D. Diniz
09.10.1261 - 07.01.1325
El Rei D. Diniz, sexto monarca da nossa 1ª dinastia, de acordo com a história que aprendemos nos bancos da escola, está celebrizado como o rei Lavrador, pelo desenvolvimento da agricultura e por ter mandado plantar o pinhal de Leiria. Aprofundando os conhecimentos sobre a vida do soberano, sabemos também ter sido o primeiro rei português alfabetizado, poeta, trovador, não beligerante, apesar de ter sido responsável pela criação da Ordem de Cristo, cujo simbolo, a Cruz, enfeitou as velas das naus dos descobrimentos, tal como ainda hoje a apreciamos nas velas do navio escola Sagres.
Sabe-se agora que o rei D. Diniz foi possuidor de uma forte vocação marítima, sonhando possuir uma grande armada, que viajando pelo mundo traria grandes riquezas para o país. Não o conseguindo em vida, estava plantado o pinhal de onde seria retirada a madeira, com o objectivo de promover a construção naval em Lisboa e nas outras cidades do reino.
Mesmo assim o rei chama ao país construtores navais Genoveses e Venezianos, que dão início à construção naval em Portugal, contudo limitados à experiência de embarações de fundo chato, nunca terão esses barcos a navegar no mar. Fica no entanto provada a extraordinária capacidade dessas embarcações deambularem com considerável volume de carga, em locais de calado muito reduzido, casos da montante dos grandes rios, de rios com fraca corrente, lagos, lagoas e albufeiras. Em comum a todos eles o seu formato esguio e uma prôa levantada, típica dos barcos utilizados nos canais venezianos, a bem conhecida gondola italiana.
Se depressa ficaram espalhados pelo país, descobrindo utilidade até então desconhecida, foram tendo os dias contados, desaparecendo cada vez que se construiam novas pontes. Apesar de tudo podem ainda ser vistos e apreciados na ria de Aveiro. Em Portugal, por força da actividade desenvolvida são conhecidos por moliceiros.
No rio Leça, em Matosinhos
Descendo o rio Tejo, em Sacavém.
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