quarta-feira, 18 de março de 2009

Navios " Douro "... (6)


O “ Douro “
1923 – 1942
Rederi E. B. Aaby,
Oslo, Noruega

O "Douro" em Vila Nova de Gaia
Postal ilustrado da cidade do Porto

Nº Oficial : -?- > Iic.: W.N.S.H. > Porto de registo : Oslo
Construtor : A.S. Jarlsoe Vaerft, Toensberg, Noruega Co., 08.1921
ex “Peik”, - ? -, 1921-1923
Tonelagens : Tab 928,00 to > Tal 544,00 to
Comprimentos.: Pp 61,08 mt > Boca 9,72 mt > Pontal 3,87 mt
Máq.: Trondhjems, 1921 > 1:Te > 106 Nhp > Veloc. 10 m/h

O "Douro" de saída na barra do rio Douro
Foto A. Teixeira da Costa - colecção Rui Amaro

Este navio que durante vários anos foi visita assídua no rio Douro, naufragou vitima de bombardeamento aéreo na posição 60º41’N 12º58’W, quando em viagem de Reykjavik, Islandia, para Inglaterra, no dia 9 de Maio de 1942. Em resultado do ataque, morreram 10 dos 21 tripulantes que se encontravam a bordo.

3 comentários:

Rui Amaro disse...

Antes WW2 escalavam o Douro/Leixões vapores da A/S E.B. Aaby's Rederi, Oslo,(Standard Line),tais como o Douro, Tejo, Sado, Faro, Ala, Cresco, Mars, etc. os quais eram mais identificados como os vapores da "Marca A", devido as cores da chaminé serem pintadas de preto com faixa vermelha e a letra "A" de branco, bem dimensionada.
Foram seus agentes no Porto as firmas J. Pinto de Vasconcelos, Lda. e Garland,Laidley & co.,Ltd.
No pós-guerra 1948/57, devido â companhia ter perdido grande parte da sua frota na guerra, apareceram dois novos vapores gémeos, o Douro e o Tejo, que mais tarde foram vendidos para o Brasil, e também o Ala.
Saudações Maritimo-entusiásticas
Rui Amaro

fangueiro.antonio disse...

Bom dia.

Na 1ª foto, do lado do Porto, é possivel que o navio branco seja um bacalhoeiro? Costumavam atracar naquele cais?

Cumprimentos,
www.caxinas-a-freguesia.blogs.sapo.pt

reimar disse...

Caro António,

Lugre de três mastros, de cor branca com manchas escuras laterais, como é o caso, significa estarmos na presença dum navio bacalhoeiro. Mas porque se encontra a considerável distância, amarrado no cais da Ribeira, não permite ajuizar com rigor de que lugre se trata. Fica a certeza de ser mais um dos muitos bacalhoeiros, que ao longo dos anos embelezaram as margens do Douro.
Um abraço, Reimar