A traineira “Mazagão” da praça de Matosinhos afundou-se ao largo
de Espinho, após ter sido abalroada pelo navio-patrulha “Dourada”
de Espinho, após ter sido abalroada pelo navio-patrulha “Dourada”
Cerca das 3 horas da madrugada de ontem e ao largo de Espinho, quando a traineira “Mazagão”, de que é proprietário o sr. Francisco do Seixo de Sousa Uva e mestre o sr. Joaquim Caetano Nora (Pequeno), este residente na rua do Godinho, em Matosinhos, quando navegava de Noroeste para Sueste, a vinte braças de fundo e a quatro milhas de terra, foi abalroada, inesperadamente, pelo lado de estibordo, pelo navio-patrulha “Dourada”.
Cortada junto da casa do motor, afundou-se em menos de 15 minutos, provocando grande pânico entre a tripulação, composta por trinta e seis homens. Todos os pescadores foram recolhidos, porém, antes do afundamento da embarcação, não só pela tripulação da “Dourada”, mas, também, por gente do barco “Praia da Luz”, que andava perto. Tentaram, ainda, salvar a rede, mas não foi possível, tendo os pescadores seguido, pouco depois, para Leixões.
A traineira “Mazagão”, que era um barco admirávelmente construído, fizera a primeira safra em 1947, tendo pescado, durante aquele ano 28.865 cabazes de sardinha, no valor de 1.278 contos. O facto de não ter havido vítimas neste sinistro, encheu de júbilo a classe piscatória matosinhense.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, quarta-feira, 3 de Março de 1948
A traineira “Mazagão”, que era um barco admirávelmente construído, fizera a primeira safra em 1947, tendo pescado, durante aquele ano 28.865 cabazes de sardinha, no valor de 1.278 contos. O facto de não ter havido vítimas neste sinistro, encheu de júbilo a classe piscatória matosinhense.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, quarta-feira, 3 de Março de 1948
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