O naufrágio do navio-escola alemão "Pamir"
3ª Parte
Imagem do navio-escola "Pamir"
Foto de autor desconhecido - Colecção ZMKG
Armador: Heinz Schliewen, Hamburgo, Alemanha
Construtor: Blohm & Voss, Hamburgo, Outubro de 1905
Arqueação: Tab 3.910,00 tons - Tal 2.522,00 tons
Dimensões: Pp 114,50 mts - Boca 14.00 mts - Pontal 7,98 mts
Propulsão: À vela com motor auxiliar - max 16 min 9 m/h
Construtor: Blohm & Voss, Hamburgo, Outubro de 1905
Arqueação: Tab 3.910,00 tons - Tal 2.522,00 tons
Dimensões: Pp 114,50 mts - Boca 14.00 mts - Pontal 7,98 mts
Propulsão: À vela com motor auxiliar - max 16 min 9 m/h
«Olha sempre o perigo de frente!», foi com este conselho
paternal, que salvou o 6º sobrevivente do “Pamir”
paternal, que salvou o 6º sobrevivente do “Pamir”
Kiel, 28 – O marinheiro Gunther Hasselbach, o sexto sobrevivente do naufrágio do veleiro alemão “Pamir”, enviou ontem um telegrama aos seus pais, que vivem em Kiel.
Foi encontrado sozinho numa baleeira, por um navio da guarda-costeira e encontra-se agora a bordo do paquete francês “Antilles”, que o desembarcará amanhã em Porto Rico.
Depois de ter tranquilizado os pais quanto ao seu estado de saúde, diz:
«Passei 72 horas na água antes de ser socorrido. Não tínhamos mais água potável, pois os barris foram levados pelas vagas. Muitos dos meus camaradas tiveram de beber água do mar, pois tinham os lábios terrivelmente inchados e estavam horrivelmente desfigurados. Durante todo o meu calvário, lembrei-me sempre da recomendação do meu pai: olha sempre o perigo de frente…»
Depois de ter tranquilizado os pais quanto ao seu estado de saúde, diz:
«Passei 72 horas na água antes de ser socorrido. Não tínhamos mais água potável, pois os barris foram levados pelas vagas. Muitos dos meus camaradas tiveram de beber água do mar, pois tinham os lábios terrivelmente inchados e estavam horrivelmente desfigurados. Durante todo o meu calvário, lembrei-me sempre da recomendação do meu pai: olha sempre o perigo de frente…»
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Casablanca, 28 – O transporte de tropas americano “Geiger” chegou hoje pelas 7 horas a este porto.
Uma vedeta com cerca de 40 fotógrafos e cineastas foi ao encontro do navio, logo rodeado por um enxame de barcos particulares, cujos passageiros desejavam cumprimentar os cinco sobreviventes do “Pamir”, recolhidos por aquela unidade da marinha americana.
Às 7 horas e 15 minutos, o representante da Embaixada da Alemanha Federal em Rabat, o adido naval dos Estados Unidos em Casablanca, o representante do governador da cidade, entraram a bordo na altura em que o “Geiger” atracava. Os rebocadores do porto oferecem-lhes um concerto de sirenes. Nos cais há centenas de pessoas. Os guindastes vergam ao peso dos cachos humanos.
Walter Anders, pai do grumete Folkert Anders, é o primeiro a entrar a bordo, seguido por uns cem jornalistas, que vão assistir à conferência com os sobreviventes do veleiro alemão. Nenhum destes conta mais de 20 anos e o seu aspecto físico ressente-se ainda das horas tremendas que viveram. Todos eles loiros, curiosamente iguais com o fardamento do exército americano que lhes foi dado no “Saxon”, que os recolheu, tem na cara e nas mãos marcas profundas das queimaduras da água salgada. Contudo, sorriem e estão a recuperar as forças perdidas nas sessenta horas que passaram no Atlântico.
Os cinco náufragos são os cadetes Folkert Anders, Karl Heinzkraas, as praças Klaus Friedrich, Hans Georg Wirth e o cozinheiro Carl Otto Tummer. Às 8 horas e 45 minutos entraram na sala de jantar do “Geiger” para uma curta conversa com os jornalistas.
«Devem compreender que estes rapazes estão sobretudo ansiosos por se encontrarem com a família, no seu país, e não queremos retê-los mais do que o tempo necessário» - começou por dizer o capitão Lotz, comandante do “Geiger”. Depois, Henzel, conselheiro da Embaixada Alemã em Rabat, agradeceu nomeadamente ao Governo marroquino todas as facilidades concedidas aos sobreviventes do “Pamir” e às autoridades americanas os extremos cuidados que lhes prestaram.
Começaram então as perguntas dos jornalistas, devendo estas e as respostas dos náufragos ser traduzidas sucessivamente em alemão, inglês e francês. Entretanto, o povo avoluma-se no cais onde dois veículos militares americanos esperam os cinco homens para os levarem ao aeroporto de Cazés, em Casablanca, donde seguirão viagem para a Alemanha.
Uma vedeta com cerca de 40 fotógrafos e cineastas foi ao encontro do navio, logo rodeado por um enxame de barcos particulares, cujos passageiros desejavam cumprimentar os cinco sobreviventes do “Pamir”, recolhidos por aquela unidade da marinha americana.
Às 7 horas e 15 minutos, o representante da Embaixada da Alemanha Federal em Rabat, o adido naval dos Estados Unidos em Casablanca, o representante do governador da cidade, entraram a bordo na altura em que o “Geiger” atracava. Os rebocadores do porto oferecem-lhes um concerto de sirenes. Nos cais há centenas de pessoas. Os guindastes vergam ao peso dos cachos humanos.
Walter Anders, pai do grumete Folkert Anders, é o primeiro a entrar a bordo, seguido por uns cem jornalistas, que vão assistir à conferência com os sobreviventes do veleiro alemão. Nenhum destes conta mais de 20 anos e o seu aspecto físico ressente-se ainda das horas tremendas que viveram. Todos eles loiros, curiosamente iguais com o fardamento do exército americano que lhes foi dado no “Saxon”, que os recolheu, tem na cara e nas mãos marcas profundas das queimaduras da água salgada. Contudo, sorriem e estão a recuperar as forças perdidas nas sessenta horas que passaram no Atlântico.
Os cinco náufragos são os cadetes Folkert Anders, Karl Heinzkraas, as praças Klaus Friedrich, Hans Georg Wirth e o cozinheiro Carl Otto Tummer. Às 8 horas e 45 minutos entraram na sala de jantar do “Geiger” para uma curta conversa com os jornalistas.
«Devem compreender que estes rapazes estão sobretudo ansiosos por se encontrarem com a família, no seu país, e não queremos retê-los mais do que o tempo necessário» - começou por dizer o capitão Lotz, comandante do “Geiger”. Depois, Henzel, conselheiro da Embaixada Alemã em Rabat, agradeceu nomeadamente ao Governo marroquino todas as facilidades concedidas aos sobreviventes do “Pamir” e às autoridades americanas os extremos cuidados que lhes prestaram.
Começaram então as perguntas dos jornalistas, devendo estas e as respostas dos náufragos ser traduzidas sucessivamente em alemão, inglês e francês. Entretanto, o povo avoluma-se no cais onde dois veículos militares americanos esperam os cinco homens para os levarem ao aeroporto de Cazés, em Casablanca, donde seguirão viagem para a Alemanha.
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A odisseia alucinante das vítimas do “Pamir”
A odisseia alucinante das vítimas do “Pamir”
Casablanca, 28 – Carl Otto Dummer, cozinheiro do “Pamir”, contou aos jornalistas a odisseia alucinante dos tripulantes:
«O nosso navio foi surpreendido pelo furacão “Cary” quando navegava a todo o pano. A violência do temporal impediu-nos de ferrar as velas que foram rasgadas em poucos minutos. Vimo-nos obrigados a cortas os panos com facas, para desenvencilhar os mastros. O “Pamir” baloiçando como uma casca de noz, adornou perigosamente. Então, o comandante deu a ordem: salve-se quem puder, ao mesmo tempo que a rádio lançava um S.O.S. De repente o navio deitou-se por completo. Assim, as baleeiras não puderam ser arreadas».
«Uma das embarcações foi arrebatada por um vagalhão e atirada para vários metros de distância. Montões de água caíram sobre os tripulantes agarrados com a força do desespero ao casco e aos mastros, alguns dos quais tinham sido quebrados pela violência do mar».
«A inclinação do “Pamir” tornou-se tão acentuada, que todos nós, escorregando pelo casco, fomos atirados, a trouxe-mouxe, para o mar. Só raros companheiros voltaram à superfície…
Enquanto que os sobreviventes nadavam a toda a força para se distanciarem o mais possível do local do naufrágio, o “Pamir” desaparecia lentamente nas águas revoltas. Deviam ser umas 11 horas e quarenta e cinco minutos».
E o cozinheiro continua:
«Agora reagrupados, os náufragos nadavam em conjunto, ajudando-se uns aos outros, à procura de objectos flutuantes a que pudessem agarrar-se. A certa altura vimos um escaler vazio. Foi-nos preciso quase uma hora, exaustos pelas vagas gigantes, com 10 metros de altura, os pulmões cheios de água salgada, para o alcançarmos. Uma vez a bordo, verificamos que os flutuadores em volta do escaler, estavam cheios de água do mar. Decidimos arrancá-los e deitá-los fora».
«A primeira noite foi tremenda. Tínhamos água até ao peito. Dois camaradas faleceram. Em nada lhes pudemos acudir. Empurramos os cadáveres para o mar, orando, segundo as tradições da nossa religião e da marinha. Pouco há a dizer do dia e noite seguintes. Repartimos as conservas que encontramos no escaler. Abrimos as latas com as nossas facas, mas não tínhamos água doce. Sofríamos de uma sede horrorosa. Avistamos barcos e gritamos para lhes chamar a atenção, mas como vento soprasse em sentido contrário, não nos ouviram e passaram ao largo. No dia seguinte, desvairados, dois camaradas atiraram-se ao mar. Um quarto de hora mais tarde desapareciam para sempre».
«Nesse mesmo dia, avistamos outros barcos que passavam relativamente perto do nosso escaler. Tampouco nos enxergaram, apesar dos sinais desesperados que fazíamos com uma bóia e um cinto de salvação presos a um pau, que agitávamos em todos os sentidos».
«Estávamos de tal maneira exaustos que nem força tínhamos para abrir as latas de conservas que restavam. Todos começavam a delirar. Um via vedetas rápidas, outro aviões, um terceiro queria nadar até à costa inglesa. Um camarada atirou-se ao mar sem que pudéssemos, como sucedera com os outros, impedi-lo. Os tubarões rondavam o barco, mas nenhum nos atacou. Uma vedeta americana passou muito perto de nós, mas os tripulantes não nos ouviram gritar. Éramos então seis a bordo do escaler, verdadeiro brinquedo no oceano enfurecido».
«Apesar da nossa situação trágica, tivemos subitamente a noção de que íamos ser salvos. Quis Deus que começasse a chover, o que refrescou a nossa pele escaldada pela água do mar. De repente, qual aparição celestial, formou-se um arco-íris enorme, diante de nós, entre as nuvens escuras, e, brutalmente, emergiu dele uma torre enorme. Era um navio. Saindo do torpor que a todos invadia, tivemos forças para dar graças a Deus, nosso Salvador».
«O navio viu-nos, socorria-nos. Saltando todos para a água, nadamos ao seu encontro, parecíamos doidos, doidos de alegria. Agarrámo-nos aos cabos que nos atiravam. Uns segundos mais tarde estávamos, sem poder acreditar ainda em tamanha felicidade, a bordo do navio americano “Saxon”. A recepção dos americanos, excedeu tudo o que possamos contar. Vestidos de novo, reconfortados com bebidas quentes, fomos, horas depois, transbordados para o “Geiger”, onde médicos e enfermeiros nos rodearam da sua solicitude extrema».
Enquanto o cozinheiro falava, o cadete Folkert Anders abraçava o pai, segurando-lhe uma das mãos.
«O nosso navio foi surpreendido pelo furacão “Cary” quando navegava a todo o pano. A violência do temporal impediu-nos de ferrar as velas que foram rasgadas em poucos minutos. Vimo-nos obrigados a cortas os panos com facas, para desenvencilhar os mastros. O “Pamir” baloiçando como uma casca de noz, adornou perigosamente. Então, o comandante deu a ordem: salve-se quem puder, ao mesmo tempo que a rádio lançava um S.O.S. De repente o navio deitou-se por completo. Assim, as baleeiras não puderam ser arreadas».
«Uma das embarcações foi arrebatada por um vagalhão e atirada para vários metros de distância. Montões de água caíram sobre os tripulantes agarrados com a força do desespero ao casco e aos mastros, alguns dos quais tinham sido quebrados pela violência do mar».
«A inclinação do “Pamir” tornou-se tão acentuada, que todos nós, escorregando pelo casco, fomos atirados, a trouxe-mouxe, para o mar. Só raros companheiros voltaram à superfície…
Enquanto que os sobreviventes nadavam a toda a força para se distanciarem o mais possível do local do naufrágio, o “Pamir” desaparecia lentamente nas águas revoltas. Deviam ser umas 11 horas e quarenta e cinco minutos».
E o cozinheiro continua:
«Agora reagrupados, os náufragos nadavam em conjunto, ajudando-se uns aos outros, à procura de objectos flutuantes a que pudessem agarrar-se. A certa altura vimos um escaler vazio. Foi-nos preciso quase uma hora, exaustos pelas vagas gigantes, com 10 metros de altura, os pulmões cheios de água salgada, para o alcançarmos. Uma vez a bordo, verificamos que os flutuadores em volta do escaler, estavam cheios de água do mar. Decidimos arrancá-los e deitá-los fora».
«A primeira noite foi tremenda. Tínhamos água até ao peito. Dois camaradas faleceram. Em nada lhes pudemos acudir. Empurramos os cadáveres para o mar, orando, segundo as tradições da nossa religião e da marinha. Pouco há a dizer do dia e noite seguintes. Repartimos as conservas que encontramos no escaler. Abrimos as latas com as nossas facas, mas não tínhamos água doce. Sofríamos de uma sede horrorosa. Avistamos barcos e gritamos para lhes chamar a atenção, mas como vento soprasse em sentido contrário, não nos ouviram e passaram ao largo. No dia seguinte, desvairados, dois camaradas atiraram-se ao mar. Um quarto de hora mais tarde desapareciam para sempre».
«Nesse mesmo dia, avistamos outros barcos que passavam relativamente perto do nosso escaler. Tampouco nos enxergaram, apesar dos sinais desesperados que fazíamos com uma bóia e um cinto de salvação presos a um pau, que agitávamos em todos os sentidos».
«Estávamos de tal maneira exaustos que nem força tínhamos para abrir as latas de conservas que restavam. Todos começavam a delirar. Um via vedetas rápidas, outro aviões, um terceiro queria nadar até à costa inglesa. Um camarada atirou-se ao mar sem que pudéssemos, como sucedera com os outros, impedi-lo. Os tubarões rondavam o barco, mas nenhum nos atacou. Uma vedeta americana passou muito perto de nós, mas os tripulantes não nos ouviram gritar. Éramos então seis a bordo do escaler, verdadeiro brinquedo no oceano enfurecido».
«Apesar da nossa situação trágica, tivemos subitamente a noção de que íamos ser salvos. Quis Deus que começasse a chover, o que refrescou a nossa pele escaldada pela água do mar. De repente, qual aparição celestial, formou-se um arco-íris enorme, diante de nós, entre as nuvens escuras, e, brutalmente, emergiu dele uma torre enorme. Era um navio. Saindo do torpor que a todos invadia, tivemos forças para dar graças a Deus, nosso Salvador».
«O navio viu-nos, socorria-nos. Saltando todos para a água, nadamos ao seu encontro, parecíamos doidos, doidos de alegria. Agarrámo-nos aos cabos que nos atiravam. Uns segundos mais tarde estávamos, sem poder acreditar ainda em tamanha felicidade, a bordo do navio americano “Saxon”. A recepção dos americanos, excedeu tudo o que possamos contar. Vestidos de novo, reconfortados com bebidas quentes, fomos, horas depois, transbordados para o “Geiger”, onde médicos e enfermeiros nos rodearam da sua solicitude extrema».
Enquanto o cozinheiro falava, o cadete Folkert Anders abraçava o pai, segurando-lhe uma das mãos.
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Casablanca, 28 – Os cinco sobreviventes do “Pamir” partiram para Frankfurt num avião militar americano.
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Chegaram a Hamburgo os cinco sobreviventes do “Pamir”
Chegaram a Hamburgo os cinco sobreviventes do “Pamir”
Hamburgo, 28 – Visivelmente fatigados após 10 horas de voo, os cinco sobreviventes do navio-escola “Pamir” chegaram, esta noite, a Hamburgo, onde uma numerosa multidão os aguardava, fazendo-lhes uma entusiástica recepção.
O capitão do “Pamir”, que não embarcara por se encontrar em férias e que fôra esperar o pequeno grupo a Frankfurt, levou-os rapidamente para um hotel desta cidade, onde serão interrogados pelas autoridades marítimas sobre as circunstâncias técnicas do naufrágio.
(In jornal “Comércio do Porto”, Domingo, 29 de Setembro de 1957)
O capitão do “Pamir”, que não embarcara por se encontrar em férias e que fôra esperar o pequeno grupo a Frankfurt, levou-os rapidamente para um hotel desta cidade, onde serão interrogados pelas autoridades marítimas sobre as circunstâncias técnicas do naufrágio.
(In jornal “Comércio do Porto”, Domingo, 29 de Setembro de 1957)
Material de salvação de náufragos
O trágico naufrágio do veleiro alemão “Pamir”, coloca em evidência uma exposição de material de salvamento de náufragos, agora efectuada em Londres, na qual é apresentada uma jangada de lona e borracha, de formato curioso, que pode encher-se em poucos minutos e tem lugar para dez pessoas.
Neste barco de nova espécie, e possível navegar durante longo tempo, sem qualquer risco, tanto mais que cada um dos tripulantes será ainda munido de um colete pneumático. Esta jangada fará parte integrante dos navios britânicos, a partir do dia 1 de Janeiro do próximo ano.
(In jornal “Comércio do Porto”, segunda, 30 de Setembro de 1957)
Neste barco de nova espécie, e possível navegar durante longo tempo, sem qualquer risco, tanto mais que cada um dos tripulantes será ainda munido de um colete pneumático. Esta jangada fará parte integrante dos navios britânicos, a partir do dia 1 de Janeiro do próximo ano.
(In jornal “Comércio do Porto”, segunda, 30 de Setembro de 1957)
Imagem do navio-escola "Pamir"
Foto de autor desconhecido - Colecção Linger & Look
A derradeira fotografia do “Pamir”
Foto de autor desconhecido - Colecção Linger & Look
A derradeira fotografia do “Pamir”
A derradeira fotografia do “Pamir”, o navio-escola da Marinha da Alemanha Ocidental, cujo recente naufrágio impressionou o Mundo inteiro, foi feita pela esposa de um capitão dinamarquês. O “Pamir” saía, então, do porto de Buenos Aires, em 10 de Agosto, na mesma ocasião em que o navio de carga dinamarquês “Nevada” entrava naquele porto.
A bordo do “Nevada” esta a Srª Cecile Dam, de Esbjerg, que tirou uma expressiva fotografia, que justificava este título pungente: «Viagem sem regresso…»
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta-feira, 2 de Outubro de 1957)
A bordo do “Nevada” esta a Srª Cecile Dam, de Esbjerg, que tirou uma expressiva fotografia, que justificava este título pungente: «Viagem sem regresso…»
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta-feira, 2 de Outubro de 1957)
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