Histórias da Marinha Inglesa
O HMS " Neptune "
Este navio construído de raiz para a Royal Navy nos estaleiros de Portsmouth, teve a quilha assente em 24.09.1931, foi lançado à água em 31.01.1934, tendo entrado em serviço a 12.02.1934. Classificado como cruzador ligeiro, esteve integrado na série de cruzadores da classe Leander, com um deslocamento standard de 7.270 toneladas, aumentadas quando completamente carregado para 9.740 toneladas. Dispunha de 169 metros de comprimento, por 17 metros de boca e 5,80 metros de pontal. A máquina era uma Parsons de quadrúpla expansão, com uma potência de 72.000 Shp sobre quatro veios/ hélices, para uma velocidade de 32,5 milhas/ hora.
Durante a II Grande Guerra Mundial o capitão Rory O'Conor e bordo do seu "Neptune", chefiou a força de intervenção «K», composta ainda pelos cruzadores "Aurora" e "Penelope", que por sua vez recebiam o suporte logístico dos contra-torpedeiros "Kandahar", "Lance", "Lively" e "Havock". Todos estes navios foram posicionados no Mediterrâneo, com a missão de interceptar os comboios de tropas e abastecimentos alemães, que se dirigissem ao norte de África para dar apoio ao Marechal Rommel e às tropas que compunham o Afrika Korps.
Na tarde do dia 18.12.1941 a esquadra inglesa recebeu ordens para seguir de Malta com o objectivo de interceptar um importante comboio inimigo, que navegava com destino a Tripoli, na Líbia. Na noite do dia seguinte, debaixo de mau tempo, os três cruzadores ingleses caíram sobre um campo de minas, ficando ligeiramente danificados. Todavia nas manobras de emergência para fugir do local, o "Neptune" que seguia à frente viria a despoletar mais três minas, uma das quais provocou a destruição do aparelho propulsor, ficando à deriva. Face à imensa quantidade de água entrada a bordo através dos rombos, virou e afundou-se acto continuo, tendo perecido no naufrágio 764 tripulantes de origem Neo-zelândesa, entre oficiais, sargentos e praças, dos 765 homens que compunham a guarnição do navio.
Durante a II Grande Guerra Mundial o capitão Rory O'Conor e bordo do seu "Neptune", chefiou a força de intervenção «K», composta ainda pelos cruzadores "Aurora" e "Penelope", que por sua vez recebiam o suporte logístico dos contra-torpedeiros "Kandahar", "Lance", "Lively" e "Havock". Todos estes navios foram posicionados no Mediterrâneo, com a missão de interceptar os comboios de tropas e abastecimentos alemães, que se dirigissem ao norte de África para dar apoio ao Marechal Rommel e às tropas que compunham o Afrika Korps.
Na tarde do dia 18.12.1941 a esquadra inglesa recebeu ordens para seguir de Malta com o objectivo de interceptar um importante comboio inimigo, que navegava com destino a Tripoli, na Líbia. Na noite do dia seguinte, debaixo de mau tempo, os três cruzadores ingleses caíram sobre um campo de minas, ficando ligeiramente danificados. Todavia nas manobras de emergência para fugir do local, o "Neptune" que seguia à frente viria a despoletar mais três minas, uma das quais provocou a destruição do aparelho propulsor, ficando à deriva. Face à imensa quantidade de água entrada a bordo através dos rombos, virou e afundou-se acto continuo, tendo perecido no naufrágio 764 tripulantes de origem Neo-zelândesa, entre oficiais, sargentos e praças, dos 765 homens que compunham a guarnição do navio.
O HMS "Neptune" - imagem Wikipedia
Enigma : Como é possível só ter havido 1 único sobrevivente ?Com efeito o 1º marinheiro Norman Walton conseguiu sobreviver num bote salva-vidas, apesar de apresentar ferimentos numa perna, durante cinco dias, sendo posteriormente resgatado por uma lancha torpedeira italiana, que o fez seguir para Itália e o manteve detido num campo de prisioneiros. Este sobrevivente, viu garantida a liberdade e autorizado o regresso a casa dois anos depois, durante o ano de 1943.
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