O encalhe do iate "Flor de Setúbal" em Marrocos
Um navio de carga português encalhou à entrada de
Port Liautey, mas a tripulação já foi salva
Um navio de carga português encalhou à entrada de
Port Liautey, mas a tripulação já foi salva
Telegramas recebidos ontem em Lisboa e Setúbal informam que o navio de carga português “Flor de Setúbal”, de 249 toneladas, da praça de Setúbal, pertencente à firma Chaves & Mateus, Lda., encalhou ante-ontem à entrada de Port Liautey e que se encontrava em perigo.
O iate “Flor de Setúbal” tinha a bordo a seguinte tripulação, sob a chefia do mestre José Machado; António Freitas, contra-mestre, e José Fernandes, motorista, todos de Viana do Castelo; José Bomba Marro, ajudante de motorista, de Portimão; António Pereira, cozinheiro, Manuel Passos e Henrique Araújo, marinheiros, também todos de Viana do Castelo; e Ilídio Malhão, moço, de Vila Praia de Âncora.
O navio procedia ao transporte de mais de 200 toneladas de cimento para aquele porto, tendo saído de Setúbal no dia 20 de Agosto. Os primeiros telegranas eram alarmantes mas informações posteriores dizem que foi possível salvar toda a tripulação, a qual já se encontra em terra. A situação do navio, que foi construído há 5 anos, continua, porém, a ser muito crítica. Entretanto, sabe-se que seguiram socorros para o local do encalhe.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, quarta-feira, 8 de Agosto de 1951
O iate “Flor de Setúbal” tinha a bordo a seguinte tripulação, sob a chefia do mestre José Machado; António Freitas, contra-mestre, e José Fernandes, motorista, todos de Viana do Castelo; José Bomba Marro, ajudante de motorista, de Portimão; António Pereira, cozinheiro, Manuel Passos e Henrique Araújo, marinheiros, também todos de Viana do Castelo; e Ilídio Malhão, moço, de Vila Praia de Âncora.
O navio procedia ao transporte de mais de 200 toneladas de cimento para aquele porto, tendo saído de Setúbal no dia 20 de Agosto. Os primeiros telegranas eram alarmantes mas informações posteriores dizem que foi possível salvar toda a tripulação, a qual já se encontra em terra. A situação do navio, que foi construído há 5 anos, continua, porém, a ser muito crítica. Entretanto, sabe-se que seguiram socorros para o local do encalhe.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, quarta-feira, 8 de Agosto de 1951
Características do iate “Flor de Setúbal”
Armador: Chaves & Mateus, Setúbal
Nº Oficial: 514 - Iic: C.S.N.J. - Porto de registo: Setúbal, 16.3.1946
Construtor: Chaves & Chaves, Lda., Setúbal, 1946
Arqueação: Tab 148,76 tons - Tal 93,75 tons - Pm 243 tons
Dimensões: Ff 32,07 mt - Pp 28,10 mt - Boca 7,65 mt - Pontal 3,40 mt
Propulsão: Jonkopings, 1945 - 1:Sd - 2:Ci - 165 Bhp - 6 nós
Equipagem: 8 tripulantes
Nº Oficial: 514 - Iic: C.S.N.J. - Porto de registo: Setúbal, 16.3.1946
Construtor: Chaves & Chaves, Lda., Setúbal, 1946
Arqueação: Tab 148,76 tons - Tal 93,75 tons - Pm 243 tons
Dimensões: Ff 32,07 mt - Pp 28,10 mt - Boca 7,65 mt - Pontal 3,40 mt
Propulsão: Jonkopings, 1945 - 1:Sd - 2:Ci - 165 Bhp - 6 nós
Equipagem: 8 tripulantes
O naufrágio do “Flor de Setubal”
Um telegrama recebido pelos armadores do iate “Flor de Setúbal”, que se encontra encalhado na barra de Port Liautey, na costa marroquina, informa que o navio está encalhado em fundo de areia, e que, na baixa-mar, fica em seco. Por esse motivo continuam a aguardar a chegada dum rebocador, possivelmente de Casablanca, pois a circunstância do navio estar sobre areia, admite a possibilidade de vir a ser desencalhado numa preia-mar, sem avarias de maior importância.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, quinta-feira, 9 de Agosto de 1951
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, quinta-feira, 9 de Agosto de 1951
O naufrágio do "Flor de Setúbal"
No rebocador "Atlético" chegaram ontem a Lisboa, cinco náufragos do iate "Flor de Setúbal", que há cerca de três meses naufragou quando seguia para Marrocos. Entre os cinco náufragos conta-se o mestre do iate, sr. José Gonçalves Muchacho.
Fonte: Jornal "Comércio do Porto", segunda-feira, 26 Novembro 1951
Fonte: Jornal "Comércio do Porto", segunda-feira, 26 Novembro 1951
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