Pesca do Bacalhau - A Açorena de Lisboa

Companhia Açoreana de Navegação e Pescarias, Lda.
Lisboa

Esta empresa foi proprietária de um lugre, utilizado na pesca do bacalhau durante algumas campanhas, passando ao serviço de cabotagem entre o continente e os Açores depois de 1925.

Lugre-patacho “ Terceirense “
1919 - 1927

Nº Oficial : 379-E > Iic.: H.T.E.R. > Porto de registo : Lisboa
Construtor : K. Skaaluren, Rosendal, Noruega, 1902
ex “Albertinus” - ?_?, Rosendal, Noruega
ex “Hilda” – registo brasileiro até 1919
Tonelagens : Tab 332,77 to > Tal 283,32 to
Cpmts.: Pp 36,94 mt > Boca 8,44 mt > Pontal 3,57 mt
Equipagem no comércio : 10 tripulantes
Máquina auxiliar : Não tinha

Naufragou a 22.09.1927 devido à passagem de um ciclone, quando o navio se encontrava a 25 milhas ao Sul da Ilha do Pico, sob o comando do capitão António Ferreira Nunes. Procedia da cidade da Horta, de onde saiu no dia 18, com 480 toneladas de mercadoria diversa para o continente. A tripulação salvou-se na baleeira de bordo, sendo rebocada para terra por um gasolina do Delegado Marítimo das Lajes do Pico, em resposta ao pedido de ajuda, tendo ainda sido transferidos para bordo da canhoneira “Beira”, que se encontrava próximo.
No mesmo período o ciclone provocou outros naufrágios, entre os quais o da escuna “S. Pedro Gonçalo”, navio Micaelense de Ponta Delgada. A tripulação da escuna foi resgatada pelo vapor Italiano “Perseo”, que procedeu ao seu transporte até ao Faial. As tripulações de ambos os navios seguiram viagem em conjunto a bordo da canhoneira, até ao porto de Ponta Delgada. (Jornal “O Século, de 25.09.1927)