terça-feira, 12 de julho de 2011

História trágico-marítima (XIX)


Episódios de guerra
(continuação)

Náufragos do rebocador “Villa Franca”
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Estiveram ontem presentes no Instituto de Socorros a Náufragos, em Lisboa, os tripulantes do rebocador “Villa Franca” e os do batelão que este rebocava. Receberam subsídios e guias para se transportarem até às terras da sua naturalidade.
(In jornal “O comércio do Porto”, de 6 de Setembro de 1918).

Como quase sempre aconteceu neste e noutros casos, o rebocador “Villa Franca” e a fragata “Lloyd” foram apanhados na hora certa, no local errado. Em patrulha ao longo da nossa costa, o cap. Hinrich Hermann Hashagen, a bordo do submarino U-22, que horas antes havia afundado a chalupa “Santa Maria”, não desperdiçou a oportunidade de fazer uma dupla vitima, afundando igualmente as duas unidades, quando estas se encontravam em viagem de transito de Lisboa para Setúbal.

O rebocador “ Villa Franca “
?-1918
Companhia Marítima e Fluvial de Transportes, Lisboa

Nº Oficial: 457-C - Iic.: H.V.I.L. - Porto de registo: Lisboa
Construtor: Desconhecido, Holanda, 1912
Arqueação: Tab 41,86 tons - Tal 5,15 tons
Dimensões: Pp 18,12 mtrs - Boca 4,02 mtrs - Pontal 1,80 mtrs
Propulsão: Holanda, 1912 - 1:Di - 100 Nhp
Equipagem: 5 tripulantes

Não disponho de elementos relativos à fragata “Lloyd”, pelo que presumo pudesse pertencer a alguma empresa de navegação estrangeira, com armamento no porto de Lisboa.

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