terça-feira, 20 de outubro de 2009

O navio Nº 108 do Lloyd Brasileiro


O “ Itu “ e / ou “ Almirante Alexandrino “

O paquete "Almirante Alexandrino" em Santos
Postal da colecção de Laire José Giraud

Em Junho de 1917, durante a época coincidente ao 1º grande conflito mundial, o governo do Brasil mandou capturar 45 embarcações Alemãs, que se encontravam refugiadas nos portos brasileiros, para reparação dos prejuízos causados por actos de guerra. Do total dessa frota, 34 navios ; 11 paquetes, 22 cargueiros e 1 veleiro, foram postos à disposição do Lloyd Brasileiro, que os manteve em actividade, durante o período entre 1922 e 1927, funcionando numa base de fretamento continuado.
Os anos de paz e prosperidade vividos no pós-guerra, levaram o governo a propor a compra desses navios pelas empresas de navegação, em 1927, tendo o Lloyd optado pela aquisição de diversas unidades, entre os quais estava incluído o paquete “Itu” (nome de baptismo com origem numa cidade no interior do Estado de São Paulo). Confirmado o negócio, houve desde logo a intenção de rebaptizar o vapor, homenageando um destacado oficial, a título póstumo, o ex-ministro da Marinha Almirante Alexandrino.
Apresentava então as seguintes características :

Nome : “ Almirante Alexandrino “ (P.A.U.C.)
Registo : Rio de Janeiro
Construtor : Reiherstiegs Schiffswerft, Hamburgo, 15.6.1900
ex : “Cap Roca”, Hamburg-Sud., D.G., 1900 até 1914
Refugiado no porto do Rio de Janeiro, desde Agosto de 1914. Capturado a 1 de Janeiro 1917.
ex : “Itu”, Governo Brasileiro, 1917 - 1927
Arqueações : Tab 5.786,00 to > Tal 3.690,00 to > Pm 7.062 to
Cpmts. : Ff 129,50 mt > Pp 125,38 mt > Bc 14,72 mt > Ptl 8,84 mt
Motor do construtor, Hamburgo, 1900 > 1:Qe > 413 Nhp > 12 m/h

Avisos de chegada e partida de Leixões
no jornal "O Comércio do Porto", 5 e 6 de Junho, 1927

Depois de percorrer o périplo europeu, com escalas em Hamburgo, Roterdão, Antuérpia e o Havre, chegou com 3 dias de viagem pela 1ª vez ao porto de Leixões, no dia 4 de Junho de 1927, para efectuar operações de carga, trazendo a bordo 25 passageiros e 4.505 toneladas de mercadoria em transito. Saiu no dia seguinte para Lisboa, onde iniciou a viagem de regresso ao Brasil.
Comemorando a passagem inicial por Leixões, a direcção e os agentes da Companhia, convidaram um alargado número de personalidades da cidade do Porto, merecendo a distinção de notícia de 1ª página no jornal “O Comércio do Porto”, no dia 6 de Junho, cujo relato transcrevemos pelo valor histórico do acontecimento, respeitando a grafia arcaica da época, que só viria a ser alterada posteriormente em 1940.
Em tempo, aproveito para relembrar a importância do encontro promovido pelo director do Lloyd Brasileiro, comandante Cantuária Guimarães e lamentar o facto de ter sido barbaramente assassinado, no Rio de Janeiro, no decorrer desse mesmo ano de 1927.

Jornal "O Comércio do Porto"
Notícia de 1ª página no dia 6 de Junho de 1927

Aproveitando a passagem do seu magnifico paquete «Almirante Alexandrino», - nome que só por si lembra a nobre figura do fallecido ministro da marinha da Republica irmã – pelo porto de Leixões, a direcção da Companhia de Navegação Lloyd Brazileiro, deu, ante-hontem à noite, realisação à ideia de levar a effeito uma festa de confraternização luso-brazileira, em que as nossas auctoridades, commercio, imprensa, etc., podessem avaliar da importancia dos serviços por e’la prestados às relações – espirituaes e commerciaes – dos dois paizes irmãos.
Deve estar satisfeita a direcção do Lloyd Brazileiro e com ella o agente geral da importante companhia em Portugal, snr. A. Pinheiro Guimarães, e o seu considerado representante n’esta cidade snr. João Diogo, pelo exito obtido.
O banquete de ante-hontem a bordo do «Almirante Alexandrino» revelou a todos quantos a elle assistiram, a par do progresso que o Brazil de hoje attingiu, quanto o Lloyd Brazileiro – Companhia que nos dá um exemplo que não soubemos imitar com os nossos lamentaveis T.M.E. – se esforça por aproximar dentro das suas possibilidades as relações entre Portugal e o Brazil, isto é, entre todas as forças marcantes dos dois paizes irmãos.
A fiel execução d’esse programa, que tem hoje já a melhor das realisações, deve-se, em grande parte, aos snrs. A. Pinheiro Guimarães e João Diogo, que n’elle téem posto o melhor da sua esforçada intelligencia.

== *** ==

O «Almirante Alexandrino» - que ante-hontem visitamos pela primeira vez – é um paquete moderno, cheio de conforto, luxuoso, asseado. Por toda a parte se nota a magnifica organisação da Companhia a que pertence.
Do antigo vapor allemão «Cap Roca» a importante empreza brazileira fez, depois de profundas modificações, o magnifico «Almirante Alexandrino» - um transatlantico modelar.
Deslocando 9.600 toneladas, o «Almirante Alexandrino», que sob a bandeira brazileira teve tambem o nome de «Itu», comporta logares para cerca de 700 passageiros, com 1ª classe, 3ª de camarote e 3ª geral. É seu comandante o snr. Tasso Augusto Napoleão e imediato o snr. Lauro Teixeira de Freitas, dois dos mais distinctos officiaes da marinha mercante brazileira. Vindo de Hamburgo, por Roterdão, Antuérpia e Havre, o «Almirante Alexandrino» entrou na sexta-feira de manhã em Leixões. À noite realizou-se o banquete, de que vamos dar leves notas.

Na luxuosíssima sala de jantar de 1ª classe, decorada a primor com flores e bandeiras do Brazil e Portugal, tomaram logar, em pequenas e elegantes mezas, cerca de 100 convidados da direcção do Lloyd Brazileiro : Na mesa de honra, os snrs, Consul do Brazil, o commandante Tasso Napoleão, secretario geral do governo civil, sub-chefe do Estado Maior da 1ª Região Militar e Chefe do Departamento Maritimo do Norte ; nas restantes, auctoridades civis e militares, altas individualidades do commercio, da industria, da finança, imprensa, etc.
Ao iniciar-se o banquete, servido primorosamente e durante o qual reinou o maior enthusiasmo, a orchestra de bordo - distinctos artistas allemães - executou os hynos Portuguez e Brazileiro, saudados com quentes salvas de palmas.
Ao champagne, o distincto commandante Tasso Napoleão pronunciou as palavras seguintes :
- A directoria da Companhia de Navegação «Lloyd Brazileiro», desejando manifestar o elevado apreço que lhe merecem os seus bons amigos do honrado commercio da cidade do Porto, dignou-se conceder-me a honra, de os vêr n’este momento aqui reunidos.
O snr. Commandante Cantuária Guimarães, que é o mais eminente e esforçado dos directores da nossa Companhia, sob cuja administração tem ella progredido, incumbiu-me de apresentar-vos as suas cordeaes saudações e os seus vivos agradecimentos pelo apoio que nos tendes dispensado, e ainda, assegurar-vos que o «Lloyd Brazileiro» não regateará esforços para melhorar os seus serviços, correspondendo à vossa confiança e ao vosso efficaz concurso para a prosperidade da nossa linha Rio - Lisboa - Hamburgo, que acaba de ser augmentada de mais um vapor por mez, e cujo objectivo principal é contribuir para a continuação e desenvolvimento das relações commerciaes entre os nossos dois paizes, que tantos interesses de ordem material e mormente moral, hão de para sempre unir em leal e immorredoura amizade.
Finalizando, agradeço ao snr. consul do Brazil o ter-se dignado comparecer e presidir à nossa festa, às respeitaveis auctoridades aqui presentes, aos dignos representantes da imprensa e a todos os nossos bons amigos, por cuja felicidade levanto a minha taça.
Em seguida, o snr. Adhemar de Mello, illustre consul do Brazil n’esta ciadade, - diplomata cuja obra para uma maior aproximação luzo-brazileira tem já feito sentir beneficos effeitos - leu o seguinte discurso, que os convidados aplaudiram calorosamente :
- Não foi sem grande sentimento de jubilo que recebi a resolução do meu distincto amigo, snr. A. Pinheiro Guimarães, agente geral do Lloyd Brazileiro em Portugal, de offerecer em nome da empreza que tão dignamente representa n’esta grande terra, um jantar, às altas auctoridades, ao commercio e à imprensa. E maior alegria e jubilo tive ainda quando vi o meu modesto nome incluido n’esta justa homenagem de agradecimento, realisada a bordo de uma unidade da marinha mercante da minha Patria. Explica-se perfeitamente a minha alegria pelas affinidades de coração e espirito que mo ligam ao agente geral do Lloyd Brazileiro em Portugal e, ainda, por que esta bella festa dá ensejo a que seja visitado e melhor conhecido um dos barcos da mais poderosa empreza de navegação da America do Sul.
O Lloyd Brazileiro, que servindo como effectivamente serve, a todos os portos do meu paiz, mantem, ainda, carreiras regulares, de carga e passageiros, entre o Brazil, as Americas e a Europa.
Tocam mensalmente em Leixões, nas suas viagens para o Norte e para o Sul, quatro navios. Verificando, de modo crescente, a preferencia dos carregadores para os seus barcos deliberou acertadamente a Directoria do Lloyd Brazileiro augmentar as suas escalas pelos portos portuguezes e, d’esse modo, muito em breve, dois novos navios tocarão normalmente em Leixões e em Lisboa.
Do que é, na realidade, o Lloyd Brazileiro, este bello paquete, que não é dos maiores, ancorado no seio carinhoso das aguas de Portugal, continue uma opulenta mostra.
Na direcção da companhia de navegação encontram-se administradores experimentados, entre os quaes prazeirosamente saliento o Commandante Cantuária Guimarães, official dos mais distinctos da Marinha de Guerra da minha pátria. É e’le o heroe das grandes transformações ultimamente introduzidas, para melhor, n’esta poderosa empreza, que hoje pode competir com qualquer companhia congénere. O trabalho verdadeiramente notavel que vem desenvolvendo está já sendo devidamente apreciado e muito ainda o Brazil pode esperar e reclamar da sua grande inteligencia, da sua formidavel capacidade e patriotismo.
Os commandos das varias dezenas de unidades que constituem a frota do Lloyd foram entregues a officiaes competentes, a marinheiros na verdadeira concepção da palavra e eu desejo deixar aqui registado o meu reconhecimento de brazileiro e funccionario ao Senhor Commandante Tasso Napoleão, pelo muito que vi e pude apreciar a bordo do «Almirante Alexandrino».
Todos vós conheceis, sem duvida, o papel que representam ao desenvolvimento commercial entre patrias differentes as companhias de navegação. De mim, vos direi que n’este terreno, o Lloyd tem contribuido efficazmente para o progresso do Brazil.
E já que falo, aqui, no desenvolvimento commercial, seja-me licito uma apreciação pessoal, nascida do conhecimento que tenho do meu paiz e do que até hoje pude observar em Portugal, minha segunda Patria. É necessario que não se desconheça que existe no Brazil formidavel preferencia para os produtos portuguezes. A concorrencia é grande e se não attingiu, até hoje, felizmente, essa preferencia, isto de fórma alguma poderá significar que a situação continue assim no futuro. Estejamos vigilantes e não nos deixemos seduzir por falsas asserções, phantasticamente prejudiciaes. O consumidor brazileiro é exigente e chega ao ponto de se desinteressar da parte pecuniaria quando deseja obter um bom producto.
Exporte Portugal para o Brazil, como até aqui, mas em maior escala os seus melhores vinhos e a collocação será fácil. Está no interesse do honrado commercio portuguez fazer uma exacta demonstração d’aquillo que realmente produz e em grande quantidade e não será licito acceitarmos, sem estudo, as declarações que véem de lá e que aqui me téem sido varias vezes repetidas de que o vinho de alto preço não interessa ao consumidor brazileiro.
O tempo dirá com quem fica a razão. O Lloyd Brazileiro espera corresponder à confiança que n’elle vem depositando, desde muito, o commercio do Porto, aqui representado brilhantemente pelas suas mais salientes figuras.
Tomo como uma nova demonstração de sympathia e amizade pelo Brazil a vossa presença n’este jantar. Lamento sinceramente que, por motivo de molestia, não possamos contar entre nós a figura insinuante, respeitada e querida de sua exca. o snr. tenente-coronel Nunes da Ponte, governador civil, aqui dignamente representado pelo snr. Dr. Costa Lobo, secretario geral do governo civil. A ausencia do Porto do illustre official a quem o governo da Republica confiou o commando da Região Militar, sua exca. o snr. coronel Craveiro Lopes, priva-nos tambem da satisfação de vel-o incluído entre os convivas. Como seu representante destaco o meu nobre amigo, sua exca. o snr. Capitão Joviano Lopes, chefe do Estado Maior, official dos mais distinctos do glorioso exercito portuguez, disciplinado e disciplinador, homem de grandes qualidades de intelligencia e coração, amigo certo do Brazil.
Vejo, ufano, ainda, entre as mezas que nos rodeiam, figuras respeitaveis da magistratura portugueza, numerosos legitimos representantes do honrado commercio, tendo à frente os illustres directores das associações de classe, todos os chefes e altos funccionarios das repartições officiaes e, ainda, a imprensa do Porto, altamente representada pelos seus maiores expoentes. A essa imprensa, que é um modelo, que aprecia sem apaixonamentos e exaggeros prejudiciaes, todas as occorrencias, vendo em tudo, exclusivamente, a grandeza e o bem estar da patria, o agente geral do Lloyd Brazileiro está effusivamente reconhecido pelas repetidas attenções que sempre recebeu, desde o primeiro dia da sua chegada a Portugal.
- O commercio é o baluarte das companhias de navegação, e o Lloyd Brazileiro, que tanto conforto traz hoje ao coração dos filhos do Brazil ausentes da sua terra, está sinceramente commovido pelo fidalgo acolhimento que tem encontrado em Portugal, a ponto de serem os seus navios os que mais carga recebem d’aqui para o Brazil.
Em nome do agente geral do Lloyd em Portugal e no meu próprio ergo a minha taça pela grandeza de Portugal, pela felicidade de seus grandes mandatarios, pela prosperidade do seu honrado e laborioso commercio e da sua nobre imprensa.
Por Portugal !
Pelo seu governo !
Pelo seu commercio !
Pela sua imprensa !
O snr. capitão Joviano Lopes, distincto sub-chefe do Estado Maior da 1ª Região Militar, fallando em nome do snr. comandante, que alli representava, saudou calorosamente a nação brazileira, que disse ser a continuação da nossa razão historica… Dissertou largamente sobre o Brazil moderno, àcerca da sua literatura, progresso artístico, exercito, marinha, etc.
- O Brazil – disse – perpetuará o nome portuguez se algum dia Portugal desapparecer !
Uma voz brazileira – Nunca !
E o snr. Joviano Lopes com um sorriso de patriota satisfeito pelo áparte d’além atlantico, passou a expôr o que tem sido a administração do Lloyd Brazileiro, deficitaria ainda há poucos annos e já hoje grandemente superada, realizando em três annos uma obra grandiosa devida aos seus gerentes competentíssimos, entre os quaes destacou os nomes do Comandante Cantuária Guimarães e do Dr. Andrade Figueira.
E concluindo :
- Como as mães, as irmãs e as noivas brasileiras ensinarão certamente aos seus filhos, irmãos e noivos os “Luzíadas”, eu saberei ensinar à minha filha um novo poema, esplendoroso, grande – que é o Brazil !
O snr. Ricardo Spratley, illustre presidente da Associação Comercial do Porto, referiu-se à prosperidade do Lloyd Brazileiro e chamou a attenção dos presentes para o que disse reputar um erro económico que, depois da guerra, começou a ser divulgado como remédio para a crise dos povos :
Os paizes devem bastar-se a si próprios – diz-se. O snr. Ricardo Spratley aponta as consequencias contraproducentes que esta theoria acarretaria, porquanto é evidente que as permutas commerciaes entre os paizes deixariam de existir e com ellas desapareceriam quási todas as relações entre os povos.
- O Lloyd Brazileiro – affirma – não teria então razão de existir. Por isso, me permitto chamar a attenção de v. exas. para esse erro económico.
Após algumas considerações do snr. A. Marques de Souza, considerado presidente do Centro Commercial do Porto, o eminente jornalista brazileiro B. Vianna Junior brindou, em elegantes e calorosas palavras, pela mãe-Pátria, por Portugal.
A assistencia, enthusiasmada pela brilhante oração do illustre brazileiro, ergueu-se para o aplaudir e a orchestra repetiu então os hymnos dos dois paizes.
Usaram ainda da palavra os snrs. secretario geral do governo civil e o capitão Joviano Lopes, afirmando este ultimo que o Brazil não foi descoberto por acaso, o que provou, relatando varios factos historicos. Na pessoa de Bazilio Viana o illustre sub-chefe do estado maior saudou, finalmente, a grande imprensa brazileira.
B. Vianna Junior ergueu-se, de novo, emocionado, referindo-se de esta vez ao emerito aviador Gago Coutinho.
- Vai inaugurar-se brevemente - diz - a linha aerea Tolosa - Buenos Ayres, atravez o Atlantico. Sabem quem está traçando o plano d’essa grande empreza? O venerando Gago Coutinho, que lá, no Rio, no seu quarto do Palace Hotel trabalha para a realisação da grandiosa empreza.
Foi, então, uma verdadeira apotheose à amizade luzo-brazileira. Vimos lagrimas em alguns olhos. É que, de facto, os corações de Portugal e do Brazil mais uma vez tinham dado o ósculo de irmãos queridos.

== *** ==

Era de madrugada quando os convivas começaram a retirar de bordo, trazendo inexquecíveis impressões das horas passadas n’essa encantadora festa que o «Almirante Alexandrino» marcará no seu diário como das mais gloriosas para a sua missão.

2 comentários:

kika disse...

Muito obrigada Reinaldo. até esses dias só sabia o nome do navio que trouxe meus avós e pai da Alemanha para o Brasil. Hoje graças a voce e seu amigo Rui conheço toda a história do Almirante Alexandrino.
Não entendo nada de navios, mas sempre tive uma paixão por esse asssunto. Estou escrevendo as memórias da minha família, incluindo as histórias à bordo do navio, a chegada no Brasil e o trabalho na mata virgem.
Você coseguiu enriquecer muito o meu trabalho e eu lhe sou muito grata.

ObrigaDÃO.
Monika

Rui Amaro disse...

Parabéns pelo teu excelente trabalho sobre o ALMIRANTE ALEXANDRINO.
Pois de uma cajadada resolveu-se a informação dada à Dona Monika Ana e o historial daquele paquete, sabendo-se também que fora a sua primeira visita a Leixões, tendo havido uma grande recepção a bordo, às autoridades civis e militares. Além disso no recorte do movimento marítimo, do n/ saudoso diário O COMERCIO DO PORTO, há referencia ao vapor inglês LORD RHONDDA, saído da barra do Douro para o porto galês de Barry Docks a 04/06/1927, que consta de um trabalho meu postado no O PILOTO PRÁTICO DO DOURO E LEIXÕES e aproveitando uma foto enviada há já bastante tempo, postei no NAVIOS À VISTA um novo trabalho intitulado COMO AS COISAS SÃO!
Por tudo isso um muito obrigado pela colaboração.
Saudações marítimo-entusiásticas
Rui Amaro