sexta-feira, 23 de julho de 2021

História trágico-marítima (CCCXXI)


O encalhe do lugre “Nossa Senhora da Agonia”, na barra do Douro
À entrada da barra um lugre embateu com uma pedra
Ontem, ao meio da tarde, ao demandar a barra o lugre-motor “Nossa Senhora da Agonia”, próximo da pedra da «Forcada», o leme não obedeceu ao comando, resultando o navio ir embater com a referida pedra, abrindo um rombo no casco, por altura onde se encontra a casa da máquina auxiliar do navio.
Como este possivelmente não aguentasse a distância entre a barra e o ancoradouro na Ribeira, para onde se destinava, em virtude de meter bastante água, fazendo correr o risco do motor ficar inundado, impossibilitando o navio de navegar, resolveram encalhá-lo na praia da Afurada, para ser averiguada a gravidade da avaria, para depois descarregar a carga e procederem à necessária reparação.
O lugre-motor “Nossa Senhora da Agonia” é da praça de Viana do Castelo, tendo chegado ao Douro procedente de Setúbal, com um carregamento de sal, consignado a Artur José Rebelo de Lima, com escritório na rua Infante D. Henrique, no Porto. O navio havia chegado ante-ontem, tendo permanecido em frente da barra, por não poder entrar devido à agitação do mar, pelo que arribou a Leixões, onde aguardou a oportunidade de vir para o Douro.
Este acidente não teve a gravidade que a princípio lhe atribuíram, pois, chegaram a propalar um naufrágio à entrada da barra, pois conseguiu safar-se sem qualquer auxílio. O capitão do lugre, sr. João José Ferreira, vai apresentar o respectivo protesto-de-mar na capitania do Douro, sobre o sinistro em causa.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, sábado, 6 de Novembro de 1937
Foto do lugre "Nossa Senhora da Agonia"
Colecção de João José Teixeira Passos

Características do lugre “Nossa senhora da Agonia” (1º)
1936 - 1940
Armador: Soc. de Navegação Costeira Nª. Srª. da Agonia, Lda.
Construtor: José Maria de Lemos, Aveiro, Maio de 1921
ex “Orion”, Bagão, Nunes & Machado, Aveiro, 1921-1934
ex “Silva Lau”, Amândio Mathias Lau, Aveiro, 1934-1936
Arqueação: Tab 184,40 tons - Tal 118,29 tons
Dimensões: Ff 36.04 mt - Pp 31,74 mt - Bc 8,34 mts - Ptl 3,40 mts
Propulsão: Volund, Dinamarca, 1:V - 2:Ci - 150 Bhp - 9 nós

O naufrágio do lugre nos «Cavalos de Fão»
Naufragou por motivo de encalhe nos «Cavalos de Fão», sob denso nevoeiro, no dia 23 de Agosto de 1940, afundando-se no local com água aberta. Transportava 3.600 sacos de cimento, carregados em Setúbal, consignados a Manuel Martins Branco, de Viana do Castelo.
Os sete tripulantes foram salvos com o auxílio dos serviços de Socorros a Náufragos. Compunham a equipagem, César Martins, mestre, 45 anos; Manuel S. João, contra-mestre, 46 anos; Américo A. Santos, 1º motorista, 26 anos: José Pimenta, 2º motorista, 52 anos; António F. Sousa, 33 anos, e José Pinheiro, 50 anos, marinheiros, todos residentes em Viana do Castelo; e Manuel Graixeiro, de 39 anos, marinheiro, residente em Vila do Conde. O navio era propriedade do Vidal Lourenço Carvalho, sócio da empresa armadora acima referida, mas neste caso em nome individual.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Navios portugueses


O “Chaimite” da Companhia Colonial de Navegação

Lançamento à água do “Nampula” e entrega do “Chaimite”
Realiza-se no fim deste mês, nos estaleiros de Grangemouth, a cerimónia de lançamento à água do novo navio “Nampula”, do qual será madrinha a srª Dª. Ana Leontina da Silva Ramos, esposa do comandante da Marinha Mercante, sr. Júlio da Cruz Ramos, inspector da Comp. Colonial de Navegação, a cuja frota se destina esta unidade.

No dia 25, será entregue à mesma empresa, naqueles estaleiros, o novo navio “Chaimite”, igual ao “Nampula”. São ambos destinados ao serviço de cabotagem na África. Com destino ao “Chaimite” partem hoje, de Lisboa, por via aérea, mais 10 oficiais e tripulantes de diversas categorias, partindo amanhã o resto da tripulação, que há-de trazer o navio para Lisboa, onde está previsto chegar no princípio de Abril.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, terça-feira, 21 de Março de 1950

Nova unidade para a frota nacional
Seguiu ontem para Inglaterra, por via aérea, um grupo de 10 tripulantes, destinados ao navio “Chaimite”, da Comp. Colonial de Navegação, que o mandou construir em estaleiros britânicos e se destina ao serviço de cabotagem. O navio deve chegar ao Tejo em princípios de Abril e a restante tripulação seguirá hoje para Londres.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, quarta-feira, 22 de Março de 1950
Imagem do navio "Chaimite" (cartão postal da C.C.N.)

Características
Armador: Companhia Nacional de Navegação, Lisboa
Nº Oficial: H-389 - Iic: C.S.L.G. - Porto de registo: Lisboa
Construtor: The Grangemouth Dockyard Co., Ltd., Escócia, 1949
Arqueação: Tab 2.043,26 tons - Tal 1.109,31 tons
Dimensões: Ff 90,59 mt - Pp 86,05 mt - Bc 12,86 mts - Ptl 4,45 mts
Propulsão: Aitchison Blair, Ltd. - 2:Te - 2:Ci - 1.750 Bhp

A entrega do navio “Chaimite”
Segundo notícias recebidas em Lisboa, sabe-se que se realizou num estaleiro da Escócia a cerimónia do embandeiramento em português do novo vapor “Chaimite”, construído para a Companhia Nacional de Navegação, dentro do plano de renovação da nossa Marinha Mercante. A nova unidade vem já a caminho do Tejo, onde deve chegar na próxima terça-feira, de manhã.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, Domingo, 2 de Abril de 1950

Chegou ao Tejo o navio “Chaimite”
Ontem, à tarde, chegou ao Tejo, vindo da Escócia, onde foi construído para a Comp. Colonial de Navegação, o novo navio “Chaimite”. O navio desloca 3.597 toneladas, tem capacidade para 3.361 metros cúbicos e mede 87,17 metros de comprimento. Esta unidade faz parte do programa de reorganização da Marinha Mercante, devendo brevemente ser visitada pelo sr. ministro da Marinha.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, sexta-feira, 7 de Abril de 1950

sexta-feira, 9 de julho de 2021

História trágico-marítima (CCCXX)


A traineira “Mazagão” da praça de Matosinhos afundou-se ao largo
de Espinho, após ter sido abalroada pelo navio-patrulha “Dourada”
Cerca das 3 horas da madrugada de ontem e ao largo de Espinho, quando a traineira “Mazagão”, de que é proprietário o sr. Francisco do Seixo de Sousa Uva e mestre o sr. Joaquim Caetano Nora (Pequeno), este residente na rua do Godinho, em Matosinhos, quando navegava de Noroeste para Sueste, a vinte braças de fundo e a quatro milhas de terra, foi abalroada, inesperadamente, pelo lado de estibordo, pelo navio-patrulha “Dourada”.
Cortada junto da casa do motor, afundou-se em menos de 15 minutos, provocando grande pânico entre a tripulação, composta por trinta e seis homens. Todos os pescadores foram recolhidos, porém, antes do afundamento da embarcação, não só pela tripulação da “Dourada”, mas, também, por gente do barco “Praia da Luz”, que andava perto. Tentaram, ainda, salvar a rede, mas não foi possível, tendo os pescadores seguido, pouco depois, para Leixões.
A traineira “Mazagão”, que era um barco admirávelmente construído, fizera a primeira safra em 1947, tendo pescado, durante aquele ano 28.865 cabazes de sardinha, no valor de 1.278 contos. O facto de não ter havido vítimas neste sinistro, encheu de júbilo a classe piscatória matosinhense.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, quarta-feira, 3 de Março de 1948

quarta-feira, 7 de julho de 2021

Navios portugueses - O "Almeirim"


A chegada a Lisboa do navio “Almeirim”

Vindo de Inglaterra, onde foi construído, entrou ontem de manhã no Tejo, o novo navio-motor “Almeirim”, de 9.500 toneladas - que é a 5ª unidade nova encorporada pela Sociedade Geral de Transportes, dentro do programa de reorganização da nossa Marinha Mercante.
O “Almeirim”, que foi saudado com embandeiramento em arco por todos os navios da Sociedade Geral surtos no Tejo, recebeu fora da barra os cumprimentos de um rebocador daquela empresa, no qual seguiam os srs. comandante Guerreiro de Brito, capitão do porto; D. Manuel de Melo, presidente da Sociedade Geral; Jorge de Melo e engº António Lobo, administradores e muitas outras pessoas.
Foto do “Almeirim” (bilhete postal publicado pelo armador)

Características
1948 - 1972
Armador: Soc. Geral de Comércio, Indústria e Transportes, Lisboa
Nº Oficial: H-364 - Iic: S.C.G.U. - Porto de registo: Lisboa, 12.08.1948
Construtor: Bartram & Sons, Ltd., Sunderland, Inglaterra, 1948
Arqueação: Tab 5.289,28 tons - Tal 3.135,81 tons - Porte 9.437 tons
Dimensões: Ff 137,81 mt - Pp 132,08 mt - Bc 17,95 mts - Ptl 8,14 mts
Propulsão: North East Marine Eng., 1:Di - 4:Ci - 4.645 Bhp - 13 nós

Pouco depois da nova unidade atracar ao cais de Alcântara, esteve a bordo o sr. ministro da Marinha, acompanhado pelo seu chefe de gabinete, sr. comandante Celestino Ramos. Percorreu demoradamente todas as dependências do “Almeirim”, em companhia dos directores da empresa armadora e, ao retirar-se, felicitou a Sociedade Geral pela encorporação de mais um navio. A bordo do “Almeirim” vieram de Inglaterra os srs. Melo e Silva, D. José Maria de Melo e Henrique Duarte, todos dirigentes da empresa proprietária do navio.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, quinta-feira, 22 de Julho de 1948

terça-feira, 6 de julho de 2021

História trágico-marítima (CCCXVIII)


Na doca de Santos, abalroaram dois barcos de pesca
ficando um deles com a casa das máquinas alagada
Ontem de manhã, próximo do Frigorifico de Santos, onde costumam atracar os barcos de pesca chegados do alto mar e do Cabo Branco, ocorreu um abalroamento entre o arrastão “Barbosa Barata”, durante a manobra para atracar, e o arrastão “Alvor”, que já se encontrava atracado ao cais. Este arrastão sofreu um rombo à ré, na linha de água, inclinando para bombordo, começando desde logo a meter muita água, ficando meio afundado, com a casa das máquinas alagada, e só não se afundou completamente em virtude dos cabos de amarração, que o prendiam ao cais não terem rebentado.
Quatro tripulantes que estavam na proa do arrastão, gritaram para alertar os restantes que se encontravam a bordo, em número de 23, permitindo dessa forma que pudessem rapidamente saltar para o cais.
O “Barbosa Barata”, que é um arrastão moderno, construído em 1948, nos estaleiros da C.U.F., desloca 700 toneladas e é comandado pelo sr. João Coruja, considerado um capitão muito competente. Hoje, ao entrar na doca, manobrando com a perícia habitual para atracar, percebeu a dada altura que a máquina não engrenou a marcha à ré, por qualquer motivo que se desconhece, e por mais esforços que fizesse, tal como a restante tripulação, não conseguiram evitar que a proa do barco fosse embater com violência no casco do “Alvor”, que adernando, fez com que o mastro da proa fosse de encontro ao edifício do depósito de gelo, abrindo a platibanda do primeiro andar.
Foto do "Alvor" (restosdecolecção.blogspot.com)

O “Alvor” foi construído em 1920 e desloca 300 toneladas. É comandado pelo sr. José Santos Júnior, e pertence à Comp. Portuguesa de Pesca. O “Barbosa Barata”, é propriedade da firma Abílio Santos, Lda., e vinha do Cabo Branco com 95 toneladas de peixe. Ambos os arrastões estão seguros na Mútua dos Armadores da Pesca de Arrasto.
Felizmente, com o auxílio dos Sapadores Bombeiros, ainda conseguiram retirar do arrastão roupas e haveres da tripulação, mas já não puderam esgotar a enorme quantidade de água que se encontrava a bordo. Os rebocadores “Cabo Espichel” e “Cabo de Sines” vão proceder aos trabalhos de salvamento do arrastão afundado, o que será difícil, havendo, contudo, esperança de poder ser salvo. O “Alvor” tinha a bordo 30 toneladas de peixe e havia chegado na passada quarta-feira.
Continuam os trabalhos de salvamento do pesqueiro “Alvor”
Durante o dia de ontem, continuaram junto da doca do Frigorifico de Santos, os trabalhos de salvamento do “Alvor”, há dias ali afundado. Os trabalhos decorrem com o maior êxito, estando o barco já apto a receber os cabos, que dentro de dias irão trazê-lo de novo à superfície.
Fonte: “Jornal “Comércio do Porto”, terça-feira, 4 de Agosto de 1953

O salvamento do barco de pesca “Alvor”
Continuaram, ontem, os trabalhos para o salvamento do “Alvor”, tendo sido já aplicados quatro flutuadores ao casco do barco. Esperam ser possível aplicar mais dois, dentro em breve, entre o navio e o cais. Os trabalhos têm sido difíceis, dada a posição do arrastão.
Fonte: “Jornal “Comércio do Porto”, sábado, 8 de Agosto de 1953

O pesqueiro “Alvor” foi posto a flutuar
O arrastão “Alvor”, que há dias se afundara na doca de Santos, por ter sido abalroado pelo arrastão “Barbosa Barata”, foi ontem à tarde posto a flutuar. Depois de trazido à superfície, foi rebocado para uma doca-seca, a fim de receber as necessárias reparações.
Fonte: “Jornal “Comércio do Porto”, quarta-feira, 12 de Agosto de 1953

domingo, 4 de julho de 2021

A chegada do rebocador "Vandoma" a Leixões


O chefe do distrito assistiu às experiências do novo rebocador
para os serviços da Administração dos portos do Douro e Leixões
Entrou, ontem, ao serviço da Administração dos portos do Douro e Leixões, o novo rebocador “Vandoma”. Para festejar este facto, o rebocador largou do cais da Estiva às 15 horas, levando a bordo os srs. dr. Antão Santos da Cunha, Governador Cívil do Porto, dr. Alexandre Alberto de Sousa Pinto, e engenheiros Nogueia Soares e Henrique Schreck, respectivamente, presidente, vogal, e director-geral da Administração dos portos do Douro e Leixões; os srs. comandantes Raúl Ventura e António da Silva Braga, representantes dos capitães dos portos do Douro e de Leixões; engenheiro construtor naval Raúl da Costa; srs. chefe dos Serviços Marítimos da A.P.D.L., tenente José António da Costa, patrão-mor da capitania do porto do Douro, José Fernandes Tato, piloto-mor da barra do Douro, Joel Monteiro da Cunha, sota-piloto da secção de Leixões, António Vieira, gerente da Sociedade Continental de Representações, etc.
Foto com o rebocador "Vandoma"

Características
Armador: Administração dos portos do Douro e Leixões
Nº Oficial: L276-EST - Iic: C.S.K.U. - Porto de registo: Leixões
Construtor: Tampa Shipbuilding Co., Estados Unidos, 1944
Arqueação: Tab 154,89 tons - Tal 37,71 tons
Dimensões: Pp 24,95 mts - Boca 6,99 mts - Pontal 3,02 mts
Propulsão: Fairbanks, Morse & Co. - 1:Di - 690 Hp - 309 Rpm

Depois de algumas evoluções no rio Douro, provas de velocidade, manobras de leme e de máquina, o “Vandoma” atravessou a barra e navegou para Leixões onde era esperado e foi saudado com os cumprimentos de boas-vindas do estilo pelas unidades da A.P.D.L. e pelos navios ancorados no porto.
A bordo, o sr. presidente do conselho de Administração dos portos do Douro e Leixões, agradeceu a presença do sr. Governador Cívil e das restantes pessoas presentes, que quiseram associar-se à pequena festa, destacando o enorme interesse que tem para os serviços dos portos do Douro e Leixões a entrada em serviço desta bela unidade moderna e potente, e anunciou a próxima vinda de dois outros rebocadores, que com este renovam por completo a antiga frota da Administração e garantem serviço muito mais eficiente, que o enorme desenvolvimento de Leixões reclama.
Falou depois o sr. António Vieira e por último, o sr. Governador Cívil do Porto, que num improviso brilhante manifestou a sua satisfação pelo progresso evendiciado em todos os aspectos da exploração portuária de Leixões, instrumento poderoso do progresso económico do norte do País, fazendo os seus melhores votos de boa fortuna à nova unidade da A.P.D.L.
O novo rebocador tem 700 Hp de força, é equipado com moderna aparelhagem de navegação e destina-se, especialmente, às manobras dos grandes navios na doca de Leixões. É a unidade mais potente de todas quantas, até hoje, tem estado ao serviço dos dois portos.
Fonte: Jornal "Comércio do Porto", quinta-feira, 5 de Maio de 1948

sexta-feira, 2 de julho de 2021

História trágico-marítima (CCCXVII)


O navio grego “Eugenia” naufragou, não se sabendo da tripulação

Em Lisboa foi recebido um rádio do comandante do vapor italiano “Sicania”, dizendo que às 8 horas, na latitude 39ºN e longitude 9º35’W, vira naufragar o navio “Eugenia”, não havendo vestígios da tripulação. Esta comunicação foi feita às autoridades de Marinha. O navio, tanto quanto se sabe, afundou-se próximo das Berlengas, em resultado da colisão com uma mina, que se encontrava à deriva, no dia 15 de Abril.
Imagem do vapor "Foreric" que veio a ser o "Eugenia"

Características
1920 - 1921
Armador: J.B. Culucundis, Piréu, Grécia
Nº Oficial: N/d - Iic: N/d - Porto de registo: Piréu
Construtor: Russel & Co., Ltd., Greenock, Escócia, 1898
ex “Foreric”, Rankin & Blackmore, Greenock, 1898-1916
ex “Foreric”, Egypt & Levant Steam Navigation Co., 1916-1920
Arqueação: Tab 3.974,00 tons
Dimensões: Pp 105,20 mts - Boca 15,20 mts - Pontal 5,50 mts
Propulsão: Do construtor - 1:Te - 3:Ci - 364 Nhp
Equipagem: 24 tripulantes

Segundo um telegrama do Cabo Carvoeiro, parece que a tripulação do vapor “Eugenia” se salvou, porque o vapor belga “Minerva”, que passou ali, vindo do sul, anunciou que ia desembarcar em Peniche a tripulação do navio naufragado.
Fonte: Jornal “Comércio do Porto”, sábado, 16 de Abril de 1921