O cruzador “Vasco da Gama”
Como é sabido, o sr. ministro da Marinha mandou desarmar o antigo cruzador “Vasco da Gama”, por não convir para o serviço da Marinha devido à sua antiguidade e já não corresponder às exigências requeridas como unidade naval e não merecer o fabrico que elas requeriam.
Foi mandado suspender a sua entrega à direcção dos Serviços Marítimos para a venda do casco em hasta pública, pois talvez ainda venha a ser empregue como navio mãe dos navios submersíveis, para servir de aquartelamento das praças dos referidos navios e para a atracação dos mesmos.
(In jornal “Comércio do Porto”, Domingo, 6 de Janeiro de 1935)
Foi mandado suspender a sua entrega à direcção dos Serviços Marítimos para a venda do casco em hasta pública, pois talvez ainda venha a ser empregue como navio mãe dos navios submersíveis, para servir de aquartelamento das praças dos referidos navios e para a atracação dos mesmos.
(In jornal “Comércio do Porto”, Domingo, 6 de Janeiro de 1935)
Cartão postal do cruzador "Vasco da Gama"
Nº 736 - Edição Martins, Lisboa
O casco do antigo cruzador-couraçado “Vasco da Gama”,
foi arrematado em hasta pública por 394 contos
Nº 736 - Edição Martins, Lisboa
O casco do antigo cruzador-couraçado “Vasco da Gama”,
foi arrematado em hasta pública por 394 contos
Na Direcção dos Serviços Marítimos, no Arsenal de Marinha, realizou-se esta tarde a praça, para a venda em hasta pública, dos cascos do antigo cruzador-couraçado “Vasco da Gama” e da canhoneira “Bengo”.
Quanto à “Bengo”, foi verificado haver apenas uma oferta inferior à base de licitação, pelo que voltará, mais tarde, a ser aberta nova praça. Já quanto ao casco do “Vasco da Gama” o leilão esteve muito concorrido por empresas nacionais e estrangeiras.
Presidiu o sr. capitão de mar-e-guerra Teixeira Marinho, director dos Serviços Marítimos, ladeado pelos srs. capitão de fragata António de Campos Navarro, subdirector, e o 1º tenente Alves Pinheiro.
A empresa Barry-Rogglifano-Salles, de Paris, apresentou uma proposta em moeda francesa que dava na nossa moeda cerca de 330 contos, ou seja uma oferta superior à base de licitação, que era de 243.770$00.
Ficou decidido, então, passar a licitação verbal e o duelo travou-se animado e renhido, entre aquela casa francesa e a empresa britânica Turner & Hickman, de Glasgow e as ofertas foram aumentando até 394 contos, oferta da casa inglesa.
Os franceses nesta altura deram-se por vencidos.
O pregoeiro anunciou:
Está arrematado, por 394 contos o casco do antigo cruzador-couraçado “Vasco da Gama” à firma britânica Turner & Hickman.
O arrematante entregou imediatamente 10% da sua oferta como determina o regulamento do leilão. Amanhã deverá entregar mais 25%, devendo a parte restante ser paga no acto da entrega do navio. A documentação referente ao leilão vai ser remetida ao Ministério da Marinha, a fim do ministro se pronunciar e autorizar a venda.
Alguns números que demonstram o valor do casco deste navio: 1.050 toneladas de ferro, 550 toneladas de couraça com 20 cm., de espessura, 20 a 25 toneladas de bronze e 70 toneladas de metais diversos.
Um potente rebocador inglês levará do Tejo para Glasgow o casco do “Vasco da Gama”.
Este vaso de guerra foi construído há 60 anos em Inglaterra.
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta, 15 de Outubro de 1936)
Quanto à “Bengo”, foi verificado haver apenas uma oferta inferior à base de licitação, pelo que voltará, mais tarde, a ser aberta nova praça. Já quanto ao casco do “Vasco da Gama” o leilão esteve muito concorrido por empresas nacionais e estrangeiras.
Presidiu o sr. capitão de mar-e-guerra Teixeira Marinho, director dos Serviços Marítimos, ladeado pelos srs. capitão de fragata António de Campos Navarro, subdirector, e o 1º tenente Alves Pinheiro.
A empresa Barry-Rogglifano-Salles, de Paris, apresentou uma proposta em moeda francesa que dava na nossa moeda cerca de 330 contos, ou seja uma oferta superior à base de licitação, que era de 243.770$00.
Ficou decidido, então, passar a licitação verbal e o duelo travou-se animado e renhido, entre aquela casa francesa e a empresa britânica Turner & Hickman, de Glasgow e as ofertas foram aumentando até 394 contos, oferta da casa inglesa.
Os franceses nesta altura deram-se por vencidos.
O pregoeiro anunciou:
Está arrematado, por 394 contos o casco do antigo cruzador-couraçado “Vasco da Gama” à firma britânica Turner & Hickman.
O arrematante entregou imediatamente 10% da sua oferta como determina o regulamento do leilão. Amanhã deverá entregar mais 25%, devendo a parte restante ser paga no acto da entrega do navio. A documentação referente ao leilão vai ser remetida ao Ministério da Marinha, a fim do ministro se pronunciar e autorizar a venda.
Alguns números que demonstram o valor do casco deste navio: 1.050 toneladas de ferro, 550 toneladas de couraça com 20 cm., de espessura, 20 a 25 toneladas de bronze e 70 toneladas de metais diversos.
Um potente rebocador inglês levará do Tejo para Glasgow o casco do “Vasco da Gama”.
Este vaso de guerra foi construído há 60 anos em Inglaterra.
(In jornal “Comércio do Porto”, quarta, 15 de Outubro de 1936)
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