A chegada das novas fragatas "Pacheco Pereira" e "Álvares Cabral"
Os escoltadores oceânicos “Álvares Cabral” e
“Pacheco Pereira”, chegam ao Tejo dentro de dias
As fragatas “Álvares Cabral” e “Pacheco Pereira”, compradas por Portugal à Inglaterra, devem chegar a Lisboa em princípios de Dezembro.
A cerimónia de entrega ao Governo português foi celebrada em 11 de Maio, em Devonport, na presença do embaixador do nosso País, do 4º Lord do Almirantado britânico, e de outras individualidades.
Foram nomeados comandantes, da “Álvares Cabral” o sr. Capitão-de-fragata Fernando Ornelas Vasconcelos, e, da “Pacheco Pereira”, o sr. Capitão-de-fragata José Pimenta Simões Godinho.
Os navios tem 136 metros de comprimento, estão dotados de dez peças de artilharia e demais armamento moderno, equipamento de radar, etc.
Os navios, cujas provas de mar decorreram satisfatoriamente, ficarão a constituir o grupo de escoltas oceânicos Nº 1 da Marinha de Guerra.
(In jornal “Comércio do Porto”, sexta-feira, 27 de Novembro de 1959)
Dois navios da Armada portuguesa em Leixões
A cerimónia de entrega ao Governo português foi celebrada em 11 de Maio, em Devonport, na presença do embaixador do nosso País, do 4º Lord do Almirantado britânico, e de outras individualidades.
Foram nomeados comandantes, da “Álvares Cabral” o sr. Capitão-de-fragata Fernando Ornelas Vasconcelos, e, da “Pacheco Pereira”, o sr. Capitão-de-fragata José Pimenta Simões Godinho.
Os navios tem 136 metros de comprimento, estão dotados de dez peças de artilharia e demais armamento moderno, equipamento de radar, etc.
Os navios, cujas provas de mar decorreram satisfatoriamente, ficarão a constituir o grupo de escoltas oceânicos Nº 1 da Marinha de Guerra.
(In jornal “Comércio do Porto”, sexta-feira, 27 de Novembro de 1959)
Dois navios da Armada portuguesa em Leixões
Entraram, ontem, em Leixões, pelas 17 horas, as fragatas “Álvares Cabral” e “Pacheco Pereira”, recentemente adquiridas na Inglaterra e destinadas aos comandos navais de Angola e Moçambique. Esses navios, que ultrapassam as 2.000 toneladas, estão fortemente artilhadas para o combate contra submarinos.
Estão patentes ao público, hoje e amanhã, das 15 às 17 horas.
(In jornal “Comércio do Porto”, Domingo, 29 de Novembro de 1959)
Estão patentes ao público, hoje e amanhã, das 15 às 17 horas.
(In jornal “Comércio do Porto”, Domingo, 29 de Novembro de 1959)
Foto da fragata F337 NRP "Pacheco Pereira", à chegada a Leixões
Imagem da Fotomar, Matosinhos
Imagem da Fotomar, Matosinhos
Entraram em Leixões os dois novos escoltadores
oceânicos da nossa Marinha de Guerra
oceânicos da nossa Marinha de Guerra
Cerca das 17 horas, entraram no porto de Leixões, fundeando a meio da bacia, os dois novos escoltadores oceânicos da nossa Marinha de Guerra “Álvares Cabral” e “Pacheco Pereira”, adquiridos recentemente em Inglaterra, Estas duas unidades navais atracarão na segunda-feira no cais da doca nº1, onde serão visitadas pelo sr. Ministro da Marinha.
(In jornal “Comércio do Porto”, Domingo, 29 de Novembro de 1959)
(In jornal “Comércio do Porto”, Domingo, 29 de Novembro de 1959)
Foto da fragata F338 NRP "Álvares Cabral", à chegada a Leixões
Imagem da Fotomar, Matosinhos
Imagem da Fotomar, Matosinhos
Os novos escoltadores da Armada portuguesa fundeados em
Leixões foram, ontem, visitados pelo Ministro da Marinha
Leixões foram, ontem, visitados pelo Ministro da Marinha
Dois navios de guerra, apetrechados para o combate anti-submarino e anti-aéreo, em especial, vieram, agora, da Inglaterra, para robustecer o quadro da Armada portuguesa. São navio de soberba estrutura, na ordem dos 100 metros de comprimento, com guarnição efectiva, cada um, de cento e oitenta homens, incluindo oficiais, sargentos e praças.
Os engenhos de combate são quatro peças de quatro polegadas, em reparos «binados», seis peças «Bofors» de 40 milímetros, duas calhas para lançamento de cargas de profundidade, sistema de instrumentos de detecção e quatro morteiros lança-bombas; um «ouriço», arma particularmente anti-submarina. Este volume de motivos tem de funcionar e alimentar-se pela qualidade e têmpera dos marinheiros.
Ambos recheados de poder ofensivo, vão servir nas estações navais da África portuguesa, um em Angola, o outro em Moçambique. Com as adaptações que receberam ao nosso sistema, podem considerar-se belas unidades da Marinha de Guerra, com as feições de utilidade pratica no combate. A tonelagem anda pelas duas mil e quinhentas, podendo os seus motores desenvolver dezassete nós de velocidade.
Esta feição, que é de valia funcional, reunida ao mérito dos marinheiros portugueses, pôde ser apreciada pela gente do Porto, a quem o Ministro da Marinha dedicou a primeira visita dos novos escoltadores. O temporal violento, chuva e vento de rajadas fortes, com o mar alteroso, devido a uma depressão na Biscaia, prejudicaram um tanto a iniciativa, pois, ante-ontem, tiveram de ficar ancorados na bacia de Leixões e só ontem um deles, o “Álvares Cabral”, veio atracar ao cais da doca, enquanto o “Pacheco Pereira” se mantinha ao largo.
A distinção do sr. Contra-almirante Quintanilha de Mendonça Dias foi considerada e, apesar da invernia «ferrada», ela teve correspondência de apreço. Dezenas de pessoas, ante-ontem e ontem, visitaram os dois navios, durante algumas horas da tarde.
Numa visita particular que o trouxe ao Norte, o sr. Contra-almirante Quintanilha de Mendonça Dias esteve ontem de manhã em Leixões, tendo apreciado os novos escoltadores.
A bordo do “Álvares Cabral”, com o navio atracado, a guarnição formou no convés, em continência. Uma rajada forte e a violência da chuva, nesse momento, não ofuscou o brilho do cenário. Os marinheiros portugueses honraram as tradições da Armada.
Ao portaló receberam o ilustre oficial general, que era acompanhado pelos srs. Capitão de mar-e-guerra Ramalho Rosa, seu chefe de gabinete, e Primeiro-tenente João Carlos Alvarenga, seu ajudante de campo, os srs. Capitão-de-fragata Ornelas de Vasconcelos e Camões Godinho, respectivamente comandantes do “Álvares Cabral” e “Pacheco Pereira”, Primeiro-tenente Alberto Pereira Miranda, imediato do navio atracado, e restante oficialidade. Estavam presentes também os srs. Primeiro tenente Sousa Guimarães, adjunto do Departamento Marítimo do Norte, Capitão-tenente Pinto Fonseca, Capitão do porto de Leixões, Capitão-tenente Ventura da Cruz, comandante da Polícia Marítima, e Primeiros-tenentes Pereira Setas e Sousa Campos, comandantes, respectivamente, das lanchas-patrulha “Dourada” e “Corvina”.
O sr. Contra-almirante Quintanilha de Mendonça Dias, sempre acompanhado pelos comandantes dos novos escoltadores e pelos oficiais em serviço no “Álvares Cabral”, fez uma revista pormenorizada a todos os departamentos, observando ao mesmo tempo o complexo mecanismo do corpo de guerra, que achou devidamente articulado.
Uma hora depois, o ilustre oficial general foi homenageado com um almoço a bordo, a que assistiram também os srs. Capitães-de-fragata Ornelas Vasconcelos e Camões Godinho, o Capitão de mar-e-guerra Ramalho Rosa e Primeiro-tenente João Carlos Alvarenga, retirando cerca das 14 horas.
O Ministro da Marinha seguiu ao fim da tarde para Lisboa, acompanhado do seu chefe de gabinete e do seu ajudante de campo.
(In jornal “Comércio do Porto”, terça-feira, 1 de Dezembro de 1959)
Os engenhos de combate são quatro peças de quatro polegadas, em reparos «binados», seis peças «Bofors» de 40 milímetros, duas calhas para lançamento de cargas de profundidade, sistema de instrumentos de detecção e quatro morteiros lança-bombas; um «ouriço», arma particularmente anti-submarina. Este volume de motivos tem de funcionar e alimentar-se pela qualidade e têmpera dos marinheiros.
Ambos recheados de poder ofensivo, vão servir nas estações navais da África portuguesa, um em Angola, o outro em Moçambique. Com as adaptações que receberam ao nosso sistema, podem considerar-se belas unidades da Marinha de Guerra, com as feições de utilidade pratica no combate. A tonelagem anda pelas duas mil e quinhentas, podendo os seus motores desenvolver dezassete nós de velocidade.
Esta feição, que é de valia funcional, reunida ao mérito dos marinheiros portugueses, pôde ser apreciada pela gente do Porto, a quem o Ministro da Marinha dedicou a primeira visita dos novos escoltadores. O temporal violento, chuva e vento de rajadas fortes, com o mar alteroso, devido a uma depressão na Biscaia, prejudicaram um tanto a iniciativa, pois, ante-ontem, tiveram de ficar ancorados na bacia de Leixões e só ontem um deles, o “Álvares Cabral”, veio atracar ao cais da doca, enquanto o “Pacheco Pereira” se mantinha ao largo.
A distinção do sr. Contra-almirante Quintanilha de Mendonça Dias foi considerada e, apesar da invernia «ferrada», ela teve correspondência de apreço. Dezenas de pessoas, ante-ontem e ontem, visitaram os dois navios, durante algumas horas da tarde.
Numa visita particular que o trouxe ao Norte, o sr. Contra-almirante Quintanilha de Mendonça Dias esteve ontem de manhã em Leixões, tendo apreciado os novos escoltadores.
A bordo do “Álvares Cabral”, com o navio atracado, a guarnição formou no convés, em continência. Uma rajada forte e a violência da chuva, nesse momento, não ofuscou o brilho do cenário. Os marinheiros portugueses honraram as tradições da Armada.
Ao portaló receberam o ilustre oficial general, que era acompanhado pelos srs. Capitão de mar-e-guerra Ramalho Rosa, seu chefe de gabinete, e Primeiro-tenente João Carlos Alvarenga, seu ajudante de campo, os srs. Capitão-de-fragata Ornelas de Vasconcelos e Camões Godinho, respectivamente comandantes do “Álvares Cabral” e “Pacheco Pereira”, Primeiro-tenente Alberto Pereira Miranda, imediato do navio atracado, e restante oficialidade. Estavam presentes também os srs. Primeiro tenente Sousa Guimarães, adjunto do Departamento Marítimo do Norte, Capitão-tenente Pinto Fonseca, Capitão do porto de Leixões, Capitão-tenente Ventura da Cruz, comandante da Polícia Marítima, e Primeiros-tenentes Pereira Setas e Sousa Campos, comandantes, respectivamente, das lanchas-patrulha “Dourada” e “Corvina”.
O sr. Contra-almirante Quintanilha de Mendonça Dias, sempre acompanhado pelos comandantes dos novos escoltadores e pelos oficiais em serviço no “Álvares Cabral”, fez uma revista pormenorizada a todos os departamentos, observando ao mesmo tempo o complexo mecanismo do corpo de guerra, que achou devidamente articulado.
Uma hora depois, o ilustre oficial general foi homenageado com um almoço a bordo, a que assistiram também os srs. Capitães-de-fragata Ornelas Vasconcelos e Camões Godinho, o Capitão de mar-e-guerra Ramalho Rosa e Primeiro-tenente João Carlos Alvarenga, retirando cerca das 14 horas.
O Ministro da Marinha seguiu ao fim da tarde para Lisboa, acompanhado do seu chefe de gabinete e do seu ajudante de campo.
(In jornal “Comércio do Porto”, terça-feira, 1 de Dezembro de 1959)
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