sábado, 23 de março de 2013

“Amavida” e “Queen Isabel”


Inaugurações

"Amavida"

"Queen Isabel"

Julgo que desta vez não estarei enganado, ao dizer que o meio marítimo nesta última sexta-feira estava de perto ou longe, de olhos e ouvidos postos nas notícias das inaugurações dos dois novos brinquedos de luxo, representados no Porto pela empresa Douroazul. Porém, julgo que também não estarei equivocado, se disser que uma boa parte das pessoas presentes no cais de Gaia, para assistir à distância às respectivas cerimónias, estivessem mais interessadas em ver as atrizes Sharon Stone e Andie MacDowell, bem como o cantor Michael Bolton, do que propriamente para apreciar as novas construções.

Pormenor na ré do "Amavida"

Não tenho dúvida também, que as empresas internacionais Amawaterways e a Uniworld, que inteligentemente aderiram ao trafego de cruzeiros de luxo no Rio Douro, tem já a aposta ganha, em função da extensa agenda de reservas asseguradas para os próximos anos, num circuito turístico que engloba cinco zonas consideradas pela Unesco, como Património da Humanidade.

Detalhe lateral do "Amavida"

Convirá simultaneamente dizer, que a Douroazul através do seu administrador, sr. Mário Ferreira, muito tem contribuído para a divulgação da cidade do Porto. As excelentes programações turísticas, que a navegabilidade do rio Douro oferece, permitem perceber da sua capacidade e visão na gestão do património náutico que a empresa já tem disponível.

Pormenor da proa do "Queen Isabel"

E estão igualmente de parabéns os estaleiros da Navalria, de Aveiro, pela construção das duas novas e excelentes unidades, bem como a empresa de móveis Rodrigues, de Rebordosa, Paredes, que se esmeraram na construção do mobiliário colocado a bordo, respondendo com eficiência às exigentes necessidades de bordo.

Detalhe lateral do "Queen Isabel"

A festa, certamente vista ou televisionada por muitos foi seguramente um estrondoso sucesso, reunindo convidados nacionais e estrangeiros, ligados a indiferenciadas áreas de actividade. De lamentar apenas o custo em vista para os futuros cruzeiros fluviais, infelizmente incompatíveis para a maior parte dos nacionais, nestes tempos difíceis de crise no país.

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