Novo rebocador de alto mar
Concluída a construção do novo rebocador “Praia da Adraga”, executado no Estaleiro Naval da C.U.F., para a Sociedade Geral, de Comércio, Indústria e Transportes, realizaram ontem a experiência no alto mar, com os melhores resultados.
O “Praia da Adraga” saíu ontem de manhã do Tejo, com os srs. comandante João Francisco Fialho, capitão do porto de Lisboa; engº. Simões Coimbra, pela Capitania do porto de Lisboa; D. Manuel de Melo, presidente do conselho de administração da Sociedade Geral; director, secretário e técnicos daquela empresa, etc.
O “Praia da Adraga” saíu ontem de manhã do Tejo, com os srs. comandante João Francisco Fialho, capitão do porto de Lisboa; engº. Simões Coimbra, pela Capitania do porto de Lisboa; D. Manuel de Melo, presidente do conselho de administração da Sociedade Geral; director, secretário e técnicos daquela empresa, etc.
Foto do "Praia da Adraga" - Postal da Companhia
Características do rebocador
1951 - 1972
O “Praia Grande” é lançado à água depois de amanhã
Características do rebocador
1951 - 1972
Armador: Soc. Geral de Comércio, Indústria e Transportes, Sarl
Nº Oficial: H-411 - Iic.: C.S.P.L. - Porto de registo: Lisboa
Construtor: Companhia União Fabril, Lisboa, 1951
Tonelagens: Tab 516,57 tons - Tal 143,95 tons
Dimensões: Ff 48,35 mts - Pp 43,74 mts - Bc 9,22 mts - Ptl 3,62 mts
Propulsão: Sulzer Frères, Suiça, 1937 - 1:Di - 8:Ci - 1.360 Bhp
Transferido em 1972 para a Companhia Nacional de Navegação
Nº Oficial: H-411 - Iic.: C.S.P.L. - Porto de registo: Lisboa
Construtor: Companhia União Fabril, Lisboa, 1951
Tonelagens: Tab 516,57 tons - Tal 143,95 tons
Dimensões: Ff 48,35 mts - Pp 43,74 mts - Bc 9,22 mts - Ptl 3,62 mts
Propulsão: Sulzer Frères, Suiça, 1937 - 1:Di - 8:Ci - 1.360 Bhp
Transferido em 1972 para a Companhia Nacional de Navegação
As experiências agradaram sobremaneira às entidades oficiais que a elas assistiram. O rebocador foi ao encontro do navio “Borba”, que procedia de Inglaterra, com um carregamento de 6.000 toneladas de carvão. Embora houvesse denso nevoeiro, foi possível encontrar facilmente o navio escolhido para as experiências, para o que foi empregue o radar.
Uma vez passado o cabo de aço, com esticador automático, o “Praia da Adraga” rebocou, durante algum tempo, o “Borba”, fazendo arriscadas evoluções à velocidade de 8 milhas horárias, considerada esplêndida, se se atender que o rebocador puxava um peso de mais de 10.000 toneladas, no total.
O porto de Lisboa tem, pois, a partir de agora, um novo rebocador de alto mar, que servirá para reboques e para toda a natureza de socorros a prestar a navios em situação de emergência.
Fonte: Jornal "Comércio do Porto", quinta-feira, 7 de Agosto de 1951
Uma vez passado o cabo de aço, com esticador automático, o “Praia da Adraga” rebocou, durante algum tempo, o “Borba”, fazendo arriscadas evoluções à velocidade de 8 milhas horárias, considerada esplêndida, se se atender que o rebocador puxava um peso de mais de 10.000 toneladas, no total.
O porto de Lisboa tem, pois, a partir de agora, um novo rebocador de alto mar, que servirá para reboques e para toda a natureza de socorros a prestar a navios em situação de emergência.
Fonte: Jornal "Comércio do Porto", quinta-feira, 7 de Agosto de 1951
O “Praia Grande” é lançado à água depois de amanhã
No Estaleiro Naval da C.U.F. realiza-se, na quarta-feira, a cerimónia do lançamento à água do rebocador de alto-mar “Praia Grande”, encomendado pela Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes. É igual ao “Praia da Adraga”, há dias lançado ao Tejo e destina-se, também, àquela Sociedade Geral.
No mesmo dia, será cravado o primeiro rebite do navio bacalhoeiro de pesca à linha, destinado à firma Mariano & Silva, da Figueira da Foz, com capacidade para 18.000 quintais de bacalhau.
Entre outras pessoas, devem assistir à cerimónia, os srs. ministro da Marinha, vice-presidente da Junta da Marinha Mercante e presidente do conselho de administração do porto de Lisboa.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, segunda-feira, 1 de Outubro 1951
No mesmo dia, será cravado o primeiro rebite do navio bacalhoeiro de pesca à linha, destinado à firma Mariano & Silva, da Figueira da Foz, com capacidade para 18.000 quintais de bacalhau.
Entre outras pessoas, devem assistir à cerimónia, os srs. ministro da Marinha, vice-presidente da Junta da Marinha Mercante e presidente do conselho de administração do porto de Lisboa.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, segunda-feira, 1 de Outubro 1951
Foto do "Praia Grande" - postal da Companhia
Características do rebocador
1951 - 1972
Características do rebocador
1951 - 1972
Armador: Soc. Geral de Comércio, Indústria e Transportes, Sarl
Nº Oficial: H-415 - Iic.: C.S.P.M. - Porto de registo: Lisboa, 12.2.52
Construtor: Companhia União Fabril, Lisboa, 1951
Tonelagens: Tab 511,98 tons - Tal 137,43 tons
Dimensões: Ff 48,35 mts - Pp 43,73 mts - Bc 9,22 mts - Ptl 3,62 mts
Propulsão: Sulzer Frères, Suiça, 1942 - 1:Di - 8:Ci - 1.360 Bhp
Transferido em 1972 para a Companhia Nacional de Navegação
Nº Oficial: H-415 - Iic.: C.S.P.M. - Porto de registo: Lisboa, 12.2.52
Construtor: Companhia União Fabril, Lisboa, 1951
Tonelagens: Tab 511,98 tons - Tal 137,43 tons
Dimensões: Ff 48,35 mts - Pp 43,73 mts - Bc 9,22 mts - Ptl 3,62 mts
Propulsão: Sulzer Frères, Suiça, 1942 - 1:Di - 8:Ci - 1.360 Bhp
Transferido em 1972 para a Companhia Nacional de Navegação
O rebocador de alto-mar “Praia Grande” foi ontem lançado à água
O rebocador “Praia Grande” construído no Estaleiro Naval da C.U.F. e, destinado à Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes, igual ao “Praia da Adraga”, há dias posto a flutuar foi ontem lançado à água. São os maiores rebocadores construídos em Portugal, apetrechados para serviços de socorro no alto mar e nos rios, com 48 metros de comprimento e o deslocamento de 730 toneladas.
Ao acto assistiram o sr. ministro da Marinha, o sub-secretário do Comércio e Indústria, o director-geral da Marinha, o director e vice-director da Junta da Marinha Mercante, e o capitão do porto, tendo sido recebidos pelos srs. D. Manuel de Melo, presidente do conselho de administração da Sociedade Geral, dr. Jorge de Melo e engº. Aulânio Lobo, administradores da mesma empresa, e pelo sr. engº. Vasco de Melo, director do estaleiro.
O rev. Moreira, prior de Santos, procedeu à bênção da nova unidade e em seguida a Srª. Dª. Antónia da Rocha e Melo, esposa do sr. engº. Rocha e Melo, director da C.U.F., como madrinha do rebocador, quebrou a tradicional garrafa de espumante. O rebocador deslizou pela carreira e entrou nas águas entre aclamações dos operários.
A velocidade destes rebocadores será de 12,5 nós, com uma autonomia para mais de 10.000 milhas.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, quinta-feira, 4 de Outubro de 1951
Ao acto assistiram o sr. ministro da Marinha, o sub-secretário do Comércio e Indústria, o director-geral da Marinha, o director e vice-director da Junta da Marinha Mercante, e o capitão do porto, tendo sido recebidos pelos srs. D. Manuel de Melo, presidente do conselho de administração da Sociedade Geral, dr. Jorge de Melo e engº. Aulânio Lobo, administradores da mesma empresa, e pelo sr. engº. Vasco de Melo, director do estaleiro.
O rev. Moreira, prior de Santos, procedeu à bênção da nova unidade e em seguida a Srª. Dª. Antónia da Rocha e Melo, esposa do sr. engº. Rocha e Melo, director da C.U.F., como madrinha do rebocador, quebrou a tradicional garrafa de espumante. O rebocador deslizou pela carreira e entrou nas águas entre aclamações dos operários.
A velocidade destes rebocadores será de 12,5 nós, com uma autonomia para mais de 10.000 milhas.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, quinta-feira, 4 de Outubro de 1951
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