domingo, 14 de agosto de 2016

História trágico-marítima (CXCVI)


O naufrágio do rebocador "Rhona"

As notícias publicadas em dois episódios nas páginas da Ilustração Portuguesa, ilustram sem muita necessidade de comentários, o naufrágio do rebocador "Rhona", na barra do Tejo, em local próximo ao farol do Bugio, no final da viagem desde Vila Real de Santo António para Lisboa, onde deveria receber diversas beneficiações. O sinistro ocorreu no dia 9 de Fevereiro de 1923, devido a condições adversas de mar e tempo.
A segunda sequência de imagens sobre o bando precatório realizado dias depois do naufrágio, visando angariar fundos para ser tentado minimizar as enormes carências dos familiares das vitimas, é significativa pelos valores da solidariedade e humanidade demonstrado pela tripulação do salva-vidas, bem como por alguns bombeiros presentes no cortejo, muito provavelmente também eles a viver com imensas dificuldades.

(In "Ilustração Portuguesa", Nº 887, de 17 de Fevereiro de 1923)

Características do rebocador "Rhona"
Armador: Empresa de Minas de S. Domingos
Nº Oficial: N/s - Iic: H.J.M.Q. - Registo: V.R. de Santo António
Construtor: Não identificado, South Shields, Inglaterra, 1897
Arqueação: Tab 182,04 tons - Tal 81,12 tons
Dimensões: Pp 31,85 mts - Boca 6,61 mts - Pontal 2,68 mts
Equipagem: 7 tripulantes

(In "Ilustração Portuguesa", Nº 889, de 3 de Março de 1923)

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