O naufrágio de "O Futuro "
Iate (2 mastros) construído em madeira “ O Futuro “
1922 - 1924
Caiano, Murta, Gama & Cª., Lda., Figueira da Foz
Iate (2 mastros) construído em madeira “ O Futuro “
1922 - 1924
Caiano, Murta, Gama & Cª., Lda., Figueira da Foz
Naufragou a sul dos blocos da barra da Figueira da Foz, por motivo de temporal e muito mar, tendo-lhe faltado o pano, para sair da ondulação da costa, a 26 de Novembro de 1924. Os tripulantes abandonaram o navio na lancha de bordo.
Nº Oficial: A-278 - Iic.: H.O.F.U. - Registo: Figueira da Foz
Cttor.: Sebastião Gonçalves Amaro, Salmanha, 06.08.1921
ex “O Futuro”, União Marítima, Soc. Transp., F. Foz, 1921-1922
Arqueação: Tab 130,43 tons - Tal 108,82 tons
Dimensões: -?-
Propulsão: À vela, sem motor auxiliar
Equipagem: 8 tripulantes
Cttor.: Sebastião Gonçalves Amaro, Salmanha, 06.08.1921
ex “O Futuro”, União Marítima, Soc. Transp., F. Foz, 1921-1922
Arqueação: Tab 130,43 tons - Tal 108,82 tons
Dimensões: -?-
Propulsão: À vela, sem motor auxiliar
Equipagem: 8 tripulantes
Devido ao enorme temporal e grande agitação do mar, o iate “Futuro” naufragou em frente ao forte de Santa Catarina, na Figueira da Foz. O iate que saíra do porto da Figueira, com madeira, seguia com destino a Vila Real de Santo António. Como o barco próximo de S. Pedro de Muel apanhasse grande vendaval, que lhe fez partir o traquete e perder a placa, veio sacudido pelo mar até à Tocha, indo arribar à Figueira, onde tentou entrar nas piores condições, com a maré a vazar e o mar contrário.
Do posto semafórico fizeram-lhe sinais para arribar um pouco abaixo do forte, o que não conseguiu, vindo a encalhar em péssimo estado, ao sul da barra. O capitão do porto, que se meteu no barco salva vidas foi ao Cabedelo resgatar os náufragos, regressando à Figueira, sem que felizmente nada lhes acontecesse. Os prejuízos são elevados, porque o iate foi considerado perda total, não estando coberto pelo seguro.
(In jornal “O Comércio do Porto”, de 28.11.1924).
Estive quase tentado a sublinhar a frase, que refere ter o capitão do porto embarcado no salva-vidas, ao encontro dos náufragos. Optei por não fazê-lo, por respeito aquele e a tantos outros oficias da Armada, que ao longo dos anos deram provas de inquestionável coragem e altruísmo.
Do posto semafórico fizeram-lhe sinais para arribar um pouco abaixo do forte, o que não conseguiu, vindo a encalhar em péssimo estado, ao sul da barra. O capitão do porto, que se meteu no barco salva vidas foi ao Cabedelo resgatar os náufragos, regressando à Figueira, sem que felizmente nada lhes acontecesse. Os prejuízos são elevados, porque o iate foi considerado perda total, não estando coberto pelo seguro.
(In jornal “O Comércio do Porto”, de 28.11.1924).
Estive quase tentado a sublinhar a frase, que refere ter o capitão do porto embarcado no salva-vidas, ao encontro dos náufragos. Optei por não fazê-lo, por respeito aquele e a tantos outros oficias da Armada, que ao longo dos anos deram provas de inquestionável coragem e altruísmo.
Sem comentários:
Enviar um comentário