O “ Hildebrand “
1951 – 1957
1951 – 1957
O "Hildebrand" - foto de autor desconhecido
Porto de registo : Liverpool, nacionalidade Inglesa
Armador : Booth Steamship Co., Ltd., Liverpool, Inglaterra
Cttor.: Cammell Laird, Birkenhead, Inglaterra, 12.12.1951
Tonelagens : Tab 7.734,00 to > Porte 7.077 to
Comprimentos : Ff 133,80 mt > Pp 128,30 mt > Boca 18,40 mt
Máquina : Inglaterra, 1951 > 1:St > Veloc. 15 m/h
Armador : Booth Steamship Co., Ltd., Liverpool, Inglaterra
Cttor.: Cammell Laird, Birkenhead, Inglaterra, 12.12.1951
Tonelagens : Tab 7.734,00 to > Porte 7.077 to
Comprimentos : Ff 133,80 mt > Pp 128,30 mt > Boca 18,40 mt
Máquina : Inglaterra, 1951 > 1:St > Veloc. 15 m/h
Navio muito conhecido por frequentar todos os portos nacionais, durante os anos 50, era utilizado na carreira que ligava portos Europeus às principais cidades situadas ao longo do rio Amazonas, bem como outros portos no Brasil.
Encalhou devido a nevoeiro, junto ao Forte de S. Jorge em Oitavos (Cascais), pouco depois das 22 horas do dia 25 de Setembro de 1957. Porque o mar estava calmo, apenas foi iniciada a evacuação dos 91 passageiros e tripulantes, que se encontravam a bordo, cerca do meio-dia do dia seguinte, através do salva-vidas de Paços de Arcos, pela traineira “Olho Marinho” e por outras embarcações que acorreram ao local do acidente. As condições de tempo e mar permitiram ainda descarregar larga quantidade de mercadoria, mas o navio apesar das tentativas para o libertar, acabou por partir pelo meio, sendo considerado perda total.
Encalhou devido a nevoeiro, junto ao Forte de S. Jorge em Oitavos (Cascais), pouco depois das 22 horas do dia 25 de Setembro de 1957. Porque o mar estava calmo, apenas foi iniciada a evacuação dos 91 passageiros e tripulantes, que se encontravam a bordo, cerca do meio-dia do dia seguinte, através do salva-vidas de Paços de Arcos, pela traineira “Olho Marinho” e por outras embarcações que acorreram ao local do acidente. As condições de tempo e mar permitiram ainda descarregar larga quantidade de mercadoria, mas o navio apesar das tentativas para o libertar, acabou por partir pelo meio, sendo considerado perda total.
4 comentários:
Neste caso, além do nevoeiro, diria que o encalhe foi uma consequência do conservadorismo do Vestey Group, proprietários da Booth Line, bem como de outros armadores, o principal dos quais era a Blue Star Line. Esse conservadorismo levou a que os navios da companhia não fossem equipados com radar, o que foi modificado depois da perda deste paquete
Além da falta do radar que o LMC já abordou, que eu considerava simplesmente impensável, não só pela qualidade do navio em causa, mas sobretudo, pelo nível da firma proprietária do navio, a Booth Line, uma das mais conceituadas e antigas da velha Albion. Um outro elemento, este invisível e implacável, vamos ter de referir, como causa importante de vários naufrágios, naquela região, especialmente até à década de 80, véspera do advento do GPS, que é a existência de um forte veio de rochas magnéticas, que descendo a serra de Sintra, a céu aberto, entra no mar na direcção do Cabo Raso, afectando fortemente os campos magnéticos das bússolas embarcadas.
Saudações marinheiras
Luis Filipe Morazzo
Boa tarde meus senhores,vitimas do nevoeiro assim ?então um Sre Navio destes ém 51 e não tinha radar ?Pois e os Portuguses é que éram atrazados ? De qualquer maneira sempre aconteçeram coisas e continuam a aconteçer! Más andar a navegar ou a pescar com nevoeiro é muito perigoso ,ém espeçial quando o nevoeiro é muito expesso ,que não se vê um palmo como se diz ém giria ,por isso como pescador que fui durante 45 anos ,sei daquilo que falo .Saúdações maritimas .Jaime Pontes «Pião»
Caros Amigos sómente para lembrar que o meu Saudoso Pai, foi mestre de estiva em Portugal do referido Armador.
Saudações Marítimas
José Modesto
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