A insólita história do lugre "Clemencia"!
Lugre “Clemencia”
Está marcado o dia 27 do corrente, quarta-feira próxima, para o lançamento à água, do magnífico navio “Clemencia”, construído nos estaleiros da Póvoa de Varzim, sob a hábil direcção do mestre naval sr. Manuel Amaro e pertencente à conceituada firma C. Dupin & Cª., de Anadia.
(In jornal “Comércio da Póvoa de Varzim, Dezembro de 1918)
(In jornal “Comércio da Póvoa de Varzim, Dezembro de 1918)
Imagem do lugre "Clemencia"
(In revista "Ilustração Nacional", Nº1, Póvoa de Varzim, 1919)
Navio “Clemencia”
(In revista "Ilustração Nacional", Nº1, Póvoa de Varzim, 1919)
Navio “Clemencia”
Ontem, pelas 15 e meia horas, foi lançado à água, no estaleiro desta praia, o navio “Clemencia”, da casa Dupin & Cª., de Anadia. O navio era um belo barco de três mastros, grande e bem feito, sob a hábil direcção do mestre construtor naval sr. Manuel Amaro.
Centenas de pessoas acorreram à praia para o admirar e assistir ao bota-abaixo. Quase toda a Póvoa deixou de trabalhar para assistir ao interessante espectáculo, e muita gente veio das aldeias e Vila do Conde.
A descida, pela carreira, decorreu maravilhosa e o barco correu à água no meio de entusiásticas saudações. Ao largo, na enseada, o rebocador que o havia de levar ao Porto.
Mas – tudo, tudo tem o seu mas – o navio começou de aproar a terra, certamente arrastado, pouco a pouco, pelas vagas (vento e mar picado) até que atravessou na praia, oscilando, e depois de salva, por meio de cordas, a gente que fôra dentro e a tripulação, o navio adornou com os mastros sobre a água e o casco virado para terra, na praia, começando as ondas na faina da sua destruição!
Foi uma decepção e uma mágoa o triste acontecimento, que se deve, sem dúvida, ao fraco ou mau serviço de amarras, por uma imprevidência imperdoável.
O navio estava no seguro e não houve, felizmente, desastres pessoais. Diz-se que, não obstante este insucesso, o estaleiro continuará avante; todavia é necessário que se apurem responsabilidades para que, por causa duns, não venha a sofrer a Póvoa, dando destes tristes espectáculos e perdendo essa nova indústria – o estaleiro, que tanto beneficia a terra.
(In jornal “O Intransigente”, de 20 de Dezembro de 1918)
Centenas de pessoas acorreram à praia para o admirar e assistir ao bota-abaixo. Quase toda a Póvoa deixou de trabalhar para assistir ao interessante espectáculo, e muita gente veio das aldeias e Vila do Conde.
A descida, pela carreira, decorreu maravilhosa e o barco correu à água no meio de entusiásticas saudações. Ao largo, na enseada, o rebocador que o havia de levar ao Porto.
Mas – tudo, tudo tem o seu mas – o navio começou de aproar a terra, certamente arrastado, pouco a pouco, pelas vagas (vento e mar picado) até que atravessou na praia, oscilando, e depois de salva, por meio de cordas, a gente que fôra dentro e a tripulação, o navio adornou com os mastros sobre a água e o casco virado para terra, na praia, começando as ondas na faina da sua destruição!
Foi uma decepção e uma mágoa o triste acontecimento, que se deve, sem dúvida, ao fraco ou mau serviço de amarras, por uma imprevidência imperdoável.
O navio estava no seguro e não houve, felizmente, desastres pessoais. Diz-se que, não obstante este insucesso, o estaleiro continuará avante; todavia é necessário que se apurem responsabilidades para que, por causa duns, não venha a sofrer a Póvoa, dando destes tristes espectáculos e perdendo essa nova indústria – o estaleiro, que tanto beneficia a terra.
(In jornal “O Intransigente”, de 20 de Dezembro de 1918)
O navio “Clemencia”
Parece-nos que nunca, nesta praia, se construiu navio maior do que este, que na última quinta-feira foi lançado ao mar. Barco lindo e magnificamente construído pelo sr. Manuel Amaro, hábil industrial de construções navais.
A tarde de quinta-feira foi um dia de festa para a gente desta vila. Todos queriam ir ver o deita ao mar do belo “Clemencia”. Clemencia é o nome próprio da Exma. proprietária do navio que o quis batizar com o seu nome.
Das três para as quatro horas, meia Póvoa e muita gente das aldeias e de Vila do Conde acorreu ali, à praia, para ver deslizar o barco. Eram quatro horas, menos vinte minutos, quando a Exma. proprietária cortou as amarras.
Na alma daquele povoléu enorme passou; então, um trémito de alegria. O barco desliza belamente e fica no mar flutuando donairosamente, esplendidamente. Todos vitoriam o bom sucesso e a alegria vê-se a bailar em todos os olhos.
Passam-se dez minutos e ninguém olha pelo barco. Só o mar toma conta dele. E em muito pouco tempo lhe vira a proa para o norte e o apanha de bombordo. Depois, como a brincar, atirou-o para a areia fazendo-o tombar quase logo. Isto passou-se em breve tempo, em 15 ou vinte minutos, o máximo.
Não queremos nem podemos acusar ninguém. Só afirmamos que saímos dali, magoados, como todos os espectadores. Uma coisa ficou provada à evidência: é que o nosso estaleiro é magnífico, o construtor hábil e perito na arte.
O navio desceu belamente, magnificamente, e ficou na água flutuando donairosamente. Ele não tinha caldeira, nem velas, nem remos. Era preciso rebocá-lo. E lá estava para isso o rebocador, que não rebocou nada.
Em conclusão: se porventura se quis fazer uma experiência sobre a viabilidade de construções navais na nossa praia, o resultado não podia ser mais favorável, nem mais concludente.
Ficou evidentemente demonstrado que o nosso estaleiro é magnifico e que os barcos, de grande tonelagem, deslizando bem nas calhes, ficam no mar flutuando, como um cisne num lago. Depois, depois… é rebocá-los; que eles, sem caldeiras, sem remos, sem velas, não podem seguir viagem.
À Exma. Sociedade C. Dupin & Cª., agradecemos o convite que teve a amabilidade de nos enviar.
(In jornal “Estrela Povoense”, 22 de Dezembro de 1918)
A tarde de quinta-feira foi um dia de festa para a gente desta vila. Todos queriam ir ver o deita ao mar do belo “Clemencia”. Clemencia é o nome próprio da Exma. proprietária do navio que o quis batizar com o seu nome.
Das três para as quatro horas, meia Póvoa e muita gente das aldeias e de Vila do Conde acorreu ali, à praia, para ver deslizar o barco. Eram quatro horas, menos vinte minutos, quando a Exma. proprietária cortou as amarras.
Na alma daquele povoléu enorme passou; então, um trémito de alegria. O barco desliza belamente e fica no mar flutuando donairosamente, esplendidamente. Todos vitoriam o bom sucesso e a alegria vê-se a bailar em todos os olhos.
Passam-se dez minutos e ninguém olha pelo barco. Só o mar toma conta dele. E em muito pouco tempo lhe vira a proa para o norte e o apanha de bombordo. Depois, como a brincar, atirou-o para a areia fazendo-o tombar quase logo. Isto passou-se em breve tempo, em 15 ou vinte minutos, o máximo.
Não queremos nem podemos acusar ninguém. Só afirmamos que saímos dali, magoados, como todos os espectadores. Uma coisa ficou provada à evidência: é que o nosso estaleiro é magnífico, o construtor hábil e perito na arte.
O navio desceu belamente, magnificamente, e ficou na água flutuando donairosamente. Ele não tinha caldeira, nem velas, nem remos. Era preciso rebocá-lo. E lá estava para isso o rebocador, que não rebocou nada.
Em conclusão: se porventura se quis fazer uma experiência sobre a viabilidade de construções navais na nossa praia, o resultado não podia ser mais favorável, nem mais concludente.
Ficou evidentemente demonstrado que o nosso estaleiro é magnifico e que os barcos, de grande tonelagem, deslizando bem nas calhes, ficam no mar flutuando, como um cisne num lago. Depois, depois… é rebocá-los; que eles, sem caldeiras, sem remos, sem velas, não podem seguir viagem.
À Exma. Sociedade C. Dupin & Cª., agradecemos o convite que teve a amabilidade de nos enviar.
(In jornal “Estrela Povoense”, 22 de Dezembro de 1918)
Navio “Clemencia”
Triste sina!
Navio “Clemencia”
Triste sina!
Narra o "Janeiro" (jornal "Primeiro de Janeiro", do Porto) de sábado p.p. o lançamento, à água na nossa bacia dum navio, o “Clemencia”, navio pertencente à firma C. Dupin & Cª., que o mandara construir.
Transcrevemos essa notícia na íntegra, apenas com uns leves comentários nossos, os quais não podemos abafar em nosso peito, tão grande foi a tristeza e desgosto que sentimos e toda aquela multidão de pessoas, que viram perder esse navio duma forma que não sabemos explicar.
«Ante-ontem de tarde, foi lançado ao mar, perante numerosíssima assistência na praia da Póvoa de Varzim, o magnífico navio “Clemencia”, de 1.200 toneladas, mandado construir pela firma C. Dupin & Cª.
Como o lançamento se fazia directamente para o mar, foi tratado o rebocador “Mars”, da casa Garland, Laidley & Cª., para o rebocar até ao rio Douro, onde devia receber um carregamento de vinho para a Inglaterra.
O “Clemencia”, cujas amarras foram cortadas por M.me Clemencia Dupin de Seabra, entrou bem na água por entre as aclamações da multidão.
(In jornal “O Comércio da Póvoa de Varzim”, 24.Dezembro.1918)
Transcrevemos essa notícia na íntegra, apenas com uns leves comentários nossos, os quais não podemos abafar em nosso peito, tão grande foi a tristeza e desgosto que sentimos e toda aquela multidão de pessoas, que viram perder esse navio duma forma que não sabemos explicar.
«Ante-ontem de tarde, foi lançado ao mar, perante numerosíssima assistência na praia da Póvoa de Varzim, o magnífico navio “Clemencia”, de 1.200 toneladas, mandado construir pela firma C. Dupin & Cª.
Como o lançamento se fazia directamente para o mar, foi tratado o rebocador “Mars”, da casa Garland, Laidley & Cª., para o rebocar até ao rio Douro, onde devia receber um carregamento de vinho para a Inglaterra.
O “Clemencia”, cujas amarras foram cortadas por M.me Clemencia Dupin de Seabra, entrou bem na água por entre as aclamações da multidão.
(In jornal “O Comércio da Póvoa de Varzim”, 24.Dezembro.1918)
Edital da Delegação Aduaneira de Leixões,
pela Alfândega do Porto, que se entende por si.
(In jornal "Comércio do Porto", 26 de Dezembro de 1918)
pela Alfândega do Porto, que se entende por si.
(In jornal "Comércio do Porto", 26 de Dezembro de 1918)
Navio “Clemencia”
O lindo navio que saiu na última semana do nosso estaleiro e que por uma fatal imprevidência arrojou à praia vinte minutos depois, lá continua a desfazer-se pelas maresias.
Cada destroço arrojado é como que uma lançada no nosso coração bairrista, que teceu de simpatias por aquele barco, que nos trazia uma nova esperança numa indústria que dando-nos interesses, nos dava por igual muita honra.
A Póvoa sentiu e compartilhou largamente do desgosto da empresa, mormente da sua ilustre diretora, Exma. srª. Dª. Clemencia Dupin, a quem este jornal apresenta os protestos da sua muita consideração.
Os arrojos já lançados à praia pelo mar foram arrematados no último dia 24 por 680 escudos.
(In jornal “O Comércio da Póvoa de Varzim”, 29.Dezembro.1918)
Cada destroço arrojado é como que uma lançada no nosso coração bairrista, que teceu de simpatias por aquele barco, que nos trazia uma nova esperança numa indústria que dando-nos interesses, nos dava por igual muita honra.
A Póvoa sentiu e compartilhou largamente do desgosto da empresa, mormente da sua ilustre diretora, Exma. srª. Dª. Clemencia Dupin, a quem este jornal apresenta os protestos da sua muita consideração.
Os arrojos já lançados à praia pelo mar foram arrematados no último dia 24 por 680 escudos.
(In jornal “O Comércio da Póvoa de Varzim”, 29.Dezembro.1918)
O Desastre do “Clemência”
Continua o Nosso Estaleiro?
Continua o Nosso Estaleiro?
O desastre do navio “Clemencia”, que tão aflitivamente entristeceu todos os povoenses fez nascer naturalmente a pergunta: continuará o estaleiro?
É que o nosso bairrismo de sustentar todas as fontes de riqueza que possam fazer prosperar a terra fez criar o receio de que o triste sucesso do “Clemencia” desanimasse a empresa a prosseguir nas construções dos seus navios, se bem que em nada concorresse para o desastre quer a carreira, quer qualquer outro serviço da parte do pessoal construtor.
Isto nos forçou a colher esclarecimentos e a trocar impressões com quem alguma coisa pudesse elucidar os leitores.
É o mestre construtor sr. Manuel Gonçalves Amaro, nosso amigo, que afavelmente nos recebe no seu próprio estaleiro:
- Que quer que lhe diga? Não me magoaria tanto com uma perca minha exclusivamente.
- Mas a que atribuir o desastre?
- Eu sei lá! Não sou técnico no mar. Daqui, como viu, saiu o “Clemencia” por uma carreira fora, lindo, formoso, que me fez soltar as lágrimas de contentamento! Aquelas palmas, milhares de palmas, recebias com gratidão, tanto mais que assim eu via a Exma. srª Dª Clemencia e todos os patrões tinham a paga da confiança que em mim depositaram. Para um construtor, o deslizar dum navio é a maior das comoções porque nisso está o complemento duma obra, que é alguma coisa de nós mesmo. Afinal…
- Deixemos as tristezas. O que lá vai, já não tem remédio. Toda a gente sabe que a culpa não é sua…
- Sim, mas aquele casco, ali, a rolar…
- Vamos ao que importa: o estaleiro continua?
O mestre Amaro, perante esta pergunta, reanima-se, toma novo alento, nova vida e diz-nos com vivacidade:
- Se continua? Sempre. Enquanto eu tiver quem me encomende barcos hei-de construir aqui! E hão-de deslizar bem por aí fora!
- Não é isso. A empresa Dupin & Cª. continua a construir?
- Sim, senhor. A sua ilustre diretora não é pessoa para desanimar. Não a conhece? Que energia, que vontade! Ela sentiu bem no dia do desastre como a Póvoa se comoveu com ela e o facto mais a animou.
Continua e para já com mais dois navios.
- Dois navios?
- Sim, senhor. Dois lugres, de 700 toneladas cada um. São essas duas quilhas que para aí vê.
- Bravo! A Póvoa recebe com a maior satisfação essa notícia. Mas diga-me ainda: já tem nome?
- Não sei bem. Creio, no entanto, que outro “Clemencia” há-de surgir radioso a navegar triunfante!
- Diga-me para terminar: o barco que se perdeu estava seguro?
- Estava, segundo o que me disse um empregado superior da casa. Creio que pagaram 3.000 escudos só pelo seguro de carreira, e mar, até ao Porto.
De junto a uma quilha dos novos barcos chamaram o mestre Amaro. Era tempo de o deixarmos entregue aos seus novos trabalhos, que são os seus novos amores e para toda a Póvoa a esperança! Eles hão-de sair por aí fora a flutuar galhardamente com os afetos de todos nós!
(In jornal “O Comércio da Póvoa de Varzim”, 29.Dezembro.1918)
É que o nosso bairrismo de sustentar todas as fontes de riqueza que possam fazer prosperar a terra fez criar o receio de que o triste sucesso do “Clemencia” desanimasse a empresa a prosseguir nas construções dos seus navios, se bem que em nada concorresse para o desastre quer a carreira, quer qualquer outro serviço da parte do pessoal construtor.
Isto nos forçou a colher esclarecimentos e a trocar impressões com quem alguma coisa pudesse elucidar os leitores.
É o mestre construtor sr. Manuel Gonçalves Amaro, nosso amigo, que afavelmente nos recebe no seu próprio estaleiro:
- Que quer que lhe diga? Não me magoaria tanto com uma perca minha exclusivamente.
- Mas a que atribuir o desastre?
- Eu sei lá! Não sou técnico no mar. Daqui, como viu, saiu o “Clemencia” por uma carreira fora, lindo, formoso, que me fez soltar as lágrimas de contentamento! Aquelas palmas, milhares de palmas, recebias com gratidão, tanto mais que assim eu via a Exma. srª Dª Clemencia e todos os patrões tinham a paga da confiança que em mim depositaram. Para um construtor, o deslizar dum navio é a maior das comoções porque nisso está o complemento duma obra, que é alguma coisa de nós mesmo. Afinal…
- Deixemos as tristezas. O que lá vai, já não tem remédio. Toda a gente sabe que a culpa não é sua…
- Sim, mas aquele casco, ali, a rolar…
- Vamos ao que importa: o estaleiro continua?
O mestre Amaro, perante esta pergunta, reanima-se, toma novo alento, nova vida e diz-nos com vivacidade:
- Se continua? Sempre. Enquanto eu tiver quem me encomende barcos hei-de construir aqui! E hão-de deslizar bem por aí fora!
- Não é isso. A empresa Dupin & Cª. continua a construir?
- Sim, senhor. A sua ilustre diretora não é pessoa para desanimar. Não a conhece? Que energia, que vontade! Ela sentiu bem no dia do desastre como a Póvoa se comoveu com ela e o facto mais a animou.
Continua e para já com mais dois navios.
- Dois navios?
- Sim, senhor. Dois lugres, de 700 toneladas cada um. São essas duas quilhas que para aí vê.
- Bravo! A Póvoa recebe com a maior satisfação essa notícia. Mas diga-me ainda: já tem nome?
- Não sei bem. Creio, no entanto, que outro “Clemencia” há-de surgir radioso a navegar triunfante!
- Diga-me para terminar: o barco que se perdeu estava seguro?
- Estava, segundo o que me disse um empregado superior da casa. Creio que pagaram 3.000 escudos só pelo seguro de carreira, e mar, até ao Porto.
De junto a uma quilha dos novos barcos chamaram o mestre Amaro. Era tempo de o deixarmos entregue aos seus novos trabalhos, que são os seus novos amores e para toda a Póvoa a esperança! Eles hão-de sair por aí fora a flutuar galhardamente com os afetos de todos nós!
(In jornal “O Comércio da Póvoa de Varzim”, 29.Dezembro.1918)
Navio “Clemencia”
Parece que não; que há pleito sobre o caso. É o que logicamente depreendemos de ter corrido à revelia, sem reclamação, a arrematação do mesmo navio, - o que não se daria se houvesse harmonia entre a empresa construtora e as companhias, que reclamariam, então, o que lhes pertencia.
Assim, questionando, nem elas nem aquela lhes convinha reclamar - a empresa, para ter direito ao seguro, e as companhias para não perderem o direito das suas alegações.
Ou não será assim?
(In jornal “O Intransigente”, de 12 de Janeiro de 1919)
Assim, questionando, nem elas nem aquela lhes convinha reclamar - a empresa, para ter direito ao seguro, e as companhias para não perderem o direito das suas alegações.
Ou não será assim?
(In jornal “O Intransigente”, de 12 de Janeiro de 1919)
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