domingo, 19 de outubro de 2008

Pesca do bacalhau - A Turuna Ílhavense


Companhia Ílhavense Turuna, Lda.
Administração Agra & Cª., Lda. de António da Rocha Agra
Ílhavo

Lugre “ Turuna “
( 3 mastros )
1923 – 1930

Nº Oficial : A-238 > Iic.: H.T.U.R. > Registo : Aveiro
Construtor.: Joaquim Dias Ministro, Pardilhó, 1922
ex "Independente" - Soc. Turuna, Ílhavo, 1922-1923
Tonelagens : Tab 224,37 to > Tal 179,60 to
Cpmts.: Pp 34,55 mt > Boca 8,51 mt > Pontal 3,69 mt
Máquina : Não tinha motor auxiliar
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Capitães embarcados: José Pereira Cajeira (1923), José André Senos (1924), Alberto Naia (1925), António dos Santos (1928) e Aristides Ramalheira (1929), que supostamente esteve também presente em 1930, aquando do naufrágio.

Na última campanha realizada em 1929, o lugre navegou com 37 tripulantes, dispondo de 32 canoas. O navio, os dóries e o material de pesca estavam avaliados em 155 mil escudos. Pescou nesse ano cerca de 1.280 quintais, tendo ainda produzido 1 tonelada de óleo de fígado de bacalhau. O valor do produto pescado rendeu 155.280$00 (escudos).

Naufragou com água aberta no grande banco da Terra Nova a 12.07.1930. Todos os elementos da tripulação salvaram-se nas embarcações de bordo, sendo depois transportados para a Nova Escócia, pelo navio inglês “Colborne”.

Notícia do jornal “O Comércio do Porto”, de 20.07.1930, pág. 7
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Naufrágio
O Comandante do transporte “Gil Eannes”, que se encontra nos bancos da Terra Nova, enviou ao Ministério da Marinha um rádio, dizendo ter-se afundado, no banco Causo, o lugre “Turuna”, tendo sido a tripulação recebida e desembarcada em Sydney (Nova Escócia), em 13 do corrente, e pede providências no sentido de a tripulação ser repatriada com urgência, visto estar ali a fazer grande despesa.
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