Tendo como base uma página da revista Ilustração Portuguesa, com data de 23 de Maio de 1904, sobre a pesca do bacalhau, certamente relacionada com a campanha do ano anterior, sinto-me em estado de encantamento por força das gravuras excelentemente desenhadas por J. Cabral, revelando-se exímio na apresentação do seu trabalho.
Ali encontramos reproduzidas com hábil rigor toda a sequência da actividade piscatória, desde o processo de captura do peixe, até à fase final que inclui a respectiva secagem, para comercialização.
Do que as gravuras nos permitem analizar, tendo como base instalações sediadas no Seixal, parece ser óbvio tratar-se dos meios disponíveis em uso pela Parceria Geral de Pescarias, no início do processo de liberalização da pesca na Terra Nova, oficializado pela legislação promulgada pelo governo da nação, em vigor desde 1902.
No texto apresentado, cuja essência evidencia o regular funcionamento do trabalho utilizado durante os cerca de 55 anos que compreendem o período denominado por pesca à linha, no século XX, alerta igualmente para uma situação eventualmente ignorada, ou mal conhecida, relacionada com a dificuldade dos armadores dos navios garantirem a possibilidade de obterem um contrato de seguro, com as companhias seguradoras, motivo pelo qual diversas empresas podem ter tido a necessidade de declarar falencia, a cada vez que um navio sossobrava, sob a violencia de grandes temporais, demasiadamente comuns na zona de pesca.
Ali encontramos reproduzidas com hábil rigor toda a sequência da actividade piscatória, desde o processo de captura do peixe, até à fase final que inclui a respectiva secagem, para comercialização.
Do que as gravuras nos permitem analizar, tendo como base instalações sediadas no Seixal, parece ser óbvio tratar-se dos meios disponíveis em uso pela Parceria Geral de Pescarias, no início do processo de liberalização da pesca na Terra Nova, oficializado pela legislação promulgada pelo governo da nação, em vigor desde 1902.
No texto apresentado, cuja essência evidencia o regular funcionamento do trabalho utilizado durante os cerca de 55 anos que compreendem o período denominado por pesca à linha, no século XX, alerta igualmente para uma situação eventualmente ignorada, ou mal conhecida, relacionada com a dificuldade dos armadores dos navios garantirem a possibilidade de obterem um contrato de seguro, com as companhias seguradoras, motivo pelo qual diversas empresas podem ter tido a necessidade de declarar falencia, a cada vez que um navio sossobrava, sob a violencia de grandes temporais, demasiadamente comuns na zona de pesca.
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