cerimónia. O Comandante Ritchie aproveitou a oportunidade para visitar o local da famosa batalha do Buçaco e o Museu da Guerra.
Na sexta-feira 18, os oficiais do navio fizeram um passeio pelo Minho, por amável convite do Sr. Governador Civil do Porto. A Câmara Municipal da Cidade ofereceu um entretenimento, ainda nesse dia, às praças e oficiais subalternos, constando duma exibição de danças regionais, a que se seguiu uma merenda no Palácio de Cristal.
Durante a estadia do navio em porto, os oficiais e praças visitaram armazéns de vinhos e jogaram um desafio de «cricket» contra uma equipa formada por elementos da colónia britânica do Porto. O navio esteve patente ao público no dia 19, entre as 14.30 e as 17 horas.
O navio tinha um deslocamento de 2.150 toneladas, mede 313 pés de comprimento, 40 pés de largura e apresentava 12,5 pés de calado. Tinha um complemento de 14 oficiais e 150 praças, trazendo a bordo, também, 5 cientistas que vieram procedendo a observações cientificas.
O H.M.S. “Vidal” foi o primeiro navio da Armada Real Britânica desenhado e concebido para observações hidrográficas. Trazia a bordo aparelhagem e equipamento electrónico do mais aperfeiçoado e tinha, também, um helicóptero.
A sua missão primária, naquela ocasião, era fazer observações no Atlântico Norte, mas, antes de iniciar essa longa viagem, trazia a incumbência especial de, em nome do Contra-Almirante Irving, do serviço hidrográfico da Armada Real, entregar ao Professor Dr. Armando Cortesão, conhecido Historiador e Cartógrafo da Universidade de Coimbra, uma série de Cartas do Almirantado para uso do Departamento de Estudos de Cartografia Antiga dessa Universidade.
Do programa organizado na visita do navio constou essencialmente do seguinte; na manhã do dia da chegada, o Comandante Ritchie, acompanhado pelo Cônsul Geral Britânico e pelo Adido Naval junto da Embaixada Britânica em Lisboa, apresentaram cumprimentos às diversas Autoridades locais. A retribuição de cumprimentos efectuou-se a bordo, à tarde e, entre as 17 e as 18 horas o Comandante recebeu os representantes da Imprensa. Às 18.30 horas desse dia o Cônsul Geral Britânico deu uma recepção na sua residência. No dia seguinte, 16, o Comandante e oficiais deram uma recepção à noitinha, a bordo do navio. Na quinta-feira 17, o Comandante Ritchie seguiu de automóvel para Coimbra onde fez a entrega das Cartas à Universidade, no Átrio do Senado, na presença do Reitor da Universidade, do Professor Cortesão e de outros Catedráticos e do Director da Casa de Inglaterra, em Coimbra. À cerimónia seguiu-se uma visita pela Universidade, e, depois foi servido um almoço no Buçaco, oferecido pelo Cônsul Geral Britânico às Autoridades convidadas e que estiveram presentes na cerimónia. O Comandante Ritchie aproveitou a oportunidade para visitar o local da famosa batalha do Buçaco e o Museu da Guerra.
Na sexta-feira 18, os oficiais do navio fizeram um passeio pelo Minho, por amável convite do Sr. Governador Civil do Porto. A Câmara Municipal da Cidade ofereceu um entretenimento, ainda nesse dia, às praças e oficiais subalternos, constando duma exibição de danças regionais, a que se seguiu uma merenda no Palácio de Cristal.
Durante a estadia do navio em porto, os oficiais e praças visitaram armazéns de vinhos e jogaram um desafio de «cricket» contra uma equipa formada por elementos da colónia britânica do Porto. O navio esteve patente ao público no dia 19, entre as 14.30 e as 17 horas.
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