O palhabote “ Rio Coura “
1920 - 1925
1920 - 1925
O palhabote "Rio Coura" na ria de Aveiro
Foto do Arquivo Digital de Aveiro
Foto do Arquivo Digital de Aveiro
A imagem encontrada no sítio do Arquivo Digital de Aveiro, mostra-nos o navio eventualmente a sair do porto, a reboque dum galeão da pesca da sardinha, com um precioso carregamento de sal, durante o ano de 1921. Porque se tratava de uma embarcação recente, estaria numa das suas primeiras viagens ao serviço da cabotagem nacional e internacional, que se repetiram durante mais 4 anos, até à mudança de nome em 1925.
Foi seu proprietário o armador Caminhense Francisco Odorico Dantas Carneiro, por encomenda ao construtor Manuel Ferreira Rodrigues, em Caminha, que o deu por terminado no decorrer do ano de 1920. Registado no porto de Caminha, tinha de arqueação bruta 103,00 toneladas e liquida 88,24 toneladas. O comprimento entre perpendiculares era 28,86 metros, de boca 6,60 metros e 2,90 metros de pontal.
Em 1925, após venda à sociedade Possidónio Gonçalves Covão & Irmão, de Viana do Castelo, o navio foi registado com o nº 82 na praça de Viana, mudando o nome para “ Covão Iº “, mantendo-se a navegar mais 4 anos. Perde-se por encalhe, provavelmente por motivo de nevoeiro, a sul do porto de Casablanca, em Marrocos, no dia 3 de Junho de 1929.
Foi seu proprietário o armador Caminhense Francisco Odorico Dantas Carneiro, por encomenda ao construtor Manuel Ferreira Rodrigues, em Caminha, que o deu por terminado no decorrer do ano de 1920. Registado no porto de Caminha, tinha de arqueação bruta 103,00 toneladas e liquida 88,24 toneladas. O comprimento entre perpendiculares era 28,86 metros, de boca 6,60 metros e 2,90 metros de pontal.
Em 1925, após venda à sociedade Possidónio Gonçalves Covão & Irmão, de Viana do Castelo, o navio foi registado com o nº 82 na praça de Viana, mudando o nome para “ Covão Iº “, mantendo-se a navegar mais 4 anos. Perde-se por encalhe, provavelmente por motivo de nevoeiro, a sul do porto de Casablanca, em Marrocos, no dia 3 de Junho de 1929.
1 comentário:
O velame e a fumaça e a brisa fresca do quamdrante norte está-lhe a dar um bom andamento, pior é se o destino é para Caminha, a navegar à bolina, com tanto triangulo, devia ser uma eternidade, mas chegava ao destino e demandava a barra do Minho à vela, o que não deveria ser nada fácil.
Ao vapor chama-lhe traineira do cerco ou simplesmente traineira, porque o galeão ou cerco apenas possuia o mastro de vante e era mais usado lá para os "Sules".
Saudações maritimo-entusiásticas
Rui Amaro
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