O encalhe do “ Ford Osprey “
Um barco de pesca encalhou, na madrugada de ontem (21.07.1993), a 300 metros da praia das Caxinas, Vila do Conde. Segundo o Posto Marítimo da Póvoa de Varzim, a embarcação de 220 toneladas, encalhou provavelmente devido a erro humano.
O “Ford Osprey” é inglês e dirigia-se para a Póvoa de Varzim, vindo de Lisboa. As quatro pessoas que seguiam no barco não sofreram quaisquer ferimentos. Até ao final do dia, tudo estava a ser feito para desencalhar o barco o mais depressa possível.
(In jornal “O Comércio do Porto”, de 22 de Julho de 1993).
O “Ford Osprey” é inglês e dirigia-se para a Póvoa de Varzim, vindo de Lisboa. As quatro pessoas que seguiam no barco não sofreram quaisquer ferimentos. Até ao final do dia, tudo estava a ser feito para desencalhar o barco o mais depressa possível.
(In jornal “O Comércio do Porto”, de 22 de Julho de 1993).
O arrastão “ Ford Osprey “
1993 - 1993
Granton, Inglaterra
Proprietário não identificado
1993 - 1993
Granton, Inglaterra
Proprietário não identificado
O "Ford Osprey" encalhado na praia das Caxinas
(Colecção particular)
(Colecção particular)
Construtor: Henry Scarr, Ltd. Hessle, Inglaterra, 05.1960
ex “Granton Osprey”, Putford Enterprises, Granton, 1960-1984
ex “Puttford Osprey”, Putford Enterprises, Granton, 1984-1993
Arqueação: Tab 230,00 tons - Tal 78,00 tons
Dimensões: Ff 33,14 mts - Pp 32,31 mt - Bc 7,35 mt - Ptl 3,15 mts
Propulsão: Ruston & Hornsby - 1:Di - 6:Ci - 500 Bhp - 12 m/h
ex “Granton Osprey”, Putford Enterprises, Granton, 1960-1984
ex “Puttford Osprey”, Putford Enterprises, Granton, 1984-1993
Arqueação: Tab 230,00 tons - Tal 78,00 tons
Dimensões: Ff 33,14 mts - Pp 32,31 mt - Bc 7,35 mt - Ptl 3,15 mts
Propulsão: Ruston & Hornsby - 1:Di - 6:Ci - 500 Bhp - 12 m/h
Com efeito, relativamente à notícia acima, a realidade aponta noutra direcção, porque o casco do arrastão tendo ficado preso nos rochedos, logo abriu água, pelo que algum tempo depois o mar acabou por destrui-lo, acabando por desaparecer. Também, porque as condições de tempo e mar era boas, quando se deu o encalhe, logo foi posta a questão do sinistro ficar a dever-se a erro humano. Particularmente, foi-nos afiançado da eventual possibilidade do arrais não estar documentado para capitanear uma embarcação deste tipo, contudo a causa mais fiável terá sido o total desconhecimento da costa e dos cuidados a tomar na aproximação ao porto da Póvoa de Varzim.
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