O Submarino "Delfim"
01.12.1934 - 1950
As provas de mar do submarino “Delfim”
Segundo telegrama recebido da missão naval portuguesa em Inglaterra, o submarino “Delfim” nas provas de mar, navegando à superfície, deu 17,2 milhas.
Este navio, pelo respectivo contrato, deve ser entregue ao governo no próximo dia 1 de Outubro.
(In jornal “Comércio do Porto”, Domingo, 5 de Agosto de 1934)
A nova esquadra
Em 9 de Outubro será entregue o submarino “Delfim”
(In jornal “Comércio do Porto”, Domingo, 5 de Agosto de 1934)
A nova esquadra
Em 9 de Outubro será entregue o submarino “Delfim”
Segundo informação da Missão Naval Portuguesa em Inglaterra, o novo submarino “Delfim” vai efectuar experiências de lançamento de torpedos, tendo as da artilharia dado bons resultados.
Fizeram fogo a peça de 100 mm, e as duas metralhadores anti-aéreas, com o navio a navegar e parado.
No dia 9 do próximo mês o “Delfim” será entregue solenemente ao governo português, vindo para o Tejo, depois de algumas provas para treino da guarnição.
O novo submarino fará a travessia Barrow-Lisboa sem qualquer escolta, visto tratar-se de um submarino que opera em alto mar. De seguida deverão começar em Barrow, as experiências com os submarinos “Espadarte” e “Golfinho”.
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta, 26 de Setembro de 1934)
O novo submarino “Delfim”
No dia 9 do próximo mês o “Delfim” será entregue solenemente ao governo português, vindo para o Tejo, depois de algumas provas para treino da guarnição.
O novo submarino fará a travessia Barrow-Lisboa sem qualquer escolta, visto tratar-se de um submarino que opera em alto mar. De seguida deverão começar em Barrow, as experiências com os submarinos “Espadarte” e “Golfinho”.
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta, 26 de Setembro de 1934)
O novo submarino “Delfim”
Em vista de ser reconhecida a necessidade de procederem a mais algumas experiências, entre as quais uma debaixo de mau tempo, se fôr possível, já não se vai realizar em 5 do corrente, como a casa construtora desejava, a entrega do submarino “Delfim”, estando agora previsto que deverá ter lugar no dia 11 do corrente.
(In jornal “Comércio do Porto”, quinta, 4 de Outubro de 1934)
(In jornal “Comércio do Porto”, quinta, 4 de Outubro de 1934)
Submarino “Delfim”
Foi hoje entregue ao Governo português o submarino “Delfim”, construído em Inglaterra.
(In jornal “Comércio do Porto”, sexta, 12 de Outubro de 1934)
(In jornal “Comércio do Porto”, sexta, 12 de Outubro de 1934)
A nova esquadra
Com respeito ao novo submarino “Delfim”, cuja entrega foi anunciada para 11 do corrente, não se sabe ainda quando será, pois essa data ainda não foi fixada. Entretanto, chegaram notícias de Inglaterra, informando que o novo submarino “Espadarte” tinha já iniciado as provas de mar.
(In jornal “Comércio do Porto”, sábado, 13 de Outubro de 1934)
(In jornal “Comércio do Porto”, sábado, 13 de Outubro de 1934)
Submarino “Delfim”
Continua em experiências o novo submarino “Delfim”.
(In jornal “Comércio do Porto”, terça, 6 de Novembro de 1934)
(In jornal “Comércio do Porto”, terça, 6 de Novembro de 1934)
Nova unidade naval – O submarino “Delfim”
Segundo comunicação recebida da missão naval portuguesa em Inglaterra, passou já a completo armamento o novo submarino “Delfim”, que saiu para Davenport, onde vai executar os necessários treinos com a respectiva guarnição.
(In jornal “Comércio do Porto”, terça, 18 de Dezembro de 1934)
(In jornal “Comércio do Porto”, terça, 18 de Dezembro de 1934)
Nova unidade naval – O submarino “Delfim”
Segundo telegrama do comandante do novo submarino “Delfim”, este navio fez ao largo de Plymouth com bom êxito três emersões debaixo de mau tempo, demonstrações que decorreram bem-sucedidas.
A equipagem continua no seu adestramento.
As experiências que se tem realizado vêm sendo acompanhadas por um contra-torpedeiro.
Acrescenta que o almirante comandante da base naval e demais autoridades inglesas tem-lhe prestado a maior assistência sendo inexcedíveis em atenções para com toda a guarnição do navio, estando, por isso, o comandante muito grato.
Informa ainda que o submarino “Delfim” larga amanhã de Plymouth para Portland.
(In jornal “Comércio do Porto”, quinta, 3 de Janeiro de 1935)
O submarino “Delfim”
A equipagem continua no seu adestramento.
As experiências que se tem realizado vêm sendo acompanhadas por um contra-torpedeiro.
Acrescenta que o almirante comandante da base naval e demais autoridades inglesas tem-lhe prestado a maior assistência sendo inexcedíveis em atenções para com toda a guarnição do navio, estando, por isso, o comandante muito grato.
Informa ainda que o submarino “Delfim” larga amanhã de Plymouth para Portland.
(In jornal “Comércio do Porto”, quinta, 3 de Janeiro de 1935)
O submarino “Delfim”
Largou hoje de Plymouth, para a base naval inglesa de Portland, o novo submarino “Delfim” que deve estar no Tejo antes do fim deste mês.
(In jornal “Comércio do Porto”, quinta, 3 de Janeiro de 1935)
(In jornal “Comércio do Porto”, quinta, 3 de Janeiro de 1935)
A nova esquadra
O submarino “Delfim”
O submarino “Delfim”
Fundeou hoje em Gravesend o novo submarino “Delfim”.
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta, 9 de Janeiro de 1935)
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta, 9 de Janeiro de 1935)
A nova esquadra
O submarino “Delfim”
O submarino “Delfim”
O comandante do novo submarino “Delfim” informou que mete amanhã as munições e ogivas de combate e que parte depois de amanhã para Lisboa. Mais informa que a guarnição tem sofrido imenso com o frio intenso.
O navio continua amarrado à boia em Gravesend e tem estado a preparar-se para que funcionem bem os seus maquinismos durante a viagem.
(In jornal “Comércio do Porto”, sexta, 11 de Janeiro de 1935)
O navio continua amarrado à boia em Gravesend e tem estado a preparar-se para que funcionem bem os seus maquinismos durante a viagem.
(In jornal “Comércio do Porto”, sexta, 11 de Janeiro de 1935)
A nova esquadra
O submarino “Delfim”
O submarino “Delfim”
O comandante do novo submarino “Delfim” comunicou que esteve hoje a meter munições em Holehaven e que larga amanhã de manhã para Lisboa.
O navio deve estar em Cascais provavelmente na segunda-feira, de tarde, entrando no Tejo no dia seguinte, de manhã.
(In jornal “Comércio do Porto”, sábado, 12 de Janeiro de 1935)
(In jornal “Comércio do Porto”, sábado, 12 de Janeiro de 1935)
A nova esquadra
O submarino “Delfim” chega amanhã a Lisboa
O submarino “Delfim” chega amanhã a Lisboa
Segundo um rádio recebido, hoje, de bordo do novo submarino “Delfim”, este navio deve estar em Cascais amanhã, pelas 15 horas, não se sabendo ainda se entrará imediatamente no Tejo ou se o fará no dia seguinte de manhã.
***
No Ministério da Marinha, foi recebido hoje um rádio de bordo do submarino “Delfim”, comunicando que seguia ao sul de Portsmouth a caminho de Lisboa; outro, dizendo que navegava ao norte de Ouessant com o mar muito cavado e que se viu obrigado a reduzir a velocidade; e outro, ainda, dizendo que navegava com muito mar a N.O. da Biscaia, pedindo que lhe fosse enviada a previsão do estado do mar na Corunha e na costa de Portugal e ainda um outro, comunicando que navegava a 120 milhas a norte do cabo Finisterra, com mar de ondulação larga, contando chegar a Cascais amanhã, às 15 horas, aproximadamente, se puder meter à velocidade de 15 nós e nesse caso deve amarrar à boia onde está presentemente a canhoneira “Mandovi”, no quadro dos navios de guerra, no Tejo, das 16 e meia às 17 horas.
O sr. ministro da Marinha acompanhado do sr. almirante Oliveira Musanti, irá a bordo daquele navio, logo que ele fundeie no Tejo. Nessa ocasião os navios surtos no Tejo, embandeirarão nos topes, salvando a fragata “D. Fernando”, com 21 tiros.
O sr. Presidente do Ministério também tenciona visitar o navio, logo que o seu estado de saúde o permita.
O sr. ministro da Marinha acompanhado do sr. almirante Oliveira Musanti, irá a bordo daquele navio, logo que ele fundeie no Tejo. Nessa ocasião os navios surtos no Tejo, embandeirarão nos topes, salvando a fragata “D. Fernando”, com 21 tiros.
O sr. Presidente do Ministério também tenciona visitar o navio, logo que o seu estado de saúde o permita.
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O “Delfim” permanecerá algum tempo no Tejo, indo depois a sua guarnição pernoitar a bordo do antigo cruzador “Vasco da Gama”, que irá fundear na Cova da Piedade.
(In jornal “Comércio do Porto”, terça, 15 de Janeiro de 1935)
(In jornal “Comércio do Porto”, terça, 15 de Janeiro de 1935)
A nova esquadra
Chegou hoje ao Tejo o novo submarino “Delfim”
Chegou hoje ao Tejo o novo submarino “Delfim”
No Ministério da Marinha foi recebido, ao meio-dia, um rádio de bordo do submarino “Delfim”, comunicando que o navio navegava normalmente e que devia estar na barra cerca das 16 horas, entrando imediatamente no Tejo.
É o primeiro submarino que chega ao nosso país dos três mandados construir em Inglaterra incluídos nesta fase do programa naval.
Muito antes dessa hora largaram para a barra, ao encontro do “Delfim”, alguns hidro-aviões da base do Bom Sucesso, o velho submarino “Hidra” e muitos barcos de recreio cheios de populares.
O sr. comandante Carvalho Crato, director do material de guerra naval, foi também ao encontro do novo submarino, numa vedeta privativa daquele departamento.
O novo submarino passou à vista do Cabo Carvoeiro às 11 e 40, de Oitavos às 14 e 30 e pouco antes das 15 horas já foi avistado em Cascais.
Eram 15 e 15 quando o “Delfim” entrou a barra e à sua passagem a guarnição do submarino “Hidra” formou na tolda, trocando-se saudações entre o mais novo e o mais velho dos submarinos da Armada Portuguesa.
Depois foi organizado um cortejo fluvial, tendo sido o “Delfim” comboiado pelo submarino “Hidra”, e por barcos de recreio até ao quadro dos navios de guerra, onde cerca das 16 e 10 fundeou.
No momento de amarrar à boia o “Delfim”, de bordo da fragata “D. Fernando”, navio chefe das forças navais surtas no Tejo, foi dada uma salva de 21 tiros, de saudação ao novo navio.
No Tejo todos os navios da esquadra embandeiraram nos topes, assinalando tão festivo acontecimento para a Armada.
Milhares de pessoas aguardavam a passagem do novo submarino “Delfim” em Cascais, Estoril e em todas as praias até Algés. Também esteve muita gente em Santos, Cais do Sodré e principalmente na Praça do Comércio.
Às 16 e 30 chegou a bordo do novo submarino o sr. ministro da Marinha, acompanhado pelo seu chefe de gabinete, capitão-de-fragata Manuel Possante, seus ajudantes capitão-tenente Sá Ferreira e 1º tenente Rodrigues Cosme; o sr. almirante Sarmento Saavedra, comandante geral da Armada; almirante Oliveira Muzanti, chefe do estado-maior naval; intendente do Arsenal e o sr. Dr. Aguedo de Oliveira e do representante do sub-secretário de Estado das Corporações.
A bordo foi recebido pelo respectivo comandante, capitão-tenente Silva Moreira, e oficialidade, representante da casa construtora do navio, etc.
O sr. comandante Mesquita Guimarães, depois de descansar por alguns minutos no gabinete do comando, visitou todas as dependências do novo navio, que está apetrechado de material ultra-moderno. O sr. ministro da Marinha retirou-se cerca das 17 horas, com as honras inerentes ao seu alto cargo.
É o primeiro submarino que chega ao nosso país dos três mandados construir em Inglaterra incluídos nesta fase do programa naval.
Muito antes dessa hora largaram para a barra, ao encontro do “Delfim”, alguns hidro-aviões da base do Bom Sucesso, o velho submarino “Hidra” e muitos barcos de recreio cheios de populares.
O sr. comandante Carvalho Crato, director do material de guerra naval, foi também ao encontro do novo submarino, numa vedeta privativa daquele departamento.
O novo submarino passou à vista do Cabo Carvoeiro às 11 e 40, de Oitavos às 14 e 30 e pouco antes das 15 horas já foi avistado em Cascais.
Eram 15 e 15 quando o “Delfim” entrou a barra e à sua passagem a guarnição do submarino “Hidra” formou na tolda, trocando-se saudações entre o mais novo e o mais velho dos submarinos da Armada Portuguesa.
Depois foi organizado um cortejo fluvial, tendo sido o “Delfim” comboiado pelo submarino “Hidra”, e por barcos de recreio até ao quadro dos navios de guerra, onde cerca das 16 e 10 fundeou.
No momento de amarrar à boia o “Delfim”, de bordo da fragata “D. Fernando”, navio chefe das forças navais surtas no Tejo, foi dada uma salva de 21 tiros, de saudação ao novo navio.
No Tejo todos os navios da esquadra embandeiraram nos topes, assinalando tão festivo acontecimento para a Armada.
Milhares de pessoas aguardavam a passagem do novo submarino “Delfim” em Cascais, Estoril e em todas as praias até Algés. Também esteve muita gente em Santos, Cais do Sodré e principalmente na Praça do Comércio.
Às 16 e 30 chegou a bordo do novo submarino o sr. ministro da Marinha, acompanhado pelo seu chefe de gabinete, capitão-de-fragata Manuel Possante, seus ajudantes capitão-tenente Sá Ferreira e 1º tenente Rodrigues Cosme; o sr. almirante Sarmento Saavedra, comandante geral da Armada; almirante Oliveira Muzanti, chefe do estado-maior naval; intendente do Arsenal e o sr. Dr. Aguedo de Oliveira e do representante do sub-secretário de Estado das Corporações.
A bordo foi recebido pelo respectivo comandante, capitão-tenente Silva Moreira, e oficialidade, representante da casa construtora do navio, etc.
O sr. comandante Mesquita Guimarães, depois de descansar por alguns minutos no gabinete do comando, visitou todas as dependências do novo navio, que está apetrechado de material ultra-moderno. O sr. ministro da Marinha retirou-se cerca das 17 horas, com as honras inerentes ao seu alto cargo.
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O representante da casa inglesa que forneceu o material de guerra ofereceu uma salva de prata para a cabine do comando.
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O comandante em chefe dos submarinos holandeses fundeados no Tejo visitou hoje de tarde o “Delfim”.
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O sr. capitão-tenente Silva Moreira vai amanhã apresentar cumprimentos ao sr. ministro da Marinha e mais autoridades da Armada.
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta, 16 de Janeiro de 1935)
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta, 16 de Janeiro de 1935)
Postal ilustrado com a foto do submersivel "Golfinho"
Edição da Marinha de Guerra Portuguesa, série 6, Nº4
Imagem compatível com o tipo do submersível referenciado
Edição da Marinha de Guerra Portuguesa, série 6, Nº4
Imagem compatível com o tipo do submersível referenciado
A nova esquadra portuguesa
O sr. capitão-tenente Silva Moreira, comandante do submarino “Delfim” dedicou hoje o dia em cumprimentos oficiais.
De manhã saudou o sr. ministro da Marinha, os almirantes, comandante geral da Armada, chefe do estado-maior naval e intendente do Arsenal e foi depois a bordo da fragata “D. Fernando”, cumprimentar o comandante superior das forças navais no Tejo.
À tarde um oficial do “Delfim” foi em nome do comandante a bordo dos submarinos holandeses agradecer os cumprimentos apresentados ontem pela oficialidade holandesa após a chegada do navio.
(In jornal “Comércio do Porto”, quinta, 17 de Janeiro de 1935)
De manhã saudou o sr. ministro da Marinha, os almirantes, comandante geral da Armada, chefe do estado-maior naval e intendente do Arsenal e foi depois a bordo da fragata “D. Fernando”, cumprimentar o comandante superior das forças navais no Tejo.
À tarde um oficial do “Delfim” foi em nome do comandante a bordo dos submarinos holandeses agradecer os cumprimentos apresentados ontem pela oficialidade holandesa após a chegada do navio.
(In jornal “Comércio do Porto”, quinta, 17 de Janeiro de 1935)
Submarino “Delfim”
O novo submarino “Delfim” foi hoje fundear junto da base dos submarinos do Bom Sucesso, para descarregar para aquela base material de guerra que trouxe de Inglaterra.
(In jornal “Comércio do Porto”, sexta, 18 de Janeiro de 1935)
(In jornal “Comércio do Porto”, sexta, 18 de Janeiro de 1935)
O submarino “Delfim”
O sr. presidente da República vai na próxima semana visitar o “Delfim”, acompanhado pelo sr. ministro da Marinha, embarcando para esse fim em Cascais, onde assistirá a vários exercícios, entre eles um de emersão.
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O submarino “Delfim” foi hoje visitado pelos srs. sub-secretários de Estado das Finanças, das Corporações e da Segurança Social.
(In jornal “Comércio do Porto”, terça, 22 de Janeiro de 1935)
(In jornal “Comércio do Porto”, terça, 22 de Janeiro de 1935)
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