sexta-feira, 10 de abril de 2015

História trágico-marítima (CXLV)


O naufrágio do paquete "Ruy Barbosa"
1ª Parte

Paquete encalhado
Na praia de Pampelido (Mindelo), encalha o vapor “Ruy Barbosa”
Os rápidos socorros – Os passageiros e a tripulação são salvos
Ignora-se, ainda, se o navio se salvará – Outras notícias
A cidade foi, ontem, alarmada com a notícia de ter encalhado ao largo de Leixões um paquete, ignorando-se o risco que corria por falta de pormenores concretos. Já no local, averigua-se que o encalhe ocorreu na praia de Pampelido, em frente à memória dos bravos do Mindelo, próximo do sítio onde desembarcaram as tropas liberais, comandadas por D. Pedro IV.

Um pouco da história deste navio
Características do vapor “Ruy Barbosa”
(1923-1934)
Nº Oficial: n/s – Iic: n/s - Porto de registo: Rio de Janeiro
Construtor: Estaleiro Bremer Vulkan, Vegesack, 21.06.1913
ex “Bahia Laura”, Hamburg Sudamerikanische, 1913-1917
ex “Caxias”, Governo do Brasil- Lloyd Brasileiro, 1917-1923
Arqueação: Tab 9.791,00 tons - Tal 6.172,00 tons
Dimensões: Pp 149,71 mts - Boca 18,00 mts - Pontal 10,85 mts
Propulsão: Do construtor - 2:Te - 6:Ci - 602 Nhp - 12,5 m/h
Equipagem: 125 tripulantes

O paquete “Ruy Barbosa”, ex “Bahia Laura”, foi um navio mandado amarrar pelo governo da Alemanha, num porto do estado brasileiro de Pernambuco, em Agosto de 1914, praticamente no início das hostilidades relacionadas com a Iª Grande Guerra, para que fosse evitado o seu afundamento ou a sua captura por um qualquer navio das marinhas dos países aliados.
Por força da mudança de política em relação à Alemanha, devido aos ataques e afundamentos por submarinos germânicos de diversos vapores brasileiros, entre os quais o “Rio Grande”, o “Paraná” e o “Tijuca”, entre outros, o governo do Brasil ordenou em 1 de Junho de 1917 a captura de 45 navios alemães, que se encontravam amarrados nos portos brasileiros.
A partir desta data o navio é propriedade do governo do Brasil, e entregue à operação através da Companhia Lloyd Brasileiro, período em que navegou com o nome “Caxias”. A alteração do nome para “Ruy Barbosa” tem lugar durante o ano de 1923, passando à propriedade definitiva da Companhia Lloyd Brasileiro, no decurso de ano de 1927, efectuando viagens redondas a partir dos portos brasileiros para a Europa, e respectivo regresso, conforme se constata na notícia do jornal.

Anúncio relacionado com a chegada do navio, nos jornais,
publicado poucos dias antes da ocorrência do sinistro

Como se seu o encalhe
Cerca das 5 horas da tarde, navegava com rumo a Leixões, o paquete “Ruy Barbosa”, pertencente à Companhia de Navegação Lloyd Brasileiro, que tem a sua agência no Porto, à rua Mouzinho da Silveira, representada pelo sr. Elias Pinho.
Num dado momento deu-se uma forte cerração no mar, que não deixava ver o caminho que o navio havia de percorrer. Este denso nevoeiro, que durou poucos minutos foi o causador do paquete desviar a sua rota, originando o encalhe sobre umas pedras denominadas “Grifas”, ficando metade do vapor sobre areia, do meio até à proa, e a outra metade sobre a rocha.
Mal este sinistro se deu, a sirene de bordo começou a silvar, sendo ouvida logo pelos srs. Ortélio e Vitor Martins, bem como pelos tripulantes de dois barcos, sendo um de Vila do Conde, e duma catraia, que andavam na praia.
Esses tripulantes, que logo se dirigiram a bordo do vapor encalhado, eram os seguintes: António Francisco Ribeiro, Albino Gonçalves, Albino Pereira dos Santos, Manuel Gonçalves, Francisco Pereira Ramos, António Silva e Sousa, António Francisco Ribeiro, Zeferino Pereira da Silva, Agostinho Gonçalves, Zeferino Gonçalves, António Gonçalves e Manuel Gonçalves Bouças.
A informar-se do que havia a bordo, subiu ao vapor o tripulante António Francisco Ribeiro, de 22 anos, casado, de Pampelido, a quem os tripulantes disseram não estarem em perigo, pois estava tudo bem e tendo declarado que não havia água aberta o que justificava não ter sofrido qualquer rombo, devido talvez, à precaução em que o paquete navegava.
Calcula-se em 4 braças o espaço compreendido entre o cabeço da rocha, que deu origem ao encalhe, e o fundo do mar. O paquete tem a proa voltada para Leixões, isto é, está na posição em que seguia, e afastado de terra cerca de 200 metros, não sendo muito critica a sua situação, pois está quase direito, a não ser que, na baixa-mar, se incline para um dos bordos.

Os rápidos socorros
Assim que o sinistro foi conhecido pelas entidades marítimas, seguiram, logo para o local, os rebocadores “Lusitânia”, que transportava pilotos; o “Mars II”, que levava o sr. Elias Pinto, agente da Companhia Lloyd Brasileiro, e o sota-piloto-mor, sr. António de Matos; os salva-vidas “Carvalho Araújo” e o de Angeiras; rebocadores “Neiva”, Áquila”, “Tritão” e a lancha-motor dos Pilotos da Barra, a fim de prestarem os socorros que fossem necessários.
Ao mesmo tempo chegavam, também à praia de Pampelido, os bombeiros de Matosinhos-Leça, com todo o seu material de salvamentos, Voluntários de Leixões, S. Mamede de Infesta, Portuenses e do Porto, não tendo sido utilizados os seus serviços.
Compareceram, ainda, o sr. tenente Américo Pinto da Silva Oliveira, comandante do posto da Guarda-Fiscal, patrão-mor Eduardo de Jesus, cabo-de-mar Alexandre Lopes da Silva, cabo de marinheiros Artur de Almeida e remador José Moreira, que estiveram a bordo.
É justo salientar a prontidão como compareceram no local aquelas briosas e beneméritas corporações que, apesar de não terem sido utilizados os seus serviços, por desnecessários, podiam ser valiosos, como já o tem demonstrado em idênticos sinistros.

O salvamento dos passageiros
O paquete “Ruy Barbosa”, de que era comandante o sr. Francisco Flocket, de 42 anos, procedia de Hamburgo e Antuérpia, onde embarcou os passageiros que trazia em número de 100 aproximadamente, tendo tocado em Vigo, de onde saiu às 11 horas da manhã, com destino a Leixões, onde devia embarcar 240 passageiros, com destino aos portos do Brasil.
Os passageiros são, quase na sua totalidade, judeus que foram expulsos da Alemanha, dirigindo-se três desses passageiros para Leixões e os restantes seguiam para o Brasil.
A tripulação do navio era composta por 125 pessoas, entre elas a enfermeira de nome Carmen de la Costa Fernandes, de 24 anos, brasileira, que era a primeira viagem que fazia, e a camareira Anita Rocha, de 25 anos, também brasileira.
Pelas 7 horas da tarde, como se visse a impossibilidade de safar o navio, foi começada a ser feita a mudança dos passageiros para bordo dos salva-vidas “Carvalho Araújo” e “Angeiras”, transportando essas pessoas para Leixões, onde fizeram o seu desembarque, sem que tivesse havido novidade de maior.
Mais tarde, foi feito também o transporte dos tripulantes do paquete e, bem assim, da carga que conduzia, a fim de aliviar o navio a ver se conseguiam safá-lo do local onde encalhou. Esses trabalhos devem ser prolongados durante a noite, esperando a maré cheia. Ignora-se por enquanto, se será possível safar o “Ruy Barbosa”, e consequentemente o seu salvamento.

Outras notas
- Dos contactos havidos, em Leixões, com alguns passageiros, com a enfermeira Carmen Fernandes, com a camareira Anita Rocha e com o único português que vinha a bordo, o sr. Artur Azevedo, de 32 anos, solteiro, que embarcara em Hamburgo e se dirigia para Pernambuco, donde devia seguir depois para Manaus, declararam nada terem sentido quando o “Ruy Barbosa” encalhou, e que este sinistro se deve ao densíssimo nevoeiro que se formou no mar e que, em breve tempo se dissipou. A viagem que tinham feito até ali foi admirável.
Também declararam que, assim que tiveram conhecimento do encalhe, não houve a bordo qualquer pânico, visto se verem próximos de terra e, por isso, o seu possível salvamento por serem relativamente poucos passageiros.
- O “Ruy Barbosa”, que saiu de Hamburgo no dia 26 do mês findo, esteve seis dias naquele porto a efectuar umas reparações, tendo saído para Antuérpia, onde este dois dias, e dali para Vigo, seguindo deste porto rumo a Leixões.
- O transporte para a alfândega de Leixões dos passageiros do “Ruy Barbosa”, foi feita rapidamente e sem novidade, pois às 7 horas e meia já o navio não tinha a bordo qualquer passageiro, sendo feita, em seguida, o transporte dos tripulantes de bordo e procedido o aliviamento da carga. Vai ser apreciado, durante o dia de hoje, se o navio sairá da crítica situação em que se encontra, ignorando-se se tem qualquer rombo originado pelos trabalhos de salvamento.
- De madrugada chegou a notícia que o “Ruy Barbosa” apresenta vários rombos à popa, o que tornará mais difícil o seu salvamento, visto começar a meter água. Os trabalhos continuam, estando junto do navio alguns rebocadores a fim de prestarem qualquer auxílio, caso seja necessário.
- Próximo do “Ruy Barbosa” estão os vasos de guerra “Zaire” e “Carvalho Araújo”, que estavam ancorados no rio Douro, tendo recebido ordem para seguirem para o local do sinistro.
- Da tripulação, ficaram 40 homens a bordo, tendo os restantes vindo para Leixões.
- Como a notícia do encalhe correu célere, juntaram-se na praia, onde se deu o sinistro, inúmeros automóveis e bicicletas, bem como muito povo. Era interessante ver muitas pessoas palmilharem a estrada, em direcção à praia de Pampelido, para presenciarem o vapor e assistirem aos trabalhos de salvamentos, em terra, caso estes fossem precisos. Milhares de pessoas ali se juntaram.
- De madrugada formou-se, novamente, um denso nevoeiro, que faz demorar os trabalhos de salvamento do navio, que, devido a ter água aberta, se considera quase perdido.
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta, 1 de Agosto de 1934)

O encalhe do paquete "Ruy Barbosa"
Na notícia publicada ontem, os leitores foram informados pormenorizadamente do sinistro. E, acompanhando as fases do encalhe, para das mesmas dar conhecimento, foram afixados de manhã e de tarde os seguintes cartazes:
O encalhe do “Ruy Barbosa” - Pormenores do acidente
Vistoria à quilha do paquete que se considera perdido
Foram infrutíferos os trabalhos de salvamento
Características do “Ruy Barbosa” - Outras notas
Já ontem noticiado, o sinistro ocorrido na praia de Pampelido (Mindelo), ao paquete “Ruy Barbosa”, motivado pelo denso nevoeiro que se formou no mar. Felizmente não se registou, por enquanto, qualquer desastre pessoal, o que contribuiu, para isso, a mansidão em que o mar está, porque se assim não fôra, talvez, nesta hora, já teríamos referido graves ocorrências, apesar do paquete se conservar, relativamente, próximo de terra.
O capitão do paquete, sr. José Guerreiro Flocket, que viaja há 14 anos, após o encalhe tem estado debaixo de grande tensão nervosa, que o tem inibido de dar explicações sobre o sinistro. Ontem, que já estava um pouco melhor, disse que o encalhe se deu devido ao fortíssimo nevoeiro que àquela hora fazia, e por julgar, pelo tempo decorrido, que já estaria próximo do porto de Leixões, motivo porque se aproximou de terra.
Não é conhecido, de facto, se foram estes os motivos do encalhe porque essas explicações não saíram da boca do comandante do paquete, mas a ser assim, é porque os aparelhos de bordo não funcionavam, pois deviam marcar a latitude e longitude em que o “Ruy Barbosa” se conservava. O que se sabe é que encalhou e, se o mar estivesse agitado, as consequências do acidente poderiam ser trágicas. Felizmente tal não sucedeu, e antes assim.

Foto do paquete "Bahia Laura" em Hamburgo
Imagem da Photoship.Uk

O paquete “Ruy Barbosa”
- Conserva-se na mesma posição, mas metendo água, o paquete “Ruy Barbosa”. Ainda não é possível prever inteiramente a sorte deste vapor, continuando os trabalhos de salvamento. A bordo está, apenas uma parte da tripulação.
- O paquete “Ruy Barbosa” considera-se perdido. A água já entrou na casa das máquinas tendo a altura de 6 metros. Ao fim da tarde, chegou ao local do sinistro, vindo de Lisboa, o salvadego “Cabo Raso”.
- A carga do vapor está a ser retirada. A bordo ainda está parte do pessoal do paquete. O rombo no casco, do lado de bombordo, é grande e foi verificado pelos mergulhadores. Se o mar se altera o vapor será desfeito pelas vagas.

O rombo no paquete
De manhã, chegaram ao “Ruy Barbosa”, dois mergulhadores do porto de Leixões, que foram verificar os estragos produzidos no casco pela rocha onde assenta metade do paquete, do lado da ré, pois da outra metade para a proa o navio está a flutuar.
Constataram os mergulhadores que o rombo era grande e fora produzido a bombordo do vapor, entrando por ali a água, que já inundou a casa das máquinas e alguns porões.
Devido à água existente no vapor, aquela obrigou-o a inclinar um quase nada para a proa e levantando um pouco da ré. Como não foi ainda reparado aquele rombo e as bombas de bordo serem impotentes para o escoamento da água, o “Ruy Barbosa” considera-se perdido.
Por este facto, já procedem à retirada da bagagem dos passageiros, das malas do correio e alguns volumes de valor, que estavam no porão nº 1, o único aonde não entrou ainda a água.
Toda esta carga foi recolhida no rebocador “Mars II”, que deu entrada em Leixões cerca das 5 horas e meia da tarde. Este rebocador conduziu, também, a reboque, 3 baleeiras do “Ruy Barbosa” e uma barcaça. Pouco depois deu, também, entrada naquele porto o rebocador “Tritão”, que conduzia a bordo 17 tripulantes do vapor sinistrado.
Também veio para terra o músico de bordo, sr. Rafael Lobianco, de 22 anos, violinista, que foi conduzido num bote para a praia de Pampelido, pelo bombeiro voluntário do Porto, sr. Macedo, sendo recolhido no posto da Cruz Vermelha, que ali foi montado e onde aquele pernoitou.

Os trabalhos de salvamento
Foram infrutíferos todos os trabalhos executados para o salvamento do “Ruy Barbosa”. Pelas 5 horas da tarde, de ontem, e procedente de Lisboa, chegou junto do paquete o salvadego “Cabo Raso”, que se conservou junto do barco sinistrado até às 7 horas da tarde, retirando para Leixões vista a impossibilidade de prestar quaisquer socorros. Hoje, deve ali voltar para prestar auxílio, caso este se torne possível.
Pelos Bombeiros Voluntários de Matosinhos-Leça foi montado de terra para bordo, à proa, um cabo de vai-vem para ser utilizado em caso de qualquer eventualidade, que possa surgir de momento. Estes bombeiros têm sido incansáveis, merecendo elogios pela tenacidade e boa vontade que tem demonstrado.
Os Bombeiros Voluntários do Porto, que também foram incansáveis, retiraram do local ontem, à tarde, depois de terem deixado também colocada uma espia de terra para a ré do navio.
A Cruz Vermelha, que tem sido também duma dedicação em extremo, montou na praia um posto de socorros, tendo prestado os seus serviços aos marítimos que tripulam os barcos que vão a bordo e aos bombeiros que ali se conservam, tendo fornecido café, vinho do Porto, queijo, etc. Naquele posto de socorros, que tem estado sob a direcção do 1º sargento enfermeiro Oliveira e do seu colega, 1º sargento Barros, que não arredaram pé do local, o que prova a sua dedicação pela obra tão meritória e benemérita daquela instituição, também estiveram os srs. tenente dr. Guilherme Braga e alferes Arnaldo Silva, com o fim de prestarem o seu auxílio no caso de necessidade.

Características do “Ruy Barbosa”
O “Ruy Barbosa”, que era alemão, foi lançado à água em 1913, tendo sido baptizado com o nome de “Bahia Laura”; deslocava 11.780 toneladas brutas e 9.691 toneladas líquidas. Tinha 149 metros de comprimento e utilizava 125 tripulantes. Tinha lotação para 650 pessoas e trazia 2.000 toneladas de carga com destino aos portos do Brasil, na sua maioria mecanismos. É seu comandante o sr. José Guerreiro Flocket e seu oficial adjunto o sr. Damião.
Mais tarde, o “Ruy Barbosa” foi adquirido pelo Brasil, adoptando o nome de “Caxias”. Depois, em homenagem ao sr. Ruy Barbosa, distinto orador e ilustre jurisconsulto brasileiro, que gozava da maior reputação no Brasil, passou a usar o nome daquele estadista, nome com que, talvez, deve terminar, por se ver a impossibilidade, por enquanto, de ser retirado da crítica situação em que se encontra.

Outras notas
- Os noventa passageiros que o “Ruy Barbosa” trazia a bordo e que desembarcaram ante-ontem em Leixões, vieram para o Porto, ficando alojados em diversos hotéis, aguardando instruções quanto ao seu embarque para os portos a que se destinavam.
- Na praia de Pampelido esteve ontem durante a tarde, o capitão do porto de Leixões, sr. Capitão-tenente Manuel Caldeira Pedroso Pais do Amaral e a bordo do “Ruy Barbosa” estiveram alguns oficiais da capitania do porto de Leixões e pessoal da Companhia Lloyd Brasileiro.
- Está previsto virem a caminho de Leixões três salvadegos, sendo dois alemães e um dinamarquês, que não foram requisitados pela Companhia Lloyd Brasileiro, mas que vem na expectativa de safar o “Ruy Barbosa”.
- No entanto é dado como adquirido que o vapor encalhado está completamente perdido, visto um dos rombos ter a extensão de 4 metros.
- A Companhia está tratando com todo o interesse sobre a partida dos passageiros, que haviam de embarcar em Leixões a fim de não serem prejudicados.
- Ontem, acorreram ainda ao local, para ver a situação do vapor, inúmeras pessoas, que se serviram de vários meios de transporte. Próximo da praia de Pampelido, viam-se também, muitos automóveis.
(In jornal “Comércio do Porto”, quinta, 2 de Agosto de 1934)

1 comentário:

José Gabriel Gonçalves disse...

A publicação da informação sobre o naufrágio do Paquete "Ruy Barbosa" é extremamente importante para a minha família dado que os meus antepassados António Gonçalves e Manuel Gonçalves efetuaram ações de salvamento em conjunto com outros irmãos e vizinhos de Pampelido. Bem haja pela divulgação de informação relacionada com o Mar!