segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Os meus postais de navios...


…da KPM – Royal Packet Navigation Co.
Roterdão, Holanda

nm “ Nieuw Zeeland “
1928-1942
Porto de registo : Batavia, Holanda

O " Nieuw Zeeland "

Cttr.: Rotterdamsche Droogdok Mij., Roterdão, Holanda, 04.1928
Arqueação : Tab 11.069,00 to > Tal 6.809,00 to
Comprimentos : Pp 164,59 mt > Boca 19,05 mt > Pontal 10,18 mt
Máq.: Maats. Fyenoord, Roterdão, 1928 > 2:Tv > Veloc. 15 m/h

Navio empregue na ligação da Europa com portos Australianos, era igualmente uma embarcação requisitada pela Marinha, quando necessário. Numa dessas ocasiões, enquanto transporte de tropas ao serviço das forças aliadas, ao participar na operação “Torch”, foi torpedeado pelo submarino Alemão U.380, na posição 35º57’N 03º58’W, a 11 de Novembro de 1942. Nesse ataque foram registadas 16 vitímas. Pouco tempo depois, o navio mergulhava para sempre na posição 35º59’N 03º45’W.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Os meus postais de navios...


…da Canadian National Steamships
Montreal, Canadá

nm “ Lady Nelson “
1928-1953
Porto de registo : Halifax, Canadá (sob nacionalidade Inglesa)

Um postal para 5 Ladies

Cttr.: Cammel Laird & Co. Ltd., Birkenhead, Inglaterra, 10.1928
Arqueação : Tab 7.970 to > Tal 4.916 to
Comprimentos : Pp 127,86 mt > Boca 18,01 mt > Pontal 8,60 mt
Máq.: Cammel Laird, 1928 > 4:St > 1.094 Nhp > Veloc. 14 m/h
Vendido à Khedivial Mail Line, de Alexandria, Egipto, em 1953, mudou o nome para “Gumhuryat Misr”. Em 1960 foi rebaptizado “Alwadi”. Demolido no Egipto, durante o ano de 1968.

nm “ Lady Hawkins “
1928-1942
Porto de registo : Halifax, Canadá (sob nacionalidade Inglesa)

Cttr.: Cammel Laird & Co. Ltd., Birkenhead, Inglaterra, 11.1928
Arqueação : Tab 7.988 to > Tal 4.920 to
Comprimentos : Pp 127,86 mt > Boca 18,01 mt > Pontal 8,60 mt
Máq.: Cammel Laird, 1928 > 4:St > 1.094 Nhp > Veloc. 14 m/h
Torpedeado e afundado pelo submarino Alemão U.66, na posição 35º00’N 72º30’W, quando em viagem de Halifax e Boston para a Bermuda, em 19 de Janeiro de 1942.

nm “ Lady Drake “
1928-1953
Porto de registo : Halifax, Canadá (sob nacionalidade Inglesa)

Cttr.: Cammel Laird & Co. Ltd., Birkenhead, Inglaterra, 12.1928
Arqueação : Tab 7.985 to > Tal 4.920 to
Comprimentos : Pp 127,86 mt > Boca 18,01 mt > Pontal 8,60 mt
Máq.: Cammel Laird, 1928 > 4:St > 1.094 Nhp > Veloc. 14 m/h
Torpedeado e afundado pelo submarino Alemão U.106, na posição 36º12’N 14º55’E, quando em viagem de Demerara e Bermuda, para St. John’s, Terra Nova, a 5 de Maio de 1942.

nm “ Lady Somers “
1929-1941
Porto de registo : Montreal, Canadá (sob nacionalidade Inglesa)

Cttr.: Cammel Laird & Co. Ltd., Birkenhead, Inglaterra, 03.1929
Arqueação : Tab 8.194 to > Tal 4.941 to
Comprimentos : Pp 128,11 mt > Boca 18,35 mt > Pontal 9,20 mt
Máq. : Cammel Laird, 1929 > 4:St > 1.094 Nhp > Veloc. 14 m/h
Após requisição do Almirantado Britânico para colaborar no esforço de guerra, em Outubro de 1940, foi torpedeado e afundado pelo submarino Italiano “Morosini”, na posição 37º12’N 20º32’W, a 15 de Julho de 1941.

nm “ Lady Rodney “
1929-1953
Porto de registo : Montreal, Canadá (sob nacionalidade Inglesa)

Cttr.: Cammel Laird & Co. Ltd., Birkenhead, Inglaterra, 04.1929
Arqueação : Tab 8.194 to > Tal 4.936 to
Comprimentos : Pp 128,11 mt > Boca 18,35 mt > Pontal 9,20 mt
Máquina : Cammel Laird, 1929 > 4:St > 1.094 Nhp > Veloc. 14 m/h
Vendido à Khedivial Mail Line de Alexandria, Egipto, em 1953, mudou o nome para “Mecca”. Terminou a vida útil afundado pela tripulação ao Km7 do Canal do Suez, a 7 de Junho de 1967.

Esta companhia foi criada pela empresa McKean, McLarty & Lamont, de Liverpool, em 1853, tendo ao longo dos anos reunido vários navios, operando um serviço directo de ligação entre a Inglaterra e o Canadá, ainda enquanto província sob colonização britânica. Decorridos alguns anos, uma enorme concentração de gelo, inviabilizou o acesso dos navios aos portos, situação que levou à quebra de influência da companhia nesse tráfego, agravada pelo interesse das grandes companhias Inglesas, escalando esses portos do norte, nas carreiras com destino à América.
Só posteriormente, depois do armistício na Iª Grande Guerra Mundial, a companhia foi revitalizada, reaparecendo após a construção dos 5 navios supra referidos, através do financiamento do governo Canadiano. Essas embarcações visavam complementar o transporte dos grandes paquetes, estabelecimento por sua vez um tráfego para as Bermudas e outras Ilhas no Atlântico sob domínio Inglês, com escala no porto Boston, Estados Unidos.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Os meus postais de navios...


…da Atlantic Transport Line
Nova Iorque, Estados Unidos (sob operação Inglesa)

nm “ Minnetonka “ (I)
1902-1918
Porto de registo : Belfast, Inglaterra

O " Minnetonka " (I)

Construtor : Harland & Wolff Ltd., Belfast, Escócia, 17.05.1902
Arqueação : Tab 13.397 to > Tal -?- to
Comprimentos : Pp 183,10 mt > Boca 20,00 mt > Pontal -?- mt
Máq.: Harland & Wolff, 1902 > 2:Qe > -?- Nhp > Veloc. 16 m/h
Torpedeado e afundado pelo submarino Alemão U.66 a cerca de 40 milhas de Malta, na posição 36º12’N 14º55’E, a 30 de Janeiro de 1918, contabilizou 4 vitimas mortais, resultantes desse acto de guerra.

Fez parte duma série de 4 navios idênticos, construídos entre 1900 e 1909. Foram baptizados “Minneapolis”, Minnehaha”, Minnetonka” e “Minnewaska”. Tinham uma enorme capacidade para carga, limitada oferta de 1ªs classes, mas dispondo de excelentes condições em alargada classe turística. Todos eles acabaram torpedeados por submarinos Alemães, durante a Iª Grande Guerra Mundial, sendo que no caso do “Minnehaha”, atacado durante a travessia do Atlântico, a 7 de Setembro de 1917, vitimou 43 dos seus ocupantes.

nm “ Minnekahda “ (II)
1918-1936
Porto de registo : Belfast, Inglaterra

O " Minnekahda " (II)

Construtor : Harland & Wolff Ltd., Belfast, Escócia, 21.03.1918
Arqueação : Tab 17.281 to > Tal 10.208 to
Comprimentos : Pp 189,13 mt > Boca 20,24 mt > Pontal 14,42 mt
Máq.: Harland & Wolff, 1918 > 4:St > 11.250 Nhp > Veloc. 16 m/h
Findas as operações da companhia, amarrou desde 1931 até 1936.
Vendido para demolir em Dalmuir, Escócia, a 29 de Abril de 1936

nm “ Minnewaska “ (IV)
1923-1934
Porto de registo : Belfast, Inglaterra

O " Minnewaska " (IV)

Construtor : Harland & Wolff Ltd., Belfast, Escócia, 25.08.1923
Arqueação : Tab 21.716 to > Tal 13.418 to
Comprimentos : Pp 183,13 mt > Boca 24,51 mt > Pontal 15,06 mt
Máq.: Harland & Wolff, 1923 > 4:St > -?- Nhp > Veloc. 16,5 m/h
Transferido para a Red Star Line em 1932, conservou o nome.
Vendido para demolição em Port Glasgow, Escócia, a 2 de Dezembro de 1934

nm “ Minnetonka “ (II)
1924-1934
Porto de registo : Belfast, Inglaterra

O " Minnetonka " (II)

Construtor : Harland & Wolff Ltd., Belfast, Escócia, 24.04.1924
Arqueação : Tab 21.998 to > Tal 13.526 to
Comprimentos.: Pp 183,13 mt > Boca 24,51 mt > Pontal 15,06 mt
Máq.: Harland & Wolff, 1924 > 4:St > -?- Nhp > Veloc. 16,5 m/h
Transferido para a Red Star Line em 1932, conservou o nome.
Vendido para demolição em Borrowstounness, Escócia, a 8 de Dezembro de 1934

Se por um lado a construção do “Minnekahda” foi pensada para melhorar as condições a bordo para os passageiros, relativamente aos navios anteriores, a requisição do navio pelo Governo Inglês para operá-lo como transporte de tropas, sendo-lhe colocadas 2.000 camas, alterou-lhe completamente os planos. Recuperado a partir de 1920, foi remodelado mas não foi possível conseguir melhor do que 750 leitos, para classe turística, de fraca qualidade, num nível ligeiramente superior à oferta de camarotes de 3ª classe. Parte da solução foi fretar o navio à United States Lines, que o operou durante 4 anos no trafego entre Nova Iorque e Danzig, na Alemanha, seguindo-se novo fretamento à Panamá Pacific Line, até 1931, ano em que acontece o colapso da empresa. Na falta de comprador interessado no navio, a opção final foi a venda para demolição em 1936.
Quanto aos gémeos “Minnewaska” e “Minnetonka”, ambos construídos consoante os planos originais, revelaram-se gigantes face à capacidade para transportar 20.000 toneladas de carga, sendo por isso considerados à época, os maiores cargueiros do mundo. Em paralelo, ofereciam ainda condições para alojar 368 passageiros em 1ª classe.
O fim da companhia obrigou à reconversão de ambos os navios, para o transporte de passageiros em classe turística, a custos reduzidos, sob operação da Red Star Line, no tráfego entre Antuérpia e Nova Iorque. Por volta de 1933, a falta de mercadoria e de passageiros leva os navios a amarrar, sendo colocados à venda. Sem compradores interessados, foram ambos demolidos prematuramente, durante o ano de 1934.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Podia ter sido muito pior...!


n/m “ Mistral “
Registo em Londres, Inglaterra
2008 - ??

O "Mistral" na doca 2 Norte em Leixões
Foto (c) José Modesto, Leça da Palmeira

Armador : H. Moje em t/c à Maersk Line, Copenhaga
Construtor : Sietas, Neuenfeld, Alemanha, 02.2008
Arqueação : Tab 9.981 to > Porte 11.254 to
Cpmts.: Ff 134,40 mt > Pp 125,99 > Boca 22,50 mt
Máquina : Alemanha, 2007 > 1:Di > Veloc. 18,5 m/h

Este magnifico porta-contentores, procedente de Casablanca, escalou Leixões no dia 9 p.p., na sua segunda passagem pelo porto durante o ano corrente. Teria sido uma visita perfeitamente normal, se na manhã do dia seguinte, durante a manobra de saída, com destino a Roterdão, não tivesse ocorrido a bordo um “black out”, provavelmente no sistema eléctrico, que levou o navio a guinar para estibordo, embatendo lateralmente contra o cais da doca 2 Norte, sem, contudo, fazer grandes estragos.
A feliz ausência de embarcações no local da colisão, levou a proa do navio a empurrar um dos guindastes por uma dezena de metros, mantendo-se este altivamente em pé e supostamente dentro do respectivo carril. Depois, foi o passar cabos a terra para a ancoragem de emergência, detectar e reparar a avaria, formalizar os protestos e colocar o P&I (Seguradora do Armador) à disposição das Autoridades, para o que desse e viesse. Findos os trâmites legais, o porta-contentores, volvidas algumas horas, reiniciou a passagem para o Norte, com os habituais votos de boa viagem.
Este acidente, foi, naturalmente, muito comentado e presenciado por largo número de pessoas que se encontravam a passar pela ponte móvel e que temeram que o navio continuasse a sua marcha desgovernada; os observadores seguramente não ganharam para o susto.
Por isso lembro, podia ter sido muito pior!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Companhias Portuguesas - A Transfrio


Transfrio – Soc. Marítima de Transportes Frigoríficos
Rua dos Douradores, 11, Lisboa

Esta empresa foi uma companhia associada da Soc. Geral de Comércio, Indústria e Transportes, para operar no transporte de carga com necessidade de refrigeração. Utilizou inicialmente o cargueiro “Transfrio”, após trabalho de reconstrução e adaptação do antigo cargueiro “Colares”, durante cerca de 1 ano em estaleiro. O peso e o desgaste de 24 anos de utilização constante, terão ditado a venda do navio. A compra do “Baía de S. Brás”, deve ter sido pensada para o colocar ao serviço em substituição do “Transfrio”, todavia o colapso das principais empresas em 1975, terão apressado a sua venda para o registo Irlandês.

N/m “ Transfrio “
1968 - 1972

O "Transfrio" - desenho de Luis Filipe Silva

Nº Oficial : I-360 > Iic.: C.S.L.V. > Registo : Lisboa, 24.01.1967
Cttor.: St. Lawrence Met. & Marine Works, Quebec, 14.10.1948
ex “Colares”, Sociedade Geral, Lisboa, 1948-1967
Arqueação : Tab 1.270,72 to > Tal 617,06 to > Porte 1.204 to
Cpmts.: Ff 82,27 mt > Pp 77,00 mt > Bc 10,69 mt > Ptl 4,88 mt
Maq.: Fairbanks, Morse & Co., 1947 > 1:Di > 1.200 Bhp > 11 m/h
Equipagem : 26 tripulantes
dp "Porto Frio", Leon Shipping Enterprise, 1978-1980
dp "Porto Pylos", Apollon Shipping Co., 1980-1981
dp "Gulf Frio", Apollon Shipping Co., 1981-1991
Vendido para demolição durante o ano de 1991.

O "Transfrio" em Leixões - Imagem (c) Fotomar

N/m “ Baía de São Brás “
1971 - 1975

O "Baía de S. Brás" - desenho de Luis Filipe Silva

Nº Oficial : I-393 > Iic.: C.S.C.P. > Registo : Lisboa, 02.08.1971
Construtor.: Astilleros Astano, S.A., El Ferrol, Espanha, 08.1967
ex “Rio Nansa”, _??_, Espanha, 1967-1971
Arqueação : Tab 1.849,56 to > Tal 1.186,20 to > Porte 1.996 to
Cpmts.: Ff 85,93 mt > Pp 79,05 mt > Bc 12,12 mt > Ptl 5,87 mt
Maq.: M.T.M., Barcelona, 1967 > 1:Di > 2.500 Bhp > 13,5 m/h
Equipagem : 25 tripulantes
dp “Baia de S. Bras”, Irish & Contntal., Dublin, Irlanda, 1975-1984
dp “Pan Reefer”, Pan Reefer Shipping Co. S.A., Panamá, 1984-1987
dp “Polly Pearl”, Golden Pearl Marit. Corp., Bahamas, 1987-1993
dp “Itfa 2”, Apex Mart. Group Co., Bangkok, Tailandia, 1993-2007
dp “Grand Ocean Reefer”, _??_, 2007-??
Possivelmente ainda a navegar.

O "Baía de S. Brás" em Leixóes - Imagem (c) Fotomar

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O "Iberia" da P&O


Nm “ Iberia “ (2)
1954 – 1972
Peninsular & Oriental Lines, Londres, Inglaterra

O "Iberia" junto ao Cabo S. Vicente

Cttor.: Harland & Wolff, Belfast, Escócia, 10.09.1954
Arqueação : Tab 29.614 to > Porte 9.035 to
Cpmts.: Ff 219,00 mt > Pp 203,60 mt > Boca 27,7 mt
Maquina : 1954 > 2:St > 22 m/h

O "Iberia" - postal da Companhia

Também este navio aparece visto a passar próximo ao Cabo de São Vicente, contemplando o mais que provável regresso a casa. De navegar instável, esteve colocado a operar no serviço de ligação entre o Reino Unido e a Austrália, efectuando em simultâneo larga quantidade de viagens de cruzeiro.
Em 1956, foi vitima duma colisão com o tanque “Stanvac Pretoria”, ao largo de Colombo, no Sri-Lanka. Como o navio tanque se encontrava sem carga, as avarias verificaram-se acima da linha de água. Pode por esse motivo navegar para a Austrália, sendo reparado no estaleiro Cockatoo, em Sidney.
Decorridos 18 anos de serviço, foi retirado da frota e vendido para demolição em Kaohsiung, Formosa, a 5 de Setembro de 1972.

domingo, 2 de agosto de 2009

Navegações Caminhenses - o "Rio Coura"


O palhabote “ Rio Coura “
1920 - 1925

O palhabote "Rio Coura" na ria de Aveiro
Foto do Arquivo Digital de Aveiro

A imagem encontrada no sítio do Arquivo Digital de Aveiro, mostra-nos o navio eventualmente a sair do porto, a reboque dum galeão da pesca da sardinha, com um precioso carregamento de sal, durante o ano de 1921. Porque se tratava de uma embarcação recente, estaria numa das suas primeiras viagens ao serviço da cabotagem nacional e internacional, que se repetiram durante mais 4 anos, até à mudança de nome em 1925.
Foi seu proprietário o armador Caminhense Francisco Odorico Dantas Carneiro, por encomenda ao construtor Manuel Ferreira Rodrigues, em Caminha, que o deu por terminado no decorrer do ano de 1920. Registado no porto de Caminha, tinha de arqueação bruta 103,00 toneladas e liquida 88,24 toneladas. O comprimento entre perpendiculares era 28,86 metros, de boca 6,60 metros e 2,90 metros de pontal.
Em 1925, após venda à sociedade Possidónio Gonçalves Covão & Irmão, de Viana do Castelo, o navio foi registado com o nº 82 na praça de Viana, mudando o nome para “ Covão Iº “, mantendo-se a navegar mais 4 anos. Perde-se por encalhe, provavelmente por motivo de nevoeiro, a sul do porto de Casablanca, em Marrocos, no dia 3 de Junho de 1929.