Alan Villiers e a pesca do bacalhau
Durante o tempo decorrido a fazer referência à pesca do bacalhau, nunca me tinha debruçado com o devido cuidado e justificado interesse, sobre os textos do comandante Villiers, apesar de ter apreciado o documentário, que ele produziu para a National Geographic.
Se inicialmente ajuizei, e mal, que quem mais tinha beneficiado com os seus trabalhos tinha sido o sistema político da época, hoje acredito na sua sinceridade, em tentar dar voz e reconhecimento aos diversos milhares de tripulantes e pescadores, responsáveis pela maior das nossas epopeias marítimas.
Actualmente, fruto da aprendizagem e do conhecimento que vou adquirindo, mudei de opinião, face à importância da divulgação dos usos e costumes mantidos até meados do século vinte, relativamente às praticas da pesca à linha, que por via do seu livro acima referenciado, teve o condão de chegar às quatro partidas do mundo.
Sendo verdade que os antigos governantes, armadores e outros interessados, não se sentiram beliscados relativamente à divulgação dos processos utilizados e quanto à forma desumana e obsoleta imposta aos pescadores, face aos elogios que lhes prestou, foi igualmente irónico na comparação com as navegações do tempo de Colombo, apesar de algumas modernidades introduzidas no lugre que ele mesmo conheceu.
Comprovam estes factos o trabalho condensado que encontrei recentemente, numa publicação do Reader’s Digest de Agosto de 1956. Tem um erro, ligando a existência do Grémio dos Armadores ao período quinhentista das navegações, mas apesar disso vale pela riqueza de conteúdo, pelo que merece ser novamente mostrado, 55 anos depois da sua publicação.
Se inicialmente ajuizei, e mal, que quem mais tinha beneficiado com os seus trabalhos tinha sido o sistema político da época, hoje acredito na sua sinceridade, em tentar dar voz e reconhecimento aos diversos milhares de tripulantes e pescadores, responsáveis pela maior das nossas epopeias marítimas.
Actualmente, fruto da aprendizagem e do conhecimento que vou adquirindo, mudei de opinião, face à importância da divulgação dos usos e costumes mantidos até meados do século vinte, relativamente às praticas da pesca à linha, que por via do seu livro acima referenciado, teve o condão de chegar às quatro partidas do mundo.
Sendo verdade que os antigos governantes, armadores e outros interessados, não se sentiram beliscados relativamente à divulgação dos processos utilizados e quanto à forma desumana e obsoleta imposta aos pescadores, face aos elogios que lhes prestou, foi igualmente irónico na comparação com as navegações do tempo de Colombo, apesar de algumas modernidades introduzidas no lugre que ele mesmo conheceu.
Comprovam estes factos o trabalho condensado que encontrei recentemente, numa publicação do Reader’s Digest de Agosto de 1956. Tem um erro, ligando a existência do Grémio dos Armadores ao período quinhentista das navegações, mas apesar disso vale pela riqueza de conteúdo, pelo que merece ser novamente mostrado, 55 anos depois da sua publicação.
Pelos motivos acima descritos, espero ainda estar a tempo de endereçar ao distinto comandante Alan Villiers, onde quer que ele esteja, um envergonhado pedido de desculpas.
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