A Junta de Freguesia de Massarelos, no Porto, tem desde à muitos anos no seu brasão, a representação dum navio bacalhoeiro.
Apesar de ocupar uma posição privilegiada no mapa citadino, com parte alta cobrindo a renovada e moderna área da Boavista, a escolha da imagem recai sobre a beira-rio, local onde era possível apreciar ancorada grande parte da frota bacalhoeira.
Apesar de ocupar uma posição privilegiada no mapa citadino, com parte alta cobrindo a renovada e moderna área da Boavista, a escolha da imagem recai sobre a beira-rio, local onde era possível apreciar ancorada grande parte da frota bacalhoeira.
O brasão de " Massarelos "
Foi nesse mesmo local, que durante muitas décadas funcionou o cais de depósito de madeiras e carvão, possibilitando o abastecimento de veleiros e vapores, além de permitir as habituais operações de carga e descarga dos navios.
E a delegação do Grémio dos Armadores da Pesca do Bacalhau, numa moradia recentemente reconstruída, com a feliz decisão de ter sido preservada a fachada original, com as duas esculturas em pedra, onde se percebem cenas da pesca. Os frigoríficos, armazém onde era acondicionado o peixe descarregado, edifício mal conservado e ainda um dos parques dos Serviços de Transportes Colectivos, hoje o renovado Museu do Carro Eléctrico.
Entre o Bicalho e Massarelos esteve também a funcionar o quadro dos navios da Armada, ancorando os navios de visita à cidade. E a bordo das corvetas “Sagres” e “Estephânia”, foram escolas no norte para muitos alunos marinheiros.
Por ali existiu igualmente um sucateiro, que desfez larga quantidade de navios, tal o caso do submarino inglês, que a imagem documenta em 1º plano.
Praça de chegadas e partidas, só lamento não ter sido incluído na toponímia do lugar, o nome de “Jardim da Saudade”, ao jardim que se estende na marginal, desde o Bicalho até ao Cais das Pedras.
E a delegação do Grémio dos Armadores da Pesca do Bacalhau, numa moradia recentemente reconstruída, com a feliz decisão de ter sido preservada a fachada original, com as duas esculturas em pedra, onde se percebem cenas da pesca. Os frigoríficos, armazém onde era acondicionado o peixe descarregado, edifício mal conservado e ainda um dos parques dos Serviços de Transportes Colectivos, hoje o renovado Museu do Carro Eléctrico.
Entre o Bicalho e Massarelos esteve também a funcionar o quadro dos navios da Armada, ancorando os navios de visita à cidade. E a bordo das corvetas “Sagres” e “Estephânia”, foram escolas no norte para muitos alunos marinheiros.
Por ali existiu igualmente um sucateiro, que desfez larga quantidade de navios, tal o caso do submarino inglês, que a imagem documenta em 1º plano.
Praça de chegadas e partidas, só lamento não ter sido incluído na toponímia do lugar, o nome de “Jardim da Saudade”, ao jardim que se estende na marginal, desde o Bicalho até ao Cais das Pedras.
Bacalhoeiros em Massarelos – foto de autor desconhecido
da esquerda para a direita encontram-se os lugres “Infante de Sagres III”, “Paços de Brandão”, “Ana Maria”, “Senhora da Saúde” e “Aviz”.
da esquerda para a direita encontram-se os lugres “Infante de Sagres III”, “Paços de Brandão”, “Ana Maria”, “Senhora da Saúde” e “Aviz”.
1 comentário:
Reimar
Que nostalgia! Narrativa bem escolhida, a Junta de Massarelos agradece de certeza, e a foto é de finais da década de 40 e no lugar de Sto. António do Vale da Piedade, margem sul, vê-se o Bissaya Barreto, o que sofreu incêndio no Douro e mais tarde foi o São Magayo, Paraiso e como Rio Antuã, levou com outro incêndio em cima e lá se foi para o fundo na Terra Nova. O primeiro lugre é Infante de Sagres Terceiro e não III.
Saudações maritimo-entusiástocas
Rui Amaro
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