Hoje foi dia de São Navio...
É verdade. Há muito tempo que não se via semelhante agitação marítima, tanto em Leixões como em Ílhavo, reflexo do muito apreciado “Sea Festival”, que já encheu os cais do porto de Aveiro, com muitas centenas de curiosos e interessados em visitar os veleiros ali ancorados. Logicamente fez-se notar a presença dos habitantes locais, mas foi notado igualmente a presença de razoável número de estrangeiros, entre os quais com origem na vizinha Espanha.
O "Aurora" à chegada ao porto de Leixões
O "Aurora" atracado no novo terminal de cruzeiros
Começando pelo princípio, lembro ter repetido hoje a escala em Leixões do navio de cruzeiros “Aurora”, da empresa P&O Cruises, vindo procedente do porto de Corfu. Este paquete, que na minha opinião é dos mais elegantes da frota, apesar de ser também um dos que se encontra à mais tempo ao serviço da companhia, está registado nas Bermudas, desloca 76.152 tons de arqueação bruta e tem 270 metros de comprimento. Deixou o porto durante a tarde, tendo seguido viagem com destino a Southampton.
Começando pelo princípio, lembro ter repetido hoje a escala em Leixões do navio de cruzeiros “Aurora”, da empresa P&O Cruises, vindo procedente do porto de Corfu. Este paquete, que na minha opinião é dos mais elegantes da frota, apesar de ser também um dos que se encontra à mais tempo ao serviço da companhia, está registado nas Bermudas, desloca 76.152 tons de arqueação bruta e tem 270 metros de comprimento. Deixou o porto durante a tarde, tendo seguido viagem com destino a Southampton.
A "Sagres" à chegada ao porto de Leixões
A "Sagres" durante a atracação no cais da doca norte
Seguiu-se a chegada do navio-escola “Sagres”, ex “Albert Leo Schlageter”, na Marinha Alemã e ex “Guanabara”, ao serviço da Marinha do Brasil. Chegado a Lisboa em 23 de Janeiro de 1962 e incorporado na Marinha Portuguesa nesse mesmo ano, comemora em 2012 o cinquentenário ao serviço da Marinha Portuguesa, motivo que traz o navio a Leixões, em pleno clima de festa.
O navio apresenta-se com armação do tipo barca, dispõe para navegar de uma área velica com 1.935 m2 e tem igualmente um motor diesel que assegura uma velocidade na ordem das 9 milhas por hora. Desloca 1.869 toneladas (máximo), tem 89,50 metros de comprimento e 12 metros de boca. A guarnição é normalmente composta por 10 oficiais, 19 sargentos e 134 praças, podendo ainda alojar 80 alunos candidatos a futuros oficiais. Está previsto regressar a Lisboa na próxima segunda-feira.
O navio apresenta-se com armação do tipo barca, dispõe para navegar de uma área velica com 1.935 m2 e tem igualmente um motor diesel que assegura uma velocidade na ordem das 9 milhas por hora. Desloca 1.869 toneladas (máximo), tem 89,50 metros de comprimento e 12 metros de boca. A guarnição é normalmente composta por 10 oficiais, 19 sargentos e 134 praças, podendo ainda alojar 80 alunos candidatos a futuros oficiais. Está previsto regressar a Lisboa na próxima segunda-feira.
O navio "Lord Nelson" a navegar
Foto da Jubilee Sailing Trust
Foto da Jubilee Sailing Trust
O "Lord Nelson" atracado no cais norte de Leixões
Está também no porto a galera inglesa “Lord Nelson”, construída inicialmente no estaleiro de James W. Cook, em Wivenhoe, Essex, tendo sido posteriormente terminada por Vosper Thornycroft’s, de Woolston, Southampton, encontrando-se a navegar desde 1984. Pertence à frota da Jubilee Sailing Trust e efectua viagens de cruzeiro a operar no mercado britânico, contemplando o embarque de pessoas com alguns tipos de deficiência, para o qual está devidamente equipada.
Arma em galera, utiliza 18 velas com uma área velica de 1.024 m2, conseguindo obter uma velocidade na ordem das 10 milhas. Utiliza também dois motores auxiliares a diesel com 260 Bhp, assegurando uma velocidade de 8 milhas por hora. Desloca 368 toneladas de arqueação bruta, tem 54,70 metros de comprimento f.f. e 9 metros de boca. Deverá sair do porto nos próximos dias com destino a Lisboa.
Quanto ao Sea Festival que decorre nas instalações do porto de Aveiro, muito embora ainda não tenham chegado todos os navios ali aguardados, é já enorme a agitação à volta deste muito louvável evento. Além da presença dos navios tradicionalmente obrigatórios em Ílhavo, por terem participado nas campanhas da pesca ao bacalhau, o “Creoula”, o “Santa Maria Manuela” e o “Polynesia - Argus”, são também muito visitadas a Barca “Mir” da Marinha Russa, a barca “Dar Mlodziezy” da Marinha da Polonia, a barca “Guayas” da Marinha do Equador e ainda o veleiro inglês de menores dimensões, o “Pelican of London”.
Está portanto absolutamente garantido um excelente fim-de-semana náutico, a que se alia um agradável conjunto de diversas actividades culturais, recreativas e desportivas.
Está também no porto a galera inglesa “Lord Nelson”, construída inicialmente no estaleiro de James W. Cook, em Wivenhoe, Essex, tendo sido posteriormente terminada por Vosper Thornycroft’s, de Woolston, Southampton, encontrando-se a navegar desde 1984. Pertence à frota da Jubilee Sailing Trust e efectua viagens de cruzeiro a operar no mercado britânico, contemplando o embarque de pessoas com alguns tipos de deficiência, para o qual está devidamente equipada.
Arma em galera, utiliza 18 velas com uma área velica de 1.024 m2, conseguindo obter uma velocidade na ordem das 10 milhas. Utiliza também dois motores auxiliares a diesel com 260 Bhp, assegurando uma velocidade de 8 milhas por hora. Desloca 368 toneladas de arqueação bruta, tem 54,70 metros de comprimento f.f. e 9 metros de boca. Deverá sair do porto nos próximos dias com destino a Lisboa.
Quanto ao Sea Festival que decorre nas instalações do porto de Aveiro, muito embora ainda não tenham chegado todos os navios ali aguardados, é já enorme a agitação à volta deste muito louvável evento. Além da presença dos navios tradicionalmente obrigatórios em Ílhavo, por terem participado nas campanhas da pesca ao bacalhau, o “Creoula”, o “Santa Maria Manuela” e o “Polynesia - Argus”, são também muito visitadas a Barca “Mir” da Marinha Russa, a barca “Dar Mlodziezy” da Marinha da Polonia, a barca “Guayas” da Marinha do Equador e ainda o veleiro inglês de menores dimensões, o “Pelican of London”.
O navio-escola "Mir" da Marinha Russa
O navio-escola "Dar Mlodziezy" da Marinha Polaca
"Dar Mlodziezy"
O navio-escola "Guayas" da Marinha do Equador
O veleiro inglês "Pelican of London"
Está portanto absolutamente garantido um excelente fim-de-semana náutico, a que se alia um agradável conjunto de diversas actividades culturais, recreativas e desportivas.
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