O encalhe e naufrágio do iate “ Modêllo “
Nota conforme a notícia publicada
no jornal “O Comércio do Porto”, de 23 de Abril de 1907
no jornal “O Comércio do Porto”, de 23 de Abril de 1907
Também em Ílhavo foi noticiado este naufrágio, como segue:
No último Domingo, 21 de Abril, próximo das 11 horas da manhã, encalhou em frente ao farol de Ílhavo, na barra de Aveiro, o hiate “Modêllo”, da praça do Porto, de que eram mestre e contra-mestre, respectivamente, os Srs. Júlio António da Silva e João Chuvas. O navio que ia a sair a barra, a reboque, como desse em seco, o rebocador deu um esticão na amarreta, para o safar; nisto, porém, a amarreta partiu e o hiate guinou e como o mar estivesse muito bravo foi impelido à praia despedaçando-se, no embate das ondas.
In (Jornal “O Nauta”, Nº 131 de 25 de Abril de 1907)
O iate “Modêllo”, cujo construtor foi ignorado no registo da companhia classificadora, a “Bureau Veritas”, sugere ter sido uma construção da responsabilidade do mestre António Maria Bolais Mónica, no decorrer do ano de 1898.
Foi inicialmente concebido como palhabote, sendo utilizado na cabotagem internacional. Perde ambos os mastaréus em 1905, desde quando passa à classificação de iate, operando na cabotagem nacional. Conforme noticiado pertenceu a uma Sociedade, que teve como sócio maioritário o armador Amândio de Jesus Teixeira, do Porto.
Navegou com as seguintes características:
No último Domingo, 21 de Abril, próximo das 11 horas da manhã, encalhou em frente ao farol de Ílhavo, na barra de Aveiro, o hiate “Modêllo”, da praça do Porto, de que eram mestre e contra-mestre, respectivamente, os Srs. Júlio António da Silva e João Chuvas. O navio que ia a sair a barra, a reboque, como desse em seco, o rebocador deu um esticão na amarreta, para o safar; nisto, porém, a amarreta partiu e o hiate guinou e como o mar estivesse muito bravo foi impelido à praia despedaçando-se, no embate das ondas.
In (Jornal “O Nauta”, Nº 131 de 25 de Abril de 1907)
O iate “Modêllo”, cujo construtor foi ignorado no registo da companhia classificadora, a “Bureau Veritas”, sugere ter sido uma construção da responsabilidade do mestre António Maria Bolais Mónica, no decorrer do ano de 1898.
Foi inicialmente concebido como palhabote, sendo utilizado na cabotagem internacional. Perde ambos os mastaréus em 1905, desde quando passa à classificação de iate, operando na cabotagem nacional. Conforme noticiado pertenceu a uma Sociedade, que teve como sócio maioritário o armador Amândio de Jesus Teixeira, do Porto.
Navegou com as seguintes características:
Nº Oficial: Não tinha - Iic.: H.F.S.L. - Porto de registo: Porto
Construtor: António Maria Bolais Mónica (?), Aveiro, 1898
Arqueação: Tab 137,30 tons - Tal 130,00 tons.
Dimensões: Pp 25,09 mtrs - Boca 7,48 mtrs - Pontal 2,75 mtrs
Propulsão: À vela
Construtor: António Maria Bolais Mónica (?), Aveiro, 1898
Arqueação: Tab 137,30 tons - Tal 130,00 tons.
Dimensões: Pp 25,09 mtrs - Boca 7,48 mtrs - Pontal 2,75 mtrs
Propulsão: À vela
Capitães embarcados: António dos Santos Redondo (1898 até 1903) e Júlio António da Silva (1904 até 1907)
De acordo com a notícia que se explica por si, o navio perdeu-se por encalhe na barra de Aveiro, no dia 21 de Abril de 1907.
De acordo com a notícia que se explica por si, o navio perdeu-se por encalhe na barra de Aveiro, no dia 21 de Abril de 1907.
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