A faina maior continua inacabada...
Quanto mais aprofundo a pesquisa que venho a efectuar em relação aos navios bacalhoeiros, melhor me apercebo quanto tinha razão o saudoso amigo capitão Francisco Correia Marques. Realmente ainda há muito por fazer e outro tanto por descobrir. Na oportunidade, estava a estudar naufrágios de navios nas barras de Aveiro, Figueira e Lisboa, para publicar brevemente no blog, quando me dou conta que existe uma situação paralela ao caso do "Brizella", apenas com a diferença do navio estar matriculado na praça da Figueira da Foz. Porque decorre o fim de semana, ainda não tive acesso às sempre interessantes notícias sobre o naufrágio, que prometo editar logo que possível. Contudo, porque o navio está perfeitamente identificado, aproveito já para referi-lo e obviamente peço desculpa por ter deduzido erradamente, que o afundamento do "Brizella" tivesse sido um caso isolado. Afinal, havia outro... Trata-se pois do
Iate “ Veloz “
1917-1917
1917-1917
Armador : Franco Guerra & Cª., Figueira da Foz
.........................
Nº Oficial: A-110 > Iic.: H.J.F.G. > Registo: Figueira da Foz
Cttor.: António Dias dos Santos, Fão, lançado à água 03.1904
ex “Navegante”, José Joaquim Gouveia, Porto, 1904-1917
Tonelagens: Tab 139,48 to > Tal 132,51 to
Comprimentos : Pp 30,05 mt > Boca 7,70 mt > Pontal 3,09 mt
Máquina: Não tinha motor auxiliar
Equipagem : 7 tripulantes
Cttor.: António Dias dos Santos, Fão, lançado à água 03.1904
ex “Navegante”, José Joaquim Gouveia, Porto, 1904-1917
Tonelagens: Tab 139,48 to > Tal 132,51 to
Comprimentos : Pp 30,05 mt > Boca 7,70 mt > Pontal 3,09 mt
Máquina: Não tinha motor auxiliar
Equipagem : 7 tripulantes
Conforme se verifica pelos elementos referidos acima, o navio esteve registado na praça do Porto até 1917, alterando o nome e a matrícula para a Figueira da Foz. Estaria supostamente pensado para participar na campanha de 1918, mas havia uma enorme falta de navios durante os anos da Iª Grande Guerra, pelo que a exemplo dos demais todos os navios eram utilizados, até ao limite das suas capacidades, independentemente do risco que era navegar nesse período. E tal como o "Brizella" foi apanhado e afundado por um submarino alemão, quando se encontrava sensivelmente a 50 milhas do porto de Vigo, quando em viagem de Leixões para Bordéus. Desse ataque resultaria a perda do navio, no dia 30 de Novembro de 1917.
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