Bandeira da Companhia - desenho de Joseph Mc Millian
1ª Parte - 1886 a 1945
O Almirante Barão Jaceguay (1843-1914), distinto Oficial da Marinha de Guerra, solicitou ao Governo Imperial Brasileiro, em 1886, autorização para o início de actividade de uma companhia de navegação, com o nome de Empreza Transatlântica Brasileira, que visava instituir duas carreiras regulares, de serviços transatlânticos, uma com operação no Norte da Europa a partir de Santos, até Hamburgo, com escalas no Rio de Janeiro, Salvador, Maceió, Recife, Lisboa, o Havre e Antuérpia. Por sua vez a carreira do Mediterrâneo teria saídas de Santos até Génova, com escalas no Rio de Janeiro, Salvador, Maceió, Recife e Marselha.
Ambas as carreiras deveriam promover a emigração europeia para o Brasil, considerando que a escravatura tinha sido recentemente abolida e simultâneamente expandir o fluxo de exportação dos produtos de origem brasileira. Para esse efeito, a Companhia propunha-se utilizar nas duas carreiras 4 vapores, com uma capacidade de transporte até 1.000 emigrantes e 1.000 toneladas de carga, em cada navio, estabelecendo à priori o limite mínimo de 12 viagens redondas por ano. O Capital inicial da Companhia era de 3.000.000 mil reis (cerca de 310.000 libras), contando ainda receber do Estado um subsídio anual na ordem dos 300.000 mil reis.
O projecto do Barão Jaceguay é aprovado oficialmente em Novembro de 1888, mas a Companhia não tem acesso à promulgação da lei, devido à queda do Rei D. Pedro II e do fim da Monarquia no país, até à definitiva instauração da Independência, que tem lugar a 7 de Setembro de 1889. Logo que se estabelece um período de acalmia política, o Almirante Jaceguay re-apresenta o seu projecto, aumentando-lhe clausulas militares, que previam a entrega facultativa à Marinha dos navios da empresa, para serem armados em Cruzadores Mercantes, na eventualidade de qualquer situação de guerra, em tempos futuros. Propôs ainda a junção à sua Companhia, de outras pequenas companhias, que operavam nos serviços fluviais e de cabotagem marítima. O plano foi logicamente aprovado e legislado em Decreto-Lei, de 19 de Fevereiro de 1890.
Como resultado do plano Jaceguay, o Lloyd Brasileiro é estruturado através da junção da Empreza Transatlântica Brasileira, ainda em formação e de quatro outras firmas, a Companhia Brasileira de Navegação a Vapor e a Companhia Nacional de Navegação a Vapor. Juntam-se ainda duas empresas mais pequenas, a Companhia Progresso Marítimo e a Companhia de Navegação da Estrada de Ferro Espírito Santo a Caravelas. E em 1891, são agrupadas mais 3 firmas menores, a Companhia Bahiana de Navegação, a Companhia Paraense de Navegação e a Companhia Brasileira de Estradas de Ferro e Navegação.
Este plano demasiado ambicioso para a época, põe rapidamente a Companhia em dificuldades financeiras, levando à saída do Barão Jaceguay, por troca com um novo Administrador Geral o Engº Manoel Buarque de Macedo, relevante homem de negócios, com excelente folha de serviço, ao longo dos diversos cargos públicos exercidos. O primeiro passo foi a autorização do Governo, para desligar a Companhia dos compromissos e clausulas militares, ficando suspensas por período ilimitado, afinal por muito pouco tempo. A guerra civil de 1893 provocou perdas de vária ordem, pelo que o Governo nacionaliza a Companhia a partir do ano seguinte e na continuação de gravíssimas dificuldades financeiras, a opção é a declaração de banca rota em 1899.
Na resposta ao respectivo leilão da Companhia e frota, o Banco do Brasil, principal credor da empresa, apresenta ao Governo uma proposta irrecusável, passando a único proprietário desde 1901, todavia sem resultados práticos e sem sinais de prosperidade é novamente proposta a venda, em 1906, revertendo em favor do anterior Administrador Manoel Buarque de Macedo, à frente dum razoável número de associados.
O Engº Buarque de Macedo tinha planos ambiciosos; mandou construir em estaleiros Ingleses 18 navios novos, para carreiras transatlânticas e de cabotagem e comprou 19 navios em segunda mão, que foram colocados ainda em 1906, num serviço directo para Nova Iorque, seguindo-se uma linha regular para Portugal a partir de 1910. Lamentavelmente o plano Buarque de Macedo revelou-se ambicioso de mais e com o avolumar das dívidas, estava traçada nova demissão da Administração em bloco, caindo a Companhia outra vez nas mãos do Estado.
A Companhia é desde então considerada "Património Nacional", mantendo-se sob controle directo do Estado entre os anos de 1913 a 1920, sendo administrada pelo experiente Oficial Naval Comandante Midosi, que participara no elenco directivo na empresa, aquando da primeira Administração Buarque de Macedo.
A Iª Grande Guerra Mundial traduziu-se no Brasil como tempos de grande prosperidade, já que a empresa teve poucos navios perdidos e por outro lado o Governo aprisionou um largo número de navios mercantes Alemães, capturados em portos Brasileiros, sendo que a maior parte desses mesmos navios, viriam a navegar mais tarde com as cores da Companhia.
A Companhia é desde então considerada "Património Nacional", mantendo-se sob controle directo do Estado entre os anos de 1913 a 1920, sendo administrada pelo experiente Oficial Naval Comandante Midosi, que participara no elenco directivo na empresa, aquando da primeira Administração Buarque de Macedo.
A Iª Grande Guerra Mundial traduziu-se no Brasil como tempos de grande prosperidade, já que a empresa teve poucos navios perdidos e por outro lado o Governo aprisionou um largo número de navios mercantes Alemães, capturados em portos Brasileiros, sendo que a maior parte desses mesmos navios, viriam a navegar mais tarde com as cores da Companhia.
Em 1920 o Governo decidiu transformar o Lloyd Brasileiro em empresa privada, situação mantida durante os 17 anos seguintes. O Engº Buarque de Macedo ainda regressa à administração da empresa, mas abandona em 1923, sucedendo-lhe o Capitão Cantuária Guimarães, cujo desaparecimento precoce ocorre em 1927, vitima de assassinato.
A grande Depressão Mundial trouxe novos tempos complicados. O Almirante Graça Aranha, indigitado Administrador em 1935, previu que a única forma de salvar a companhia da banca rota seria o retorno à nacionalização, tal como veio a acontecer por longos anos até 1966. Graça Aranha deixa a Companhia após completar um imenso programa de modernização da frota, ficando em seu lugar outro brilhante Oficial Naval o Comandante Mário da Silva Celestino.
Os navios do Lloyd Brasileiro
Navio Nº 6 da frota 1890-1944
Construído em 1879 por J. & G. Thompson, Glasgow - Tab 1.719 to
ex "Manaos" - Comp. Braziliana de Navegação a Vapor, Rio de Janeiro
Vendido para demolição em 1944
Construído em 1879 por J. & G. Thompson, Glasgow - Tab 1.719 to
ex "Manaos" - Comp. Braziliana de Navegação a Vapor, Rio de Janeiro
Vendido para demolição em 1944
Navio Nº 57 da frota 1907-1962
Construído em 1907 por Workman, Clark & Co., Belfast - Tab 3.351 to
Vendido para demolição em 1962
Construído em 1907 por Workman, Clark & Co., Belfast - Tab 3.351 to
Vendido para demolição em 1962
Nº 58 da frota 1907-1938
Construído em 1907 por Workman, Clark & Co., Belfast - Tab 3.583 to
ex "Rio de Janeiro" (II) 1907-1923 Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro
Encalhou em Punta Arenas a 02.03.1938 em viagem de Punta Arenas (Chile) para a Baía de Cageras, no Estreito de Magalhães. Recuperado em 1940 por companhia Chilena. Fica com opção de compra, concretizada em 1941. Altera o nome para "California", muda o registo em favor de Roberto Cordero Waters, Valparaíso. Perde-se próximo a Valparaíso em 21.06.1949 sob violento temporal.
Navio Nº 60 da frota 1907-1964
Contruído em 1907 por Craig, Taylor & Co., Stockton-on-Tees - Tab 2.587 to
ex "Acre" 1907-1923 Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro
Vendido para demolição em 1964
Navio Nº 62 da frota 1907-1937
Construído em 1907 por Craig, Taylor & Co., Stockton-on-Tees - Tab 1.810 to
Em serviço durante 1937, sem rasto após 1938
Construído em 1907 por Craig, Taylor & Co., Stockton-on-Tees - Tab 1.810 to
Em serviço durante 1937, sem rasto após 1938
Navio Nº 75 da frota 1910-1943
Construído em 1910 por Workman, Clark & Co., Belfast - Tab 3.540 to
ex "Minas Gerais" 1910-1923, Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro
Construído em 1910 por Workman, Clark & Co., Belfast - Tab 3.540 to
ex "Minas Gerais" 1910-1923, Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro
Afundado em 02.03.1943 por acto de guerra, ao largo de Salvador da Bahia, na posição 62º10'N- 28º25'W pelo submarino Alemão U-634, Do torpedeamento resultou a perda total do navio e morte a 131 pessoas, entre passageiros e tripulantes.
O " Aspirante Nascimento " - postal da Companhia
Navio Nº 86 da frota 1916-1965
Construído em 1905 por Howaldtswerke, Kiel - Tab 916 to
ex "Venus" 1905-1916, Hamburg - Sudamerikanische Dampschiff Gesellschaft, Hamburgo, com posterior entrega em comissão de serviço à subsidiária Companhia de Navegação Cruzeiro do Sul, Rio de Janeiro.
ex "Oyapock" (II) 1916-1925 Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro.
Adquirido pelo Lloyd Brasileiro em 1916, fica em poder do Estado. Em 1944 é requisitado pelo Ministério da Marinha, sendo utilizado como navio de treino naval. Volta à companhia em 1946, mantendo-se ao serviço até 1965. Perde-se o rasto em 1966.
ex "Oyapock" (II) 1916-1925 Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro.
Adquirido pelo Lloyd Brasileiro em 1916, fica em poder do Estado. Em 1944 é requisitado pelo Ministério da Marinha, sendo utilizado como navio de treino naval. Volta à companhia em 1946, mantendo-se ao serviço até 1965. Perde-se o rasto em 1966.
Navio Nº 90 da frota 1926-1943
Construído em 24.08.1912 por Stettiner Maschinenbau A.G. (Vulkan, Stettin) - Tab 8.235 to
ex "Sierra Nevada" 1912-1917 Norddeutscher Lloyd, Bremen
Amarra a 10.09.1914 devido ao 1º conflito mundial, em porto no Estado de Pernambuco. Capturado pelo Governo Brasileiro em 01.06.1917, é operado pelo estado até entrega ao Lloyd em 1926. Afundado em 01.08.1943 por acto de guerra, ao largo da costa Brasileira, na posição 11º29'S - 36º58'W pelo submarino Alemão U-185, resultando na perda total do navio. Conseguiram salvar-se após o torpedeamento 28 passageiros e 107 tripulantes.
Continua...
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18 comentários:
Fantástico. Um documento brilhante da história da Marinha Mercante Brasileira.
Obrigado por o compartilhar connosco.
Caro Sr., primeiramente, aceite meus cumprimentos por seu blog. Muito interessante. Permita-me pedir-lhe um favor. Sou estudante de doutorado no Rio de Janeiro e defrontei-me com uma dificuldade em minha tese, a saber: um dos entrevistados diz que embarcou, logo após o fim da Segunda Guerra, no navio (S.S.?) Santo Rosário, o primeiro cargueiro, segundo ele, a transportar passageiros do Brasil para a Europa depois do conflito. Posto isto, pergunto-lhe: como eu poderia verificar essa informação, já que não sei a que companhia pertencia esse navio?
Agradeço antecipadamente sua atenção.
Atenciosamente,
Cássio Leite Vieira
Rio de Janeiro
Brasil
Caro Senhor:
Congratulações pelo seu oportuno blog. Vem a preencher uma lacuna verificada havia muito tempo. Estou comunicando o lançamento do website inedito sobre a historia da guerra no Atlantico sul. Todo em lingua inglesa , o mesmo foca na presença da US Navy no Brasil e o trabalho conjunto das duas forças no cenario do Atlantico sul, A quarta frota do Alm Ingram baseada em Recife , porto de guerra de extrema importancia. Com documentos ineditos estamos a aumentar o volume de páginas dia a dia. Visitem www.sixtant.net
Obrigado
Caro Senhor,
Trabalho com o acervo de arte do Banco Central. Na coleção temos um grande quadro de Alfredo Volpi. Recentemente tivemos a informação de que este quadro era parte de uma encomenda do Lloyd Brasileiro a alguns artistas nacionais, para produzirem obras para a sala do comandante (ou salão de festas, não temos certeza) de alguns navios da frota.
Não consegui encontrar nenhuma referência ao fato, inclusive a obra do Volpi não tem data. Seria possível qualquer informação? Parece que a obra foi vendida quando da "liquidação" da Companhia. O Sr saberia me dizer em que ano isto ocorreu?
Muito obrigada.
Gisel Carriconde Azevedo
Gostaria de saber quem pode me ajudar a encontrar alguma coisa sobre o navio Barao de Maua da companhia Lloyd Brasileiro que naufragou apos um incendio em 1972, pois meu pai estava neste navio, eu tenho o diario de bordo e uma carta enviada pelo comandante para minha mae, nunca encontrarao o corpo do meu pai e eu nunca consegui encontrar nada sobre este navio na internet. Por favor quem souber de alguma coisa me informe por gentileza.
Reimar,
Gostaria de incluir referência ao texto em um texto de minha dissertação de Mestrado.
O Sr. poderia confirmar dados quantoa a autoria e a publicação d mesmo?
Grato, André
Caras Senhoras Gisel Azevedo, Lourdes e Senhor André Benevides!
Lamento só hoje (19.03.2010) dei conta das questões que me são colocadas.
1. Pergunta de difícil resposta. Um trabalho valioso como o que refere do pintor Volpi, teria como destino um salão dum navio de passageiros. Portanto tanto podia ser para o "Anna Nery", "Princesa Leopoldina" ou "Princesa Isabel". Mas apesar de tudo imagino que possa ter estado no "Rosa da Fonseca" e retirado de bordo, aquando da venda do navio. Todos estes navios estiveram ao serviço da empresa nos anos 60/ 70.
2. O "Barão de Mauá" é o navio nº 243 do Lloyd Brasileiro. Foi mandado construir pela Comissão da Marinha Mercante para e empresa, no estaleiro C.C.N. Mauá, no Rio de Janeiro a 31.07.1962. Ficou pronto em 1963 e entrou ao serviço da companhia em 04.1964. Em 14.03.1972 foi vitimado por incendio, na posição 14º30'N 71º36'W, quando em viagem de San Juan para Santa Marta, por motivo de explosão (máquina ou caldeiras?). Nestes casos, como o navio ficou sem condições para navegar, foi afundado no local pela tripulação.
3. O trabalho apresentado sobre o Lloyd Brasileiro, é parte da autoria de C. de Saint Hubert e parte do signatário. Teve a colaboração do Capitão Max Justo Guedes (Serviço de Documentação Geral da Marinha), Capitão Haroldo Alves de Almeida (Acessor do Lloyd), Maria Luisa Reis Lima (Bibliotecária do Serviço de Documentação Geral de Marina) e Márcia Carlos Magno (Departamento de Marketing do Lloyd). Este estudo está data de Dezembro de 1982.
Para outros elementos, agradeço o contato via mail «reimar50@gmail.com».
Cumprimentos,
Reinaldo Delgado, Porto, Portugal
Prezado Senhor,
Estou pesquisando sobre uma expedição de biólogos que veio da Hungria em 1930 pelo "Bagé". Em seus relatos mencionam Pernambuco e, imagino eu, por dedução, Belém do Pará. É possível que tenham ido de Recife a Belém pelo próprio Bagé? Afinal são cerca de 2000 km, uma distância que, em 1930, difícilmente poderia ser vencida a não ser por navio. Haveria algum modo de confirmar essa informação, em seus registros? Muito grata, Zsuzsanna (zsspiry@gmail.com)
olá! meu avó também foi uma das vitimas do barão de mauá e seu corpo nunca encontrado... tenho jornais da época e minha vó conta a história e mostra cartas mais tudo muito vago... queria saber se tem fotos ou algo do tipo... pois minha tia/avó (irmã do meu avó) que também trabalhava em navios viu e tirou fotos da carcaça do barão de mauá para provar que ele não foi afundado como disseram na época... então se alguém puder me ajudar com algo mais concreto ficaria grata.
Oi biiaebranca,
Lamento só agora ter reparado no seu comentário. O Barão de Mauá perdeu-se por explosão seguida de violento incêndio quando o navio se encontrava a navegar no Golfo do México, próximo ao porto de Tampico, em 14 de Março de 1972. O navio não se afundou pelo facto de estar destruído, na ocasião do incêndio. Foi afundado mais tarde a 23 de Março de 1972, ao largo de Aruba por ter sido considerado um destroço. Há registo de 9 vitimas mortais devido à explosão.
Cumprimentos,
Reinaldo Delgado
Bom dia... primeiramente lhe congratulo pelo seu trabalho de pesquisa que com certeza esta sendo muito valioso para a memoria da participação do brasil na segunda guerra no atlantico sul que pouco difundida...Bem, gostaria que me ajuda-se no sentido de saber sobre a ultima viagem do BAGÉ... o seguinte:
1- qual a data que ele partiu do rio de janeiro para o nordeste...
2- teria como me enviar a relação de toda a tripulação que embarcou no inicio ou a onde eu poderia conseguir...
3- porque na bahia, ficaram alguns tripulantes doentes...que não seguiram a viajem... e um dos meus tio avô foi um deles... mas, não temos mais a caderneta de embarque dele...
Moramos no rio de Janeiro...
Meu e-mail é helio_guerra@yahoo.com.br
Obrigado
helio
Meu tio-avô Paulírio Xavier era auxiliar de cozinheiro do Navio Affonso Pena, afundado em 02 de Março de 1943. Gostaria de saber se alguma instituição preserva as fichas funcionais dos tripulantes mortos durante o período.
Grato pela atenção e Parabéns pelo excelente trabalho.
Gustavo Xavier.
Há um equívoco quanto a datas no início do texto. A independência se deu em 07 de setembro de 1922. A proclamação da República é que foi em 15 de novembro de 1889.
Queria ver navios dos anos 0
Ilustre: estou no meio de uma pesquisa sobre a viagem de Paulo Setúbal, de São Paulo para Florianópolis, possivelmente em dezembro de 1918. Deve ter partido de Santos. Será que você poderia me informar onde posso conseguir alguns dados sobre os navios do Lloyd que possam te-lo transportado? Obrigado (raul.arruda@gmail.com)
Boa tarde.
Sou neta de um português assassinado no Pontão Corumbá em junho de 1929. Meu avô era marítimo e foi assassinado pelo colega de trabalho. Nos jornais da época do Rio de Janeiro onde encontrei as notícias, não consegui encontrar uma foto do Pontão. Prossegui minhas pesquisas na net e não consegui encontrar nada sobre essa dita embarcação.
Será possível da sua parte me informar onde poderei encontrar essa foto?
Obrigada pela atenção.
Maria Gonçalves
Boa noite Maria Gonçalves,
Um pontão é um cais, que tanto pode ser de madeira, ou metálico, utilizado em lagos ou rios.
Corumbá indica-nos o local onde existe ou existiu esse cais.
Por favor procure na internet imagens de pontões, que vai encontrar, para entender do que se
trata. Mas, isso não significa que possa encontrar o pontão que procura.
Cumprimentos,
Reinaldo Delgado
Bom dia
Obrigada pela atenção.
Cumprimentos
Maria Gonçalves
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