segunda-feira, 9 de novembro de 2015

História trágico-marítima (CLXXV)


O naufrágio do iate “República”

Por notícias recebidas de Tanger, soube-se que o iate português “República”, da Companhia Mercantil, matriculado na praça de Lisboa e de que é mestre José António Miasso, partiu as amarras com a violência do temporal, seguindo na corrente e levando a bordo toda a tripulação, excepto um marinheiro que estava em terra. Em seu socorro saiu o vapor “Controle”, não se sabendo por enquanto mais pormenores.
(In jornal “Comércio do Porto”, sábado, 10 de Março de 1917)

Características do iate “República”
1916-1917
Armador: Sociedade Mercantil, Lisboa
Nº Oficial: N/s - Iic: H.C.S.V. - Porto de registo: Lisboa
Construtor: José Martins de Araújo Jr., Vila do Conde, 9.12.1904
ex “José Costa”, José Soares da Costa, Porto, 1904-1910
ex “República”, Manuel de Oliveira Júnior, F. da Foz, 1910-1916
Arqueação: Tab 108,09 tons - Tal 102,68 tons
Dimensões: Pp 26,99 mts - Boca 7,28 mts - Pontal 2,61 mts
Propulsão: À vela
Equipagem: 7 tripulantes

O iate “República”
Por notícias telegráficas recebidas pela Companhia Mercantil, sabe-se que o iate “República” se perdeu totalmente, tendo-se salvo a tripulação. O “República” levava 180 toneladas de carga diversa para os portos de Marrocos.
(In jornal “Comércio do Porto”, Domingo, 11 de Março de 1917)

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