Naufrágios de 1871
(2ª Parte)
(2ª Parte)
No mapa dos naufrágios ocorridos nas costas do continente do reino e nas ilhas dos Açores, durante o ano de 1871, emitido pela 1ª Repartição do Ministério da Fazenda, sob a responsabilidade da secretaria de estado dos negócios da marinha e ultramar, assinada pelo Visconde da Praia Grande, a 24 de Abril de 1872 e inserida no Diário do Governo Nº 101, pág. 684, de 6 de Maio de 1872, encontra-se uma relação onde consta parte dos acidentes marítimos no país, que agora se encontra em estudo, para posterior publicação no blog, como segue:
= Departamento Norte – Porto e Aveiro =
28 de Novembro de 1871:- O iate português “Santa Maria”, de 93,038 m3, encalhou na praia de Azurara, em Vila do Conde, por se encontrar alquebrado. Os 6 tripulantes salvaram-se num pequeno bote, supostamente pertencente à palamenta da embarcação.
14 de Dezembro de 1871:- O iate português “Bom Jesus dos Navegantes”, de 89,000 m3, afundou-se arrombado sobre as pedras da ponta sul do paredão do porto de Aveiro. Todos os tripulantes foram salvos por duas catraias guarnecidas com ancorotes e viradores.
19 de Dezembro de 1871:- O iate português “Estrela do Dia”, de 80,000 m3, naufragou após encalhe na coroa do sul do banco, a 600 metros da barra de Aveiro, quando procurava entrar no porto, sob más condições de tempo e mar. Todos os tripulantes se salvaram, supostamente através de meios próprios.
14 de Dezembro de 1871:- O iate português “Bom Jesus dos Navegantes”, de 89,000 m3, afundou-se arrombado sobre as pedras da ponta sul do paredão do porto de Aveiro. Todos os tripulantes foram salvos por duas catraias guarnecidas com ancorotes e viradores.
19 de Dezembro de 1871:- O iate português “Estrela do Dia”, de 80,000 m3, naufragou após encalhe na coroa do sul do banco, a 600 metros da barra de Aveiro, quando procurava entrar no porto, sob más condições de tempo e mar. Todos os tripulantes se salvaram, supostamente através de meios próprios.
= Departamento Centro – Lisboa =
2 de Julho de 1871:- O patacho inglês “Cynthia”, de 155,000 m3, encalhou próximo do porto de Peniche, por se encontrar com água aberta. Todos os tripulantes se salvaram, tendo para o efeito recorrido à lancha do próprio navio.
24.08.1871:- O Vapor inglês “Lunefield”, naufragou no cabo da Roca, por motivo de forte nevoeiro. A tripulação foi resgatada do navio, por meios disponibilizados pelo vapor “Lusitano”.
28 de Agosto de 1871:- A barca austríaca “Figlia Alexandra”, afundou-se a cerca de 5.000 metros da costa, com água aberta, quando se encontrava a noroeste de Peniche. Todos os tripulantes se salvaram, tendo para o efeito recorrido à lancha do próprio navio.
24.08.1871:- O Vapor inglês “Lunefield”, naufragou no cabo da Roca, por motivo de forte nevoeiro. A tripulação foi resgatada do navio, por meios disponibilizados pelo vapor “Lusitano”.
28 de Agosto de 1871:- A barca austríaca “Figlia Alexandra”, afundou-se a cerca de 5.000 metros da costa, com água aberta, quando se encontrava a noroeste de Peniche. Todos os tripulantes se salvaram, tendo para o efeito recorrido à lancha do próprio navio.
= Departamento Sul – Vila Nova de Portimão =
3 de Março de 1871:- A escuna inglesa “Margaret Meguear”, de 105,000 m3, deu à costa na praia de Cacela, em Portimão, debaixo de forte temporal. Os 6 tripulantes a bordo salvaram-se através de processo não determinado.
12 de Agosto de 1871:- O brigue francês “Irene”, encalhou junto a terra na praia da Bordeira, em Lagos, por motivo de incêndio na carga de mineral, que transportava. Todos os tripulantes se salvaram, tendo para o efeito abandonado o navio na lancha de bordo.
12 de Agosto de 1871:- O brigue francês “Irene”, encalhou junto a terra na praia da Bordeira, em Lagos, por motivo de incêndio na carga de mineral, que transportava. Todos os tripulantes se salvaram, tendo para o efeito abandonado o navio na lancha de bordo.
= Departamento Açores – Ponta Delgada =
13 de Novembro de 1871:- O vapor espanhol “Canarias”, de 1.421,000 m3, naufragou a 50 metros da baía da praia, na ilha de Santa Maria, com água aberta. Salvaram-se 116 tripulantes e passageiros nos escaleres do navio, registando-se todavia 1 vitima mortal no sinistro.
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