terça-feira, 13 de outubro de 2015

História trágico-marítima (CLXVI)


O naufrágio do iate “Maria Augusta”

Vapor (?) carvoeiro encalhado
Esta manhã encalhou na Ponta da Rana, o iate “Maria Augusta”, que vinha do Porto com um carregamento de carvão.
Os rebocadores foram em seu auxílio, salvando a tripulação.
O barco considera-se perdido.
(In jornal “Comércio do Porto”, sexta, 18 de Novembro de 1927)

Desenho sem correspondência ao texto

Características do palhabote-motor construído em aço
“Maria Augusta”
1918-1927
Nº Oficial: 496-D - Iic: H.F.D.N. - Porto de registo: Lisboa
Armador: Sociedade de Pescarias Júpiter, Lda., Lisboa
Construtor: Gebr. Verstokt, Martenshoek, Holanda, 1897
ex “Adelaar”, Martenshoek, Holanda, 1897-1912
ex “Maria Augusta”, Magalhães Filho, Viana, 1912-1924
Arqueação: Tab 188,84 tons - Tal 137,35 tons
Dimensões: Pp 31,50 mts - Boca 6,90 mts - Pontal 3,12 mts
Propulsão: 1:Di - 2:Ci - 23 Nhp
Equipagem: 8 tripulantes

Apresentaram-se hoje no Instituto de Socorros a Náufragos os tripulantes do iate “Maria Augusta”, que encalhou na Ponta da Rana.
Pelo mesmo Instituto foram-lhes concedidas passagens para as terras da sua naturalidade e um subsídio pecuniário.
O iate vinha carregado de carvão das minas de S. Pedro da Cova.
(In jornal “Comércio do Porto”, sexta, 18 de Novembro de 1927)

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