Comentário
Imagem Wikipedia
A exemplo das comemorações do Dia Nacional do Mar, celebrado nesta data no Museu Marítimo de Ílhavo e que serviu para atribuir o prémio Octávio Lixa Filgueiras, aos candidatos que apresentaram trabalhos de teor marítimo, seguindo-se a inauguração de uma exposição sobre “Paquetes Portugueses”, aproveito a oportunidade para fazer referência aos comentários jocosos do comediante Bruno Nogueira, através da antena da T.S.F., no passado dia 2 do corrente mês, sobre os navios afundados no Algarve e ainda sobre a pessoa do distinto 2º Tenente da Armada, sr. Jorge Manuel Catalão de Oliveira e Carmo.
No meu caso, em clara oposição à posição tomada por diversas individualidades, algumas das quais a merecer toda a minha admiração, opto por não insultar o sr. Bruno Nogueira, porque sentir-me-ia compelido a mais tarde, ou mais cedo, ter de insultar a maior parte da população portuguesa. Isto prende-se ao facto de ter noção do desconhecimento, ignorância ou desinteresse geral dos portugueses pelos assuntos do mar, quer sejam militares ou civis, permitindo a construção de piadas de gosto duvidoso, a rasar o insulto gratuito, quando uma breve leitura sobre o nome Oliveira e Carmo na Wikipedia, evitaria a insana comparação dum brilhante oficial de Marinha, com o banqueiro Oliveira e Costa.
Entendo e aceito o direito que Bruno Nogueira tem para não gostar da “Popota”, e de se estar a divertir com o brinquedo. Como tudo na vida, são gostos!...
Todavia, antecipo como torpe, a preguiça de não ter averiguado melhor o porquê da escolha dos nomes, que foram seleccionados para baptizar as duas unidades da marinha portuguesa, referidas no texto. É que, por essa mesma preguiça, ou negligência, nego-lhe o direito de tentar vulgarizar essas mesmas escolhas, e simultaneamente, denegrir a extraordinária figura e prestígio de um dos mais respeitados heróis nacionais.
No meu caso, em clara oposição à posição tomada por diversas individualidades, algumas das quais a merecer toda a minha admiração, opto por não insultar o sr. Bruno Nogueira, porque sentir-me-ia compelido a mais tarde, ou mais cedo, ter de insultar a maior parte da população portuguesa. Isto prende-se ao facto de ter noção do desconhecimento, ignorância ou desinteresse geral dos portugueses pelos assuntos do mar, quer sejam militares ou civis, permitindo a construção de piadas de gosto duvidoso, a rasar o insulto gratuito, quando uma breve leitura sobre o nome Oliveira e Carmo na Wikipedia, evitaria a insana comparação dum brilhante oficial de Marinha, com o banqueiro Oliveira e Costa.
Entendo e aceito o direito que Bruno Nogueira tem para não gostar da “Popota”, e de se estar a divertir com o brinquedo. Como tudo na vida, são gostos!...
Todavia, antecipo como torpe, a preguiça de não ter averiguado melhor o porquê da escolha dos nomes, que foram seleccionados para baptizar as duas unidades da marinha portuguesa, referidas no texto. É que, por essa mesma preguiça, ou negligência, nego-lhe o direito de tentar vulgarizar essas mesmas escolhas, e simultaneamente, denegrir a extraordinária figura e prestígio de um dos mais respeitados heróis nacionais.
Estes senhores valem-se da simples razão de serem figuras públicas, e ao possuírem esta arma poderosa, pensam que podem fazer tudo aquilo que lhes passa pela cabeça, inclusive ofender um dos últimos heróis da nossa história contemporânea. Se lhes perguntarem: quem foi Carvalho Araújo? Como ignorantes que são, também não iriam responder correctamente. Merecia que num futuro próximo, não só a Marinha, mas também, os familiares de Oliveira e Carmo, levassem esta criatura às barras do tribunal, afim de ensinarem a esta “juventude rasca”, que não se pode brincar com a honra e a dignidade das pessoas, e muito menos quando se trata de uma figura relevante da nossa história, um bravíssimo marinheiro morto em combate.
ResponderEliminarSaudações marinheiras
Se o comediante tivesse estado no serviço militar naquele tempo ou até alguém lhe tivesse contado certos factos da nossa história...
ResponderEliminaristo é demonstração de pura ignorância, não saber minimamente a nossa história e nem merece mais comentário.