1917 - Certezas incertas!…
A gerência e sócios das pescarias de Viana deliberaram que os seus navios se aprestassem para partir na época própria para os bancos da Terra Nova. Em verdade, não parece de maior, o risco da pesca.
Bem o confirma a última nota, publicada nos jornais, referida ao termo do prazo concedido aos navios de vela para saírem da zona de bloqueio. Ora, como os navios pescadores a não atingem, nem dela se aproximam, é conclusão lógica a que os perigos provindos da guerra os não agravam.
In (Jornal “O Comércio do Porto”, de 6 de Março de 1917)
Brilhante dedução lógica dos responsáveis das pescarias. A frota de Viana navegou para norte e regressou ao seu porto de abrigo, completa e carregada. Infelizmente outros não tiveram a mesma sorte, porque alguém mal formado ou mal informado se esqueceu, que as embarcações tinham de navegar através da zona de bloqueio. Enfim…
Bem o confirma a última nota, publicada nos jornais, referida ao termo do prazo concedido aos navios de vela para saírem da zona de bloqueio. Ora, como os navios pescadores a não atingem, nem dela se aproximam, é conclusão lógica a que os perigos provindos da guerra os não agravam.
In (Jornal “O Comércio do Porto”, de 6 de Março de 1917)
Brilhante dedução lógica dos responsáveis das pescarias. A frota de Viana navegou para norte e regressou ao seu porto de abrigo, completa e carregada. Infelizmente outros não tiveram a mesma sorte, porque alguém mal formado ou mal informado se esqueceu, que as embarcações tinham de navegar através da zona de bloqueio. Enfim…
2011 - Certezas certas!…
Viana do Castelo
Vista parcial da cidade
Vista parcial da cidade
Revi a cidade nos últimos tempos, com o mesmo encanto e a satisfação de sempre. No último Domingo, lá estava o “Gil Eanes” de portas franqueadas à espera de visitantes, tal como a cidade, que se conserva acolhedora desde as minhas primeiras visitas. Paralelamente, tive a oportunidade de verificar, o que lamento, ter encontrado o porto sem movimento, em pleno dia de semana, num período em que seria obrigatório exportar. Dias diferentes, a mesma paisagem, com toda a parafernália portuária à espera de melhores dias...
Optei por não me debruçar sobre o estaleiro, cuja Administração, segundo notícias recentes, quer mandar pessoal para casa, com setenta por cento do vencimento, por falta de encomendas nacionais e internacionais.
Regressei novamente a casa, deslumbrado com a visão duma cidade que merece bem o reconhecimento de capital do Alto Minho. E completamente desolado, pela total ausência da absolutamente essencial agitação marítima.
Optei por não me debruçar sobre o estaleiro, cuja Administração, segundo notícias recentes, quer mandar pessoal para casa, com setenta por cento do vencimento, por falta de encomendas nacionais e internacionais.
Regressei novamente a casa, deslumbrado com a visão duma cidade que merece bem o reconhecimento de capital do Alto Minho. E completamente desolado, pela total ausência da absolutamente essencial agitação marítima.
1 comentário:
As novas modalidades governamentais de gestões portuárias sob a administração de outros portos, certamente dão imagens destas.
O Alto Minho e a cidade de Viana do Castelo não merecem situações destas, e ainda por cima há que portajar a SCUD que serve aquele porto, que infelismente não é servido por caminho de ferro, porque alguns e a inconsciência assim o exigem.
Há que esperar por melhores dias!
Saudações maritimo-entusiasticas
Rui Amaro
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