O naufrágio do rebocador “ Tejo “
Armador: Empresa Nacional de Navegação, Lisboa
Nº Oficial: 373-D - Iic.: H.G.M.S. - Porto de Registo: Lisboa
Construtor: J.P. Rennoldson & Sons, South Shields, 09-1901
ex “Jupiter”, (proprietário não identificado)
Arqueação: Tab 160,90 tons - Tal 1,02 tons
Dimensões: Pp 31,80 mtrs - Boca 6,30 mtrs - Pontal 3,70 mtrs
Propulsão: Motor do construtor - 1:Cp - 2:Ci - 97 Nhp - 8 m/h
Equipagem: 6 tripulantes
Nº Oficial: 373-D - Iic.: H.G.M.S. - Porto de Registo: Lisboa
Construtor: J.P. Rennoldson & Sons, South Shields, 09-1901
ex “Jupiter”, (proprietário não identificado)
Arqueação: Tab 160,90 tons - Tal 1,02 tons
Dimensões: Pp 31,80 mtrs - Boca 6,30 mtrs - Pontal 3,70 mtrs
Propulsão: Motor do construtor - 1:Cp - 2:Ci - 97 Nhp - 8 m/h
Equipagem: 6 tripulantes
Segundo notícias de Vila do Conde, afundou-se procedido de encalhe entre as praias de Vila Chã e Mindelo, devido a avaria na máquina, um rebocador da praça do Porto, que rebocava uma laita (lighter) cuja mercadoria transportada era composta por um importante carregamento de vinhos. A tripulação saltou para um barco de bordo (baleeira), que, voltando-se, originou a morte a dois tripulantes. A laita acabou igualmente por submergir, por ter seguido desgovernada de encontro aos rochedos no local.
In (Jornal “O Século”, de 26 de Setembro de 1918).
Acerca do naufrágio ocorrido no Mindelo, Vila do Conde, que ocasionou duas mortes, acresce informar que pelas 7 horas e meia da tarde do dia 24, o rebocador “Tejo”, vindo de Lisboa, com destino a Bordéus, rebocando uma laita, com um importante carregamento de vinho e conservas, bateu contra o penedo denominado “Aguilhada”, naufragando a laita com a carga, vendo-se os cascos de vinho a boiar. No rebocador vinham 10 homens e na laita 4. Com excepção de 2, que morreram afogados, os restantes salvaram-se com grande dificuldade, devido ao estado do mar, que se encontrava muito agitado. Os mortos foram um 2º piloto e um marinheiro, tendo os cadáveres sido arrojados à praia de Vila Chã. Os pertences dos pobres náufragos, comestíveis, louças, etc. tudo foi roubado após o naufrágio, devido à pouca vigilância das autoridades. A tripulação salva foi acolhida no posto fiscal do Mindelo. Já noite a laita encontra-se encalhada, tendo rebentado larga quantidade de cascos de vinho. Restam esperanças no sentido de ser possível vir a salvar o rebocador.
In (Jornal “O Comércio do Porto”, de 27 de Setembro de 1918).
O rebocador “Tejo”, que se encontrava encalhado na praia da “Aguilhada”, próximo de Vila do Conde, desde o dia 24 de Setembro último, foi posto a flutuar e salvo no dia 20, encontrando-se fundeado no interior da barra de Vila do Conde. Os trabalhos de salvamento foram feitos pelos srs. José Gomes da Silva, capitão da marinha mercante e pelo construtor naval Jeremias Martins Novais, sob a superintendência do sr. capitão Arthur Correia, na qualidade de fiscal marítimo das companhias de seguros.
In (Jornal “O Comércio do Porto”, de 24 de Outubro de 1918).
In (Jornal “O Século”, de 26 de Setembro de 1918).
Acerca do naufrágio ocorrido no Mindelo, Vila do Conde, que ocasionou duas mortes, acresce informar que pelas 7 horas e meia da tarde do dia 24, o rebocador “Tejo”, vindo de Lisboa, com destino a Bordéus, rebocando uma laita, com um importante carregamento de vinho e conservas, bateu contra o penedo denominado “Aguilhada”, naufragando a laita com a carga, vendo-se os cascos de vinho a boiar. No rebocador vinham 10 homens e na laita 4. Com excepção de 2, que morreram afogados, os restantes salvaram-se com grande dificuldade, devido ao estado do mar, que se encontrava muito agitado. Os mortos foram um 2º piloto e um marinheiro, tendo os cadáveres sido arrojados à praia de Vila Chã. Os pertences dos pobres náufragos, comestíveis, louças, etc. tudo foi roubado após o naufrágio, devido à pouca vigilância das autoridades. A tripulação salva foi acolhida no posto fiscal do Mindelo. Já noite a laita encontra-se encalhada, tendo rebentado larga quantidade de cascos de vinho. Restam esperanças no sentido de ser possível vir a salvar o rebocador.
In (Jornal “O Comércio do Porto”, de 27 de Setembro de 1918).
O rebocador “Tejo”, que se encontrava encalhado na praia da “Aguilhada”, próximo de Vila do Conde, desde o dia 24 de Setembro último, foi posto a flutuar e salvo no dia 20, encontrando-se fundeado no interior da barra de Vila do Conde. Os trabalhos de salvamento foram feitos pelos srs. José Gomes da Silva, capitão da marinha mercante e pelo construtor naval Jeremias Martins Novais, sob a superintendência do sr. capitão Arthur Correia, na qualidade de fiscal marítimo das companhias de seguros.
In (Jornal “O Comércio do Porto”, de 24 de Outubro de 1918).
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