n/m “ Mistral “
Registo em Londres, Inglaterra
2008 - ??
Registo em Londres, Inglaterra
2008 - ??
O "Mistral" na doca 2 Norte em Leixões
Foto (c) José Modesto, Leça da Palmeira
Foto (c) José Modesto, Leça da Palmeira
Armador : H. Moje em t/c à Maersk Line, Copenhaga
Construtor : Sietas, Neuenfeld, Alemanha, 02.2008
Arqueação : Tab 9.981 to > Porte 11.254 to
Cpmts.: Ff 134,40 mt > Pp 125,99 > Boca 22,50 mt
Máquina : Alemanha, 2007 > 1:Di > Veloc. 18,5 m/h
Construtor : Sietas, Neuenfeld, Alemanha, 02.2008
Arqueação : Tab 9.981 to > Porte 11.254 to
Cpmts.: Ff 134,40 mt > Pp 125,99 > Boca 22,50 mt
Máquina : Alemanha, 2007 > 1:Di > Veloc. 18,5 m/h
Este magnifico porta-contentores, procedente de Casablanca, escalou Leixões no dia 9 p.p., na sua segunda passagem pelo porto durante o ano corrente. Teria sido uma visita perfeitamente normal, se na manhã do dia seguinte, durante a manobra de saída, com destino a Roterdão, não tivesse ocorrido a bordo um “black out”, provavelmente no sistema eléctrico, que levou o navio a guinar para estibordo, embatendo lateralmente contra o cais da doca 2 Norte, sem, contudo, fazer grandes estragos.
A feliz ausência de embarcações no local da colisão, levou a proa do navio a empurrar um dos guindastes por uma dezena de metros, mantendo-se este altivamente em pé e supostamente dentro do respectivo carril. Depois, foi o passar cabos a terra para a ancoragem de emergência, detectar e reparar a avaria, formalizar os protestos e colocar o P&I (Seguradora do Armador) à disposição das Autoridades, para o que desse e viesse. Findos os trâmites legais, o porta-contentores, volvidas algumas horas, reiniciou a passagem para o Norte, com os habituais votos de boa viagem.
Este acidente, foi, naturalmente, muito comentado e presenciado por largo número de pessoas que se encontravam a passar pela ponte móvel e que temeram que o navio continuasse a sua marcha desgovernada; os observadores seguramente não ganharam para o susto.
Por isso lembro, podia ter sido muito pior!
A feliz ausência de embarcações no local da colisão, levou a proa do navio a empurrar um dos guindastes por uma dezena de metros, mantendo-se este altivamente em pé e supostamente dentro do respectivo carril. Depois, foi o passar cabos a terra para a ancoragem de emergência, detectar e reparar a avaria, formalizar os protestos e colocar o P&I (Seguradora do Armador) à disposição das Autoridades, para o que desse e viesse. Findos os trâmites legais, o porta-contentores, volvidas algumas horas, reiniciou a passagem para o Norte, com os habituais votos de boa viagem.
Este acidente, foi, naturalmente, muito comentado e presenciado por largo número de pessoas que se encontravam a passar pela ponte móvel e que temeram que o navio continuasse a sua marcha desgovernada; os observadores seguramente não ganharam para o susto.
Por isso lembro, podia ter sido muito pior!
1 comentário:
Por volta de 1968, o vapor Brasileiro LILY, 108m/3.883tb, quando desandava,auxiliado pelos rebocadores VANDOMA e MONTALTO, a fim de atracar à doca nº 2 Sul do porto de Leixões, por qualquer avaria de máquina, ganhou bastante marcha, indo, estrondosamente colidir de proa na muralha, apesar dos esforços dos rebocadores para o evitar, sofrendo danos graves na roda de proa, que o obrigou a permanecer cerca de 10 dias, para reparações e por uma unha negra não embateu num guindaste. Felizmente o cais sofreu apenas estragos de pouca monta. (Ver crónica MESTRE MOURA no Blogue NAVIOS Á VISTA).
Também em 1998, o n/m Singapurês ENIF, 157m/11.267tb, quando sem a presença física de piloto da barra, devido à greve daqueles profissionais portuários, demandava a doca nº 2 do porto de Leixões, cuja manobra era orientada pelo mestre de um dos rebocadores, que transmitia ao capitão do navio na ponte, tendo como intérprete um empregado da agência consignatária, foi colidir com o cabeço da daquela doca, sofrendo alguns danos. Por muito conhecimento da área portuária e competência do mestre do rebocador, este não está na ponte de comando do navio para melhor avaliar a situação, como sucede com os pilotos, que na altura da greve foram enxovalhados do pior pelo governo. Mais acidentes não ocorreram, porque os poucos navios movimentados eram conduzidos por capitães já veteranos com grande experiência do porto de Leixões.
Saudações marítimo-entusiásticas
Rui Amaro
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