O naufrágio do lugre " Ilda "
1934-1934
Encalhou o lugre “Ilda” à saída da barra de Aveiro
Aveiro, 13 – Hoje, na praia-mar, da manhã, quando o lugre “Ilda” carregado de sal, com 11 pés de calado, saía a barra rebocado pelo rebocador “Vouga”, um violento estoque de água lançou-o para um banco de areia a leste da barra, onde encalhou.
Este navio destinava-se aos Açores e pertencia ao sr. Daniel da Silva, de Angra do Heroísmo.
A barra mantém, como calado 17 pés.
A tripulação, que foi salva por barcos de pescadores, pertence à vila de Ílhavo, bem como o seu comandante, sr. António de Oliveira Abelha, e piloto o sr. José Russo.
O lugre estava seguro numa companhia inglesa e foi encalhar na praia, ao sul do farol de Aveiro. Foi perdido, também, um gasolina que se empregava no salvamento da tripulação do navio.
O lugre começa amanhã a desaparelhar, pois o casco considera-se perdido.
(In jornal “Comércio do Porto”, terça, 14 de Agosto de 1934)
Este navio destinava-se aos Açores e pertencia ao sr. Daniel da Silva, de Angra do Heroísmo.
A barra mantém, como calado 17 pés.
A tripulação, que foi salva por barcos de pescadores, pertence à vila de Ílhavo, bem como o seu comandante, sr. António de Oliveira Abelha, e piloto o sr. José Russo.
O lugre estava seguro numa companhia inglesa e foi encalhar na praia, ao sul do farol de Aveiro. Foi perdido, também, um gasolina que se empregava no salvamento da tripulação do navio.
O lugre começa amanhã a desaparelhar, pois o casco considera-se perdido.
(In jornal “Comércio do Porto”, terça, 14 de Agosto de 1934)
O "Ilda" encalhado sobre o banco de areia
Foto de autor desconhecido - imagem do A.D. de Aveiro
Foto de autor desconhecido - imagem do A.D. de Aveiro
Dia de romaria na barra para ver o navio encalhado, com escada a permitir o acesso fácil aos proprietários, tripulantes e seus familiares para eventualmente avaliar e ajuizar dos prejuízos. Muito provavelmente terá sido, também, o tempo e a oportunidade da tripulação, para recuperar os equipamentos e as bagagens deixadas a bordo.
Características do "Ilda"
Características do "Ilda"
Armador: Daniel da Silva, Angra do Heroísmo
Nº Oficial: B-221 - Iic: N/s - Registo: Angra do Heroísmo
Construtor: António Dias dos Santos, Fão, 04.1906
ex “Argonauta”, Soc. Nacional Pescarias, Lisboa, 1906-1921
ex “Argonauta”, Soc. Argonauta, Lda., Aveiro, 1921-1926
ex “Elzira”, Soc. de Navegação e Pesca, Aveiro, 1926-1934
Arqueação: Tab 225,27 tons - Tal 189,30 tons
Dimensões: Pp 36,75 mts - Boca 8,40 mts - Pontal 3,47 mts
Propulsão: À vela
Capitão embarcado: António de Oliveira Abelha
Nº Oficial: B-221 - Iic: N/s - Registo: Angra do Heroísmo
Construtor: António Dias dos Santos, Fão, 04.1906
ex “Argonauta”, Soc. Nacional Pescarias, Lisboa, 1906-1921
ex “Argonauta”, Soc. Argonauta, Lda., Aveiro, 1921-1926
ex “Elzira”, Soc. de Navegação e Pesca, Aveiro, 1926-1934
Arqueação: Tab 225,27 tons - Tal 189,30 tons
Dimensões: Pp 36,75 mts - Boca 8,40 mts - Pontal 3,47 mts
Propulsão: À vela
Capitão embarcado: António de Oliveira Abelha
Foto do encalhe do "Ilda" de autor desconhecido
Imagem (c) da colecção de Francisco S. Cabral
Imagem (c) da colecção de Francisco S. Cabral
Em Aveiro – O encalhe do lugre “Ilda”
O lugre português “Ilda”, da praça de Angra do Heroísmo, encalhou num banco de areia, pelo sul do farol de Aveiro. O encalhe deu-se, no dia 13 do corrente, quando o lugre saía aquela barra a reboque do rebocador “Vouga I”, tendo o sinistro sido provocado por um estoque de água.
(In jornal “Comercio do Porto”, quinta, 16 de Agosto de 1934)
(In jornal “Comercio do Porto”, quinta, 16 de Agosto de 1934)
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