O melhor…
Continuou durante o dia de hoje a visita de navios de cruzeiros, caso dos navios ingleses registados em Hamilton (Bermuda) “Discovery” e “Azura”.
O “Discovery” entrou no porto pelas 7 horas, procedente de Harwich e saiu pelas 18,30 horas com destino a Gibraltar.
Já o “Azura” atracou cerca das 8 horas da manhã, procedente de Southampton, tendo saído pelas 18 horas com destino a La Valetta, na ilha de Malta.
Desde ontem à tarde, como previamente informado, marcou presença no cais norte a galera holandesa “Stadt Amsterdam”, saindo esta tarde pelas 16 horas, com destino ao porto italiano de Siracusa.
Pelas 19 horas entrou em Leixões a escuna “Falken”, propriedade da Marinha Sueca, que se encontra de passagem em viagem para instrução de jovens cadetes. O navio que se manteve fora do porto durante dois dias (?) chegou procedente do porto de Dublin, em visita de cortesia.
A escuna “Falken” é um veleiro pequeno construído em 1946 e encontra-se registado no porto de Karlskrona. Tem 220 toneladas de registo bruto, 39,30 metros de comprimento entre perpendiculares e 7,20 metros de boca. O mastro grande tem 31,40 metros de altura e utiliza para navegar uma área velica com 680 m2, dispondo igualmente de motores auxiliares que lhe confere uma razoável facilidade de manobra. Tem previsão de saída marcada para o próximo Domingo, pelas 19 horas, com destino a Las Palmas (Canarias).
"Madeirense 3"
"Sete Cidades"
"Ponta São Lourenço"
Estão também em porto diversos navios portugueses, a lembrar os bons velhos tempos, sendo por motivos óbvios uma situação de grande satisfação e elevado regozijo, a saber: o “Funchalense 5”, da ENM, vindo do Caniçal para Lisboa e o “Madeirense 3” da ENM/ Boxlines, vindo da Praia da Vitória para sair com destino a Ponta Delgada. A Transinsular também está igualmente representada com os navios “Sete Cidades”, chegado procedente das Velas (ilha de S. Jorge), estando esperado partir para Ponta Delgada e ainda o “Ponta São Lourenço”, que esteve recentemente em Viana do Castelo e que julgo possa estar a carregar cimento para a Praia da Vitória.
Estão também em porto diversos navios portugueses, a lembrar os bons velhos tempos, sendo por motivos óbvios uma situação de grande satisfação e elevado regozijo, a saber: o “Funchalense 5”, da ENM, vindo do Caniçal para Lisboa e o “Madeirense 3” da ENM/ Boxlines, vindo da Praia da Vitória para sair com destino a Ponta Delgada. A Transinsular também está igualmente representada com os navios “Sete Cidades”, chegado procedente das Velas (ilha de S. Jorge), estando esperado partir para Ponta Delgada e ainda o “Ponta São Lourenço”, que esteve recentemente em Viana do Castelo e que julgo possa estar a carregar cimento para a Praia da Vitória.
E o pior…
Para começar, hoje voltou a ser um dia fechado por denso manto de nevoeiro, a partir das 11 horas da manhã, mantendo-se irritantemente localizado até ao final da tarde. Começou a levantar coincidindo com a partida do “Azura”, como mostram as imagens, a lembrar um navio fantasma apesar das enormes dimensões deste novo clássico turístico.
Para começar, hoje voltou a ser um dia fechado por denso manto de nevoeiro, a partir das 11 horas da manhã, mantendo-se irritantemente localizado até ao final da tarde. Começou a levantar coincidindo com a partida do “Azura”, como mostram as imagens, a lembrar um navio fantasma apesar das enormes dimensões deste novo clássico turístico.
O "Viseu" da Naveiro Line
E para terminar lembro a presença em porto do cargueiro “Viseu” da empresa Naveiro, que está arrestado por motivo de dificuldades financeiras da companhia. O navio encontra-se em Leixões faz algum tempo, tendo descarregado uma partida de sucata, que havia carregado em Warrenpoint.
Nestes casos convém alertar a falta de condições em que se encontra a tripulação deste navio e lamentavelmente de todos os outros, que estão em iguais circunstâncias, devido à falta de pagamento dos salários e mais grave ainda a muito limitada escassez de alimentos e combustível primário a bordo, contribuindo em larga escala para indesejáveis comportamentos depressivos, ainda que justificados.
Parece revelar-se de extrema oportunidade confrontar o governo e muito principalmente o digníssimo Presidente da Republica, lembrando-lhe o discurso recente sobre a necessidade obrigatória duma frota nacional a navegar, neste momento a exigir urgentemente apoio estatal, para evitar que a marinha mercante portuguesa possa a curto prazo ser apontada como uma pilha de destroços flutuantes, ou um qualquer outro adjectivo ainda mais deprimente.
E para terminar lembro a presença em porto do cargueiro “Viseu” da empresa Naveiro, que está arrestado por motivo de dificuldades financeiras da companhia. O navio encontra-se em Leixões faz algum tempo, tendo descarregado uma partida de sucata, que havia carregado em Warrenpoint.
Nestes casos convém alertar a falta de condições em que se encontra a tripulação deste navio e lamentavelmente de todos os outros, que estão em iguais circunstâncias, devido à falta de pagamento dos salários e mais grave ainda a muito limitada escassez de alimentos e combustível primário a bordo, contribuindo em larga escala para indesejáveis comportamentos depressivos, ainda que justificados.
Parece revelar-se de extrema oportunidade confrontar o governo e muito principalmente o digníssimo Presidente da Republica, lembrando-lhe o discurso recente sobre a necessidade obrigatória duma frota nacional a navegar, neste momento a exigir urgentemente apoio estatal, para evitar que a marinha mercante portuguesa possa a curto prazo ser apontada como uma pilha de destroços flutuantes, ou um qualquer outro adjectivo ainda mais deprimente.
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