Recordações de um outro tempo!
A única imagem com os gémeos lado a lado
O "Olympic" à esquerda e o "Titanic" à direita
Postal ilustrado - minha colecção
O "Olympic" à esquerda e o "Titanic" à direita
Postal ilustrado - minha colecção
A 1ª notícia referente ao naufrágio
(in jornal "O Comércio do Porto", de 17 de Abril de 1912
(in jornal "O Comércio do Porto", de 17 de Abril de 1912
Mais notícias referentes ao naufrágio
(in jornal "O Comércio do Porto", de 18 de Abril de 1912
(in jornal "O Comércio do Porto", de 18 de Abril de 1912
Imagem do paquete inglês "Lusitania"
Photoship.Uk
Photoship.Uk
Imagem do paquete inglês "Mauretania"
Photoship.Uk
Photoship.Uk
Como é fácil perceber, há sempre uma história por detrás de um mito. Principalmente se esse mito se chamou “Titanic” e se deu a entender, que nunca existiu outro navio maior e melhor, construído dentro dos mesmos parâmetros de elegância, conforto e velocidade. A realidade por sua vez aponta no sentido inverso!
A concorrência feroz entre as duas maiores companhias de navegação inglesas; a Cunard e a White Star Line; a “flamula azul” que caracterizava o navio mais veloz a atravessar o atlântico; a oferta de excelência em termos de alimentação e habitação e o menor tempo a utilizar nas viagens, deram origem aos dois gémeos “Olympic” e “Titanic”, da White Star, para rivalizar com os seus mais directos competidores: o “Lusitania” e o “Mauretania”, da companhia Cunard.
As principais diferenças entre os quatro navios era indiscutivelmente o tamanho, que servia apenas para dar a entender a grandiosidade de cada uma das empresas e a natural capacidade de transportar a cada viagem, um maior número de passageiros. Pode portanto concluir-se que o “Titanic”, tendo sido o último dos quatro a ser construído, em 1912, superiorizava-se em luxo e modernidade em relação aos anteriores; o “Olympic” fora construído em 1911, enquanto que o “Lusitania” e o “Mauretania”, já existiam desde 1907. E logicamente foi também o maior de todos eles, na esperança de poder ser também o mais rápido, situação que as circunstâncias do desastre impediram de confirmar.
Todavia, a exemplo do “Olympic”, que conseguiu médias de velocidade na ordem das 21,5 milhas por hora, permite supor que o “Titanic” deveria atingir uma velocidade idêntica, portanto muito inferior às 24,5 milhas por hora, conseguidas por ambos os navios da Cunard.
De todos eles o mais rápido foi o paquete “Mauretania”, durante uma travessia do atlântico em 1909, viajando à velocidade de 26,6 milhas por hora, unindo a Inglaterra aos Estados Unidos no período de 4 dias, 10 horas e 51 minutos, quando regra geral a viagem demorava cerca de 5 dias.
Por todos estes motivos deve ser entendido o naufrágio do “Titanic”, como uma vítima do progresso e da necessidade de obter logo de início um resultado surpreendente, para ultrapassar em velocidade os valores apresentados pelos seus rivais e ser o novo detentor da “flamula azul”. Essa questão, que certamente orgulharia a companhia que representava, terá sido pois a principal razão, que muito insensatamente levou a ser ignorado o aviso de icebergs, durante a viagem, perfeitamente comum na época do sinistro.
A concorrência feroz entre as duas maiores companhias de navegação inglesas; a Cunard e a White Star Line; a “flamula azul” que caracterizava o navio mais veloz a atravessar o atlântico; a oferta de excelência em termos de alimentação e habitação e o menor tempo a utilizar nas viagens, deram origem aos dois gémeos “Olympic” e “Titanic”, da White Star, para rivalizar com os seus mais directos competidores: o “Lusitania” e o “Mauretania”, da companhia Cunard.
As principais diferenças entre os quatro navios era indiscutivelmente o tamanho, que servia apenas para dar a entender a grandiosidade de cada uma das empresas e a natural capacidade de transportar a cada viagem, um maior número de passageiros. Pode portanto concluir-se que o “Titanic”, tendo sido o último dos quatro a ser construído, em 1912, superiorizava-se em luxo e modernidade em relação aos anteriores; o “Olympic” fora construído em 1911, enquanto que o “Lusitania” e o “Mauretania”, já existiam desde 1907. E logicamente foi também o maior de todos eles, na esperança de poder ser também o mais rápido, situação que as circunstâncias do desastre impediram de confirmar.
Todavia, a exemplo do “Olympic”, que conseguiu médias de velocidade na ordem das 21,5 milhas por hora, permite supor que o “Titanic” deveria atingir uma velocidade idêntica, portanto muito inferior às 24,5 milhas por hora, conseguidas por ambos os navios da Cunard.
De todos eles o mais rápido foi o paquete “Mauretania”, durante uma travessia do atlântico em 1909, viajando à velocidade de 26,6 milhas por hora, unindo a Inglaterra aos Estados Unidos no período de 4 dias, 10 horas e 51 minutos, quando regra geral a viagem demorava cerca de 5 dias.
Por todos estes motivos deve ser entendido o naufrágio do “Titanic”, como uma vítima do progresso e da necessidade de obter logo de início um resultado surpreendente, para ultrapassar em velocidade os valores apresentados pelos seus rivais e ser o novo detentor da “flamula azul”. Essa questão, que certamente orgulharia a companhia que representava, terá sido pois a principal razão, que muito insensatamente levou a ser ignorado o aviso de icebergs, durante a viagem, perfeitamente comum na época do sinistro.
Sem comentários:
Enviar um comentário