Os antigos navios alemães
Foram sete as propostas para o fretamento dos cinco antigos navios alemães “Trafaria”, “Ovar”, “Barreiro”, “Granja” e “Lagos”, sendo os proponentes portugueses, como se deduzia dos nomes apresentados. Consta, porém, que alguns desses proponentes representam capitais ingleses. Assim, a Empresa Lusa de Navegação foi recentemente organizada com o capital de 1.200 contos, do qual apenas 200 contos são portugueses. A Marítima, cujo director é o Sr. Manoel de Figueiredo, também conta com capitais ingleses e ainda à firma Lavado & Seruya, não deverão ser estranhos capitais não nacionais. Diz-se também que uma das propostas apresentadas contem um plano que abrange não só a parte dos transportes como também uma parte financeira e económica interessante. No ministério da Marinha estão sendo estudadas as aludidas propostas.
In (Jornal “O Comércio do Porto”, de 6 de Março de 1917).
In (Jornal “O Comércio do Porto”, de 6 de Março de 1917).
Alguns navios da frota da companhia
Desenhos de Luís Filipe Silva
Desenhos de Luís Filipe Silva
Os antigos navios alemães
Dos referidos navios, os vapores “Gaza”, “Mormugão” e “Goa” vão ser aproveitados para serviço do Estado, a fim de conduzirem carga para diversos portos e bem assim, no regresso a Lisboa, trazerem carregamento consignado também ao Estado.
Vão ser repatriados os tripulantes do vapor “Setúbal”, que naufragou perto de Cardiff.
In (Jornal “O Comércio do Porto”, de 8 de Março de 1917).
Nota: O vapor “Setúbal” naufragou a 5 de Março de 1917, por motivo de encalhe, próximo ao porto de Penzance, não havendo registo de vitimas.
Vão ser repatriados os tripulantes do vapor “Setúbal”, que naufragou perto de Cardiff.
In (Jornal “O Comércio do Porto”, de 8 de Março de 1917).
Nota: O vapor “Setúbal” naufragou a 5 de Março de 1917, por motivo de encalhe, próximo ao porto de Penzance, não havendo registo de vitimas.
Vapor “Boa Vista”
O governo recebeu do consul de Portugal no Havre um telegrama dizendo que este vapor, antigo navio alemão “Theodor Wille“, foi torpedeado no dia 21 do corrente, sendo salvos 41 tripulantes e que logo que houvesse mais pormenores os comunicaria.
In (Jornal “O Comércio do Porto”, de 27 de Dezembro de 1917).
Nota: O ataque teve lugar quando em viagem do vapor entre os portos de Bordéus e Cardiff. Não há registo de vitimas.
In (Jornal “O Comércio do Porto”, de 27 de Dezembro de 1917).
Nota: O ataque teve lugar quando em viagem do vapor entre os portos de Bordéus e Cardiff. Não há registo de vitimas.
Vapor “Brava”
Segundo um telegrama recebido ontem à noite, sabe-se que este vapor, antigo navio alemão “Togo”, foi torpedeado no dia 3, à entrada do porto de Cardiff, tendo-se salvo 30 tripulantes e ignorando-se o paradeiros dos restantes 20. O vapor que era comandado pelo Sr. Domingos Rocha, saíra de Leixões a 20 de Julho para Bordéus, com um importante carregamento de vinhos e em seguida partira a 28 para Cardiff, com um carregamento de toros de pinho, estando previsto trazer deste porto um carregamento completo de carvão para Lisboa.
O valor deste navio, que fora construído em Hamburgo, em 1893, era de 68.680 libras; tinha 96,26 metros de comprimento, 12,25 metros de largura e 8,23 metros de pontal. A sua tonelagem bruta era de 3.184 a liquida de 2.056, tendo capacidade para 4.485 toneladas de carga.
In (Jornal “O Comércio do Porto”, de 6 de Setembro de 1918)
Nota: Existe registo de 17 vitimas mortais em resultado do ataque.
O valor deste navio, que fora construído em Hamburgo, em 1893, era de 68.680 libras; tinha 96,26 metros de comprimento, 12,25 metros de largura e 8,23 metros de pontal. A sua tonelagem bruta era de 3.184 a liquida de 2.056, tendo capacidade para 4.485 toneladas de carga.
In (Jornal “O Comércio do Porto”, de 6 de Setembro de 1918)
Nota: Existe registo de 17 vitimas mortais em resultado do ataque.
Vapor “Mormugão”
O navio encalhou, mas sem perigo para os passageiros. Segundo um telegrama recebido nos Transportes Marítimos do Estado, este navio, actualmente empregue na carreira da América, encalhou à entrada de Newbedford, devido ao nevoeiro. O navio, que conduzia grande número de passageiros, conseguir safar-se pouco depois, sem avaria de importância e prosseguiu viagem, não carecendo entrar em doca seca para reparar.
In (Jornal “O Comércio do Porto, de 1 de maio de 1921).
In (Jornal “O Comércio do Porto, de 1 de maio de 1921).
Vapor “Extremadura”
O vapor negociado recentemente, com vista à sua troca com o rebocador “Seewolf”, despachou ontem para sair com destino a Geeslemunde, levando já a bandeira Alemã e o nome “Nordsee”. O rebocador vai ser empregue nos serviços coloniais.
In (Jornal “O Comércio do Porto, de 28 de Outubro de 1925).
In (Jornal “O Comércio do Porto, de 28 de Outubro de 1925).
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