Dois sinistros na área marítima de Viana do Castelo
Sinistro marítimo
A escuna inglesa “Margaret”, quando ante-ontem (15.12.1882) entrava a barra do porto de Viana do Castelo, encalhou numas pedras próximo do cais do Fortim, indo em seguida de encontro à escuna inglesa “Dahlia”, que entrara pouco antes. Deste incidente resultou ficar a “Margaret” com o leme e o pau da bujarrona partidos. A “Margaret” procedia da Terra Nova, com um carregamento de bacalhau.
(In jornal “Comércio do Porto”, Domingo, 17 de Novembro 1882)
(In jornal “Comércio do Porto”, Domingo, 17 de Novembro 1882)
Identificação (provável) dos navios
Escuna inglesa “Margaret”
Armador: William Grive & Sons, Ltd., Greenock
Construtor: Desconhecido, Bridgeport, 03.1862
Arqueação: Tab 135,00 tons
Dimensões: Pp 28,74 mts - Boca 6,40 mts - Pontal 3,54 mts
Propulsão: À vela
e
Escuna inglesa “Dahlia”
Armador: P.G. Tessier, St. John’s, Terra Nova
Construtor: Laing, Bideford, Inglaterra, 08.1873
Arqueação: Tab 128,00 tons
Dimensões: Pp 29,57 mts - Boca 6,40 mts - Pontal 3,26 mts
Propulsão: À vela
Armador: William Grive & Sons, Ltd., Greenock
Construtor: Desconhecido, Bridgeport, 03.1862
Arqueação: Tab 135,00 tons
Dimensões: Pp 28,74 mts - Boca 6,40 mts - Pontal 3,54 mts
Propulsão: À vela
e
Escuna inglesa “Dahlia”
Armador: P.G. Tessier, St. John’s, Terra Nova
Construtor: Laing, Bideford, Inglaterra, 08.1873
Arqueação: Tab 128,00 tons
Dimensões: Pp 29,57 mts - Boca 6,40 mts - Pontal 3,26 mts
Propulsão: À vela
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Naufrágio
Naufrágio
Ontem de madrugada (19.12.1882) naufragou a uma milha ao sul da barra de Viana o iate “Africano”, que havia saído há seis dias de Setúbal para aquele porto com um carregamento de sal. A tripulação, de que era mestre o sr. João dos Santos Silva salvou-se com muito custo na catraia dos pilotos.
O casco e o carregamento estão completamente perdidos. O naufrágio foi ocasionado devido ao navio estar alquebrado. O iate “Africano” pertencia à praça de Aveiro e era propriedade do sr. António Henriques e de outro individuo.
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta, 20 de Dezembro de 1882)
O casco e o carregamento estão completamente perdidos. O naufrágio foi ocasionado devido ao navio estar alquebrado. O iate “Africano” pertencia à praça de Aveiro e era propriedade do sr. António Henriques e de outro individuo.
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta, 20 de Dezembro de 1882)
Identificação do navio
Iate português “Africano”
Armador: António Henriques & Cª., Aveiro
Construtor: Desconhecido
Propulsão: À vela
Não há referência a este iate na lista de navios de 1882.
Armador: António Henriques & Cª., Aveiro
Construtor: Desconhecido
Propulsão: À vela
Não há referência a este iate na lista de navios de 1882.
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