Vieira & Silveira, Lda.
Travessa do Corpo Santo, 21-1º - Lisboa
Travessa do Corpo Santo, 21-1º - Lisboa
Esta empresa tem como data do início de actividade o ano de 1951, dando continuidade à empresa Vieira & Labrincha, Lda., mantendo a sede social nas mesmas instalações. Tem à data dois navios já referenciados, que são empregues no serviço de cabotagem nacional e internacional, mas porque se trata de nova empresa, voltamos a mencioná-los com as obvias e necessárias correcções.
“ João José Primeiro “
1951 – 1965
1951 – 1965
O "João José 1º" no Douro - foto (c) colecção fsc
Nº Of.: H-407 > Iic.: C.S.D.R. > Registo: Lisboa, 1951
Construtor: J. Smit & Zoon, Groningen, Holanda, 1917
ex “Merwestein” - Zeevart N.V., Holanda, 1917-1919
ex “Merwestein” - J.H. Andresen, Porto, 1919-1923
ex “Merwestein” - Taveira Laidley & Cª., Lisboa, 1923-1930
ex “Horizonte 1º” - Sonami, Lisboa, 1930-1932
ex “Teotónio Pereira” - utilizado como pontão, 1932-1932
ex “João José 1º” - José M. Labrincha, Lisboa, 1932-1937
ex “João José 1º” – Vieira & Labrincha, Lisboa, 1937-1951
Tonelagens: Tab 242,28 to > Tal 174,17 to > Porte 330 to
Cpmts.: Ff 36,93 mt > Pp 33,44 mt > Bc 7,23 mt > Ptl 3,21 mt
Máq.: Humboldt-Deutz, 1937 > 1:di > 400 Bhp > 8 m/h
Nº Of.: H-407 > Iic.: C.S.D.R. > Registo: Lisboa, 1951
Construtor: J. Smit & Zoon, Groningen, Holanda, 1917
ex “Merwestein” - Zeevart N.V., Holanda, 1917-1919
ex “Merwestein” - J.H. Andresen, Porto, 1919-1923
ex “Merwestein” - Taveira Laidley & Cª., Lisboa, 1923-1930
ex “Horizonte 1º” - Sonami, Lisboa, 1930-1932
ex “Teotónio Pereira” - utilizado como pontão, 1932-1932
ex “João José 1º” - José M. Labrincha, Lisboa, 1932-1937
ex “João José 1º” – Vieira & Labrincha, Lisboa, 1937-1951
Tonelagens: Tab 242,28 to > Tal 174,17 to > Porte 330 to
Cpmts.: Ff 36,93 mt > Pp 33,44 mt > Bc 7,23 mt > Ptl 3,21 mt
Máq.: Humboldt-Deutz, 1937 > 1:di > 400 Bhp > 8 m/h
Naufragou próximo a Aveiro, em viagem de Setúbal para o Porto a 01.01.1965, devido a más condições de tempo e mar, registando-se o falecimento dos 9 tripulantes a bordo.
“ Alger “
1951 - 1969
O "Alger" a entrar em Leixões - imagem (c) Fotomar
1951 - 1969
O "Alger" a entrar em Leixões - imagem (c) FotomarNº Of.: H-403 > Iic.: C.S.J.I. > Registo: Lisboa, 15.09.1951
Construtor: J. Smit & Zoon, Foxhol, Holanda, Maio de 1930
ex “Oldambt” - Mtrvaart. Oke N.V., Groningen, 1930-1936
ex “Alger” - Vieira & Labrincha, Lda., Lisboa, 1936-1951
Tonelagens: Tab 430,68 to > Tal 288,35 to > Porte 600 to
Cpmts.: Ff 47,62 mt > Pp 45,39 mt > Bc 7,80 mt > Ptl 3,10 mt
Máq.: Sulzer Frères, 1945 > 1:Di > 400 Bhp > Veloc. 8 m/h
Construtor: J. Smit & Zoon, Foxhol, Holanda, Maio de 1930
ex “Oldambt” - Mtrvaart. Oke N.V., Groningen, 1930-1936
ex “Alger” - Vieira & Labrincha, Lda., Lisboa, 1936-1951
Tonelagens: Tab 430,68 to > Tal 288,35 to > Porte 600 to
Cpmts.: Ff 47,62 mt > Pp 45,39 mt > Bc 7,80 mt > Ptl 3,10 mt
Máq.: Sulzer Frères, 1945 > 1:Di > 400 Bhp > Veloc. 8 m/h
Tem um registo de encalhe próximo a Peniche em 29.06.1969, mas foi recuperado e posto a flutuar no dia seguinte. Digno de nota tem igualmente uma colisão contra a ponte de caminho de ferro, que liga o Lavradio ao Seixal, à entrada do rio Coina em 18.09.1969, provocando-lhe diversas avarias. Terá sido supostamente vendido para demolição em Alhos Vedros, em 1998.
1 comentário:
Caro Reimar
Este "Alger" é um dos "rapazes da minha geração"e é um gosto recordá-lo aqui..ele, mais o "Dione", o "Nereus" e outros..que, para nós em S. Miguel, na época, eram novidade. Estávamos habituados aos navios da Insulana, da Mutualista e dos Carregadores e estes, que apareciam episódicamente, suscitavam a nossa curiosidade.
Nos que navegavam para os Açores - e inter-ilhas - com tonelagem mais ou menos igual ao "Alger", tínhamos o "Corvo", depois "Óscar" (quando chegou o "Corvo" de origem francesa, a turbinas, já maiorzinho)e o "Girão" (mais pequenino, era o "bibelot" da frota que frequentava o arquipélago) que, depois de cargueiro foi transformado em navio-tanque, no abastecimento das chamadas "ilhas do oeste", a partir de S.Miguel. Nos anos 60, já não navegavam a mais de 6 a 8 nós, e um deles - creio que o "Corvo" - numa viagem de Inverno borrascosa, de Setúbal para Ponta Delgada, levou 13 dias para cumprir a derrota, a tal ponto que a bordo já só se comiam biscoitos.
Um abraço com saudações marinheiras
João Coelho
PS: Depois de amanhã, 19 de Setembro, passam 50 anos sobre o naufrágio do "Arnel" no baixio dos Anjos, na ilha de Santa Maria. Um encalhe às 05.30 da madrugada, com 14 mortos provocados por uma baleeira arriada em más condições, no meio da confusão geral.
Paz às suas almas.
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