quarta-feira, 1 de abril de 2009

Navios Brasileiros - o "Poconé"


“ Poconé “
1927 – 1960
Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro

Porque em diversas ocasiões me pediram para fazer referência ao navio brasileiro “Poconé”, eis chegada a altura de publicar os elementos que consegui reunir, como segue :

O "Coburg" dp "Poconé" - postal da Norddeutcher Lloyd

Nº Oficial : LB-101 > Iic.: P.U.B.X. > Registo : Rio de Janeiro
Construtor : Bremer Vulkan, Vegesack, Alemanha, 15.01.1910
ex “Coburg”, Norddeutscher Lloyd, Bremen, 1910 - 31.05.1917
ex “Poconé”, Gov. Brasileiro, Rio de Janeiro, 01.06.1917-1927
Tonelagens : Tab 6.750,00 to > Tal 4.201,00 to
Comprimentos : Pp 127,89 mt > Boca 16.61 mt > Pontal 8,47 mt
Máq.: Bremer Vulkan, 1909 > 1:Qe > 387 Nhp > Veloc. 11,5 m/h
Vendido para demolição no Rio de Janeiro durante o ano de 1960

A exemplo de muitos outros navios deste período, o navio Alemão “Coburg” teve ordens para amarrar no Rio de Janeiro, devido ao início das hostilidades relativas à Iª Grande Guerra Mundial, o que viria a acontecer durante o mês de Agosto de 1914. Com a entrada do Brasil na guerra, cuja participação foi consideravelmente activa, foi requisitado pelo Governo Brasileiro e posto a navegar como transporte de tropas. No final da guerra, o navio regressou ao serviço comercial, sendo então operado pela companhia Lloyd Brasileiro, visitando portos europeus com grande regularidade. A partir de 1927, passa definitivamente à propriedade da empresa, efectuando viagens desde Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, Santos e Rio Grande do Sul, na ligação à Europa e aos portos mediterrânicos, até à ordem de venda para demolição, após cumprir cerca de 50 anos a navegar.

10 comentários:

Brasil, Primeiro Mundo! disse...

Olá!!!
Estava fazendo uma pesquisa sobre navios e descobri o seu blog!!! Mto interessante!!! Gostaria de saber se vc tem uma relação de navios afundados em 1925. Algo relacionado com a familia Braune.

Agradeço

Patricia Mello (trymello@ig.com.br)

Alexandre disse...

Hola!!Meu avô trabalhou como moço de convés no navio poconé,gostaria de saber como posso encontrar a lista das pessoas que trabalharam em meados de 1927 a 1935??Obs;O nome do meu avô é:Luiz Gonzaga da Silva.

agradeço de meu coraçao!

Alexandre Acioli(xando_acioli@hotmail.com)

Joséph Woli disse...

boas,
tenho uns negativos de vidro, Gelatina Brometo de prata. neles estão expressos imagens de muitas pessoas, onde se Lê à volta de um pneu, POCONÈ. alguem conhece?

Unknown disse...

Olá, meu bisavô Moacyr trabalhou no navio Poconé, nao sei em qual período, mas ele trocou o sobrenome dele para Poconé e hoje temos a família Poconé que atualmente reside em Aracaju/Se. Tenho certeza q esse navio significou muito para meu bisavô para ele fazer um ato desses. Acho q só tem 1 família Poconé em todo o Brasil e me orgulho muito de fazer parte dessa linda história. (mayrapocone@hotmail.com)

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Olá, meu bisavô José Oscar Lopes Ferreira trabalhou no navio Poconé, nao sei em qual período, mas ele trocou o sobrenome dele para Poconé e hoje temos a família Poconé que atualmente reside em Aracaju/Se. Tenho certeza q esse navio significou muito para meu bisavô para ele fazer um ato desses. Acho q só tem 1 família Poconé em todo o Brasil e me orgulho muito de fazer parte dessa linda história. (mayrapocone@hotmail.com)

Unknown disse...

Pesquisando sobre meus ancestrais acabei entrando nesse site e me emocionei muito. Minha avó paterna
veio da antiga URSS nesse navio, juntamente com seus pais e irmãos. Eles vieram para o Brasil antes da mudança de governo na Russia em 1917. O nome dos meus bisavos era Marco e Maria Berdian e da Minha avó Maria Berdian.
As fotos do navio e de comandantes dele me deixou muito emocianada!
Maria Teresa Granella lang

JlouJr disse...

Ola.
Meu trabalhou no Loyde Brasileiro e navegou no Pocone. Tenho uma foto dele ao lado de uma boia salva-vidas com o nome do navio em NY na epoca da guerra.
J.L Santos

Lúcia Rolim disse...

Obrigada pelas informações! Estávamos conversando eu e o meu pai, quando ele mencionou a sua vinda de Recife para o Rio de Janeiro, que ocorreu por transferência da filial da empresa multinacional em que trabalhava em Recife para a matriz no Rio de Janeiro. Essa viagem foi realizada no navio de tropas alemães incorporado ao Lloyd brasileiro, com o nome de Poconé.

Lúcia Rolim disse...
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