Douro, será que o passado tem futuro...?
O princípio do ano 2010 começa com a inquietante preocupação de existir dinheiro público e privado para gastar, em futuras actividades a ser desenvolvidas e realizadas no rio Douro, em substituição dos aviões da Red Bull e não haver propostas interessantes para o efeito. Quanto ao Presidente da Autarquia, por falta de ideias próprias, aguarda propostas com viabilidade económica. A nossa sugestão, por motivos óbvios, recomenda tirar os olhos do céu, para que definitivamente se comece a olhar em frente. Há muito que dizemos que o futuro passa pela água, turística e comercialmente. Os bons exemplos falam por si...
O nm “ Tagus “
1970-1974
Ellerman Lines, Liverpool, Inglaterra
1970-1974
Ellerman Lines, Liverpool, Inglaterra
O "Tagus" movimenta contentores no porto comercial do Douro
Imagem (c) Fotomar
O "Tagus" desce o rio para a barra na Foz do Douro
Imagem (c) Fotomar
Imagem (c) Fotomar
O "Tagus" desce o rio para a barra na Foz do Douro
Imagem (c) Fotomar
O "Tagus" enquadrado na paisagem urbana do Douro
Imagem (c) Fotomar
Imagem (c) Fotomar
Construtor : Astilleros del Cadagua, Bilbao, 03.1970
Arqueação : Tab 1.578,00 to > Tal 892,00 to > Pm 2.175 to
Cpmts.: Ff 85,32 mt > Pp 78,85 mt > Bc 13,71 mt > Ptl 6,05 mt
Máq.: Werkspoor N.v., 1970 > 1:Di > 3.200 Bhp > 16 m/h
dp “City of Lisbon”, Sea Containers, Liverpool, 1974-1979
dp “Cape Hustler”, Sea Containers, Bermuda, 1979-1985
dp “Cape”, Bona Mercantile S.A., Honduras, 1985-1989
dp “Despo”, -?-, 1989-1989
Arqueação : Tab 1.578,00 to > Tal 892,00 to > Pm 2.175 to
Cpmts.: Ff 85,32 mt > Pp 78,85 mt > Bc 13,71 mt > Ptl 6,05 mt
Máq.: Werkspoor N.v., 1970 > 1:Di > 3.200 Bhp > 16 m/h
dp “City of Lisbon”, Sea Containers, Liverpool, 1974-1979
dp “Cape Hustler”, Sea Containers, Bermuda, 1979-1985
dp “Cape”, Bona Mercantile S.A., Honduras, 1985-1989
dp “Despo”, -?-, 1989-1989
Naufragou na posição 37º00’N 19º05’E (ao largo de Zakynthos, Grécia), em 22.11.1989
2 comentários:
Sem dúvida que o Douro merece ser olhado doutra forma porque tem um potencial turístico e comercial por explorar.
O projecto de navegabilidade do Douro está por terminar, mas para já deve-se aproveitar o que está feito.
Um abraço
Oliveira Martins
Reinaldo Amigo
Bonitas fotos do porto comercial do Douro, mostrando o primeiro terminal de contentores instalado em Portugal privativo da Sea Containers/Ellerman Lines, agenciadas pela firma Wall & Co.
Com o aparecimento do tráfego contentorizado em 1968 com o porta-contentores Norueguês ESTREMADURIAN, 82m/1.921tb, convertido do ex navio convencional VARODD, passou o rio Douro a possuir o primeiro terminal de contentores de Portugal, instalado pela Sea Containers/Ellerman Lines no cais de Gaia, mais tarde apareceram os porta-contentores MINHO, TAMEGA, TAGUS, MONDEGO, TORMES, TRONTO, TIBER e TUA, 85m/1,578tb, os quais deixaram de utilizar o rio Douro devido ao encalhe do TAMEGA, ocorrido a 12.01.1972 no banco da barra, localizado a cerca de 400 metros para Oeste do farolim de Felgueiras, motivado pelo seu grande assoreamento, passando aqueles navios a utilizar o porto de Leixões. O TAMEGA safou-se pelos próprios meios passados cerca de 45 minutos, acabando por atracar ao cais de Gaia sem mais percalços.
Primitivamente foi utilizado um antigo pórtico de Volumes Pesados, que era lento que se fartava, e mais tarde o terminal foi equipado com o pórtico que se vê numa das fotos, o qual quando da ida daqueles navios para Leixões, se não estou em erro foi transferido para o terminal de contentores da doca 2 Sul, e mais tarde levado para Malta.
Porto do Douro, ou melhor do Porto, que foste porto grandemente movimentado, deixaram-te morrer, e agora querem-te cobrir com um tecto, de já não sei quantas pontes, nomeadamente pedonais à cota baixa, e ainda para mais já se pensa deslocar os navios hotel para Quebrantõee (Areinho-Gaia), só porque os navios de estruturas pouco elevadas retiram as vistas do rio e da cidade do Porto aos clientes dos estabelecimentos de restauração e diversão instalados naquele cais acostável.
Os proprietários dos referidos estabelecimentos e o Sr. Marco António, da autarquia Gaiense, de certeza que quando lá chegaram, já sabiam que haviam navios de alto ou baixo porte! Portanto deixem lá permanecer os navios que nada estorvam e que já fazem desde há muito tempo parte da paisagem, pois quem se sente incomodado, simplesmente retira-se! Manuel Ferreira não ceda!
Saudações marítimo-entusiásticas
Rui Amaro
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