sábado, 23 de maio de 2015

Pesca do bacalhau


O "Gil Eannes" no Grémio dos Armadores da Pesca do Bacalhau
A primeira viagem na marinha mercante aos grandes bancos

O transporte “Gil Eannes” deixa de pertencer à Marinha de Guerra
Foi ontem publicado na folha oficial um decreto que autoriza o Ministério da Marinha a entregar a utilização, ao serviço da economia nacional, de qualquer navio da sua esquadra naval a uma entidade oficial, corporativa ou armadora de carácter privado, mas portuguesa, conforme fôr julgado mais conveniente.
O primeiro navio cuja transferência para a Marinha Mercante será feita, ao abrigo deste decreto, é o transporte de guerra “Gil Eannes”, que passa para o serviço do Grémio dos Armadores da Pesca do Bacalhau.
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta, 4 de Fevereiro de 1942)

Foto do "Gil Eannes" à chegada ao porto de Leixões
Imagem da Fotomar, Matosinhos - Minha colecção

A fim de prestar assistência aos pescadores do bacalhau vai
partir, em breve, para a Terra Nova e Gronelândia, o “Gil Eannes”
Pelo Ministério da Marinha, vai ser nomeado para embarcar no transporte “Gil Eannes”, ao serviço do Grémio dos Armadores dos Navios de Pesca do Bacalhau, o sr. capitão-de-fragata António José Martins, que vai com as atribuições de capitão de porto.
Este navio segue, brevemente, para os mares da Terra Nova e Gronelândia a prestar assistência aos pescadores empregados na pesca do bacalhau.
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta, 17 de Junho de 1942)

O navio-hospital “Gil Eannes”, entrou, ontem, em Leixões, com
15 feridos e com o carregamento de 35 mil quintais de bacalhau
Procedente dos bancos da Gronelândia e da Terra Nova, aonde esteve a prestar assistência aos pescadores do bacalhau, durante a safra deste ano, entrou, ontem, de manhã, em Leixões o navio-hospital “Gil Eannes”.
Este vapor trás a bordo 15 tripulantes pertencentes a vários navios que estiveram na pesca.
Além disso, conduz um carregamento de cerca de 35 mil quintais de bacalhau, adquiridos na Terra Nova para o Grémio dos Armazenistas do Bacalhau e que será descarregado em Leixões.
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta, 10 de Novembro de 1942)

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