Inauguração
Depois da cerimónia solene que teve lugar ontem ao fim da tarde, abriu esta tarde as portas ao público em geral, o Museu Marítimo de Esposende. O novo Museu foi criado pelo Fórum Esposendense, através da cedência por parte da Marinha dos andares superiores, no edifício dos Socorros a Náufragos, em plena orla marítima, na margem direita do rio Cávado.
À entrada do Museu somos recebidos por uma magnífica imagem do navio “Esposendense II”, durante o período áureo dos lugres na pesca do bacalhau.
Abre-se a porta de acesso ao Museu e logo ali, um quadro identificativo e um painel explicativo das actividades locais, dão o mote a justificar a forte ligação de Esposende ao mar, lembrando os antigos e afamados estaleiros e as múltiplas facetas marítimas, tais como a pesca costeira e longínqua e a apanha do sargaço, fundamental como adubo empregue no cultivo das terras vizinhas.
Estas imagens mostram outros detalhes do Museu, com diversos modelos de navios, alto-relevo com rostos de pescadores e o sempre lembrado iate “Júlia IIIº” ali construído e empregue na pesca longínqua. Obviamente não podia faltar a indispensável roda do leme, que está muito bem entregue ao timoneiro Fernando Loureiro Ferreira, Presidente do Fórum Esposendense. O aconselhamento técnico do Museu está a cargo do amigo José Felgueiras, face ao elevado conhecimento histórico das artes de pesca e das navegações, quer a nível nacional como internacional.
E para terminar, porque a pesca e as navegações contemplaram a utilização de grande número de marítimos, muitos deles estão agora imortalizados através dos respectivos retratos, nas escadas de acesso à Sala Museu, homenagem da terra aos seus gloriosos pescadores e navegantes.
1 comentário:
Ahoy
Fizeste bem postar esse evento e parabéns a Esposende que agora fica com o seu património mais enriquecido e digno dos maiores louvores. Pena é a barra do Cavado, que outrora teve um movimento marítimo muito apreciável, continuar cada vez mais assoreada e como tal perigosa para os pescadores, que mereciam melhor sorte, e tudo isso porque há certas organizações da defesa de tudo e não sei do que mais, mas que têm os pés bem assentes em terra, e talvez os seus proventos bem certinhos ao fim do mês, uma coisa que os pescadores ainda conseguiram, nem sei se irão um dia conseguir.
Saudações marítimo-entusiásticas
Rui Amaro
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